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Por:   •  11/6/2013  •  1.952 Palavras (8 Páginas)  •  374 Visualizações

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RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Após a II guerra mundial a crise internacional do Serviço Social aclamado pelas necessidades de mudança teve como caráter o movimento de reconceituação. Para uma contribuição na superação do subdesenvolvimento, os movimentos libertários da época de 1960 questionavam o capitalismo, que mantinha sobcontrole os trabalhadores para expandir seu capital. Foi então que surgiram reflexões sobre o Serviço Social Tradicional (que era fruto do capitalismo) aclamando por mudanças de atuação. As mazelas causadas pelo capitalismo, a sociedade necessitava de transformações urgentes para as demandas sociais e culturais que vinham surgindo. O Serviço Social buscou vinculações com a política governamental estabelecendo debate.

E conferências em todo o mundo com a finalidade de rever seus conceitos. O questionamento da dominação norte-americana trouxe a ruptura com o Serviço Social tradicional. Um debate coletivo trouxe à tona uma dimensão política da profissão e a grande necessidade de sua reconceituação. Uma nova identidade do Serviço Social nascia constituída de intervenções políticas. Avanços significativos proporcionaram uma disciplina profissional mais organizada.

A erosão do “Serviço Social internacional” na década de 1960 para 1970 teve como questão manifestações e reivindicações contundentes quanto à transformação imediata, um Serviço Social voltado para a América latina. Houve também uma ruptura com o Serviço Social americano com a finalidade de sermos independentes e lutar por uma libertação nacional. Nessa época o desenvolvimento do nosso Brasil requer uma reformulação na metodologia do tradicionalismo, o reconhecimento de políticas urgentes para as problemáticas que esse tempo vinha enfrentando. A crise dessa época fortalecia o setor privado e o capital internacional. Os movimentos de base opuseram-se contra o crescimento acelerado da economia, e seus interesses eram mobilizados por várias classes subalternas, lutando pelos seus direitos de cidadãos. A cidadania era nitidamente negada à sociedade. Repressões, prisões, isolamentos, falta de democracia, suspensão dos direitos constitucionais, censura e perseguição política permitiu que indagações viessem contra o tradicionalismo do Serviço Social. O regime militar na década de 1960 governava e liderava o Serviço Social para que a sociedade fosse amparada no assistencialismo como aparato de caridade.

Em 1964 o governo João Goulart apresentou propostas de reformas para a melhoria de condições à sociedade e um plano de reformas econômicas, porém foi derrubado pelos conservadores capitalistas que não aceitava o socialismo.

Em 1968, a necessidade de aperfeiçoar o Assistente Social no âmbito de sua nacionalidade emergiu como direito. A visão do tradicionalismo conservador era positivista, imperialista e assistencialista. As demandas da época e as condições subalternas da sociedade por conta do poder proliferam grandes manifestações de cunho internacional, porém a ditadura manteve essa reconceituação inconclusa, mas não esquecida. A reconceituação nasceu forte e cresceu forte. Sua base foi um processo de autoconsciência e por consequência permaneceu irredutível.

O serviço social buscou acompanhamento e avaliação no desenvolvimento de ações dentro dos setores populares. Porém a reconceituação foi vetado. Os debates e conferências realizadas pelos Assistentes Sociais deram origem a dois documentos importantes da época: documento de Araxá (1967) e documento de Teresópolis (1970). E como materialização surgiu o documento de BH.

Era um inicio de um Serviço Social radical e político e eficaz em uma esfera amplamente articulada a uma luta pelos direitos dos cidadãos. A profissão buscava coordenar técnica, metodologia e compromisso com a sociedade.

As primeiras escolas de serviço social foram fundadas por grupos cristãos. Predominavam os alunos de classe media e exercício remunerado e com gratificação pessoal. Algumas professoras era de primário.

Em 1980 a reconceituação ganha força contra o tradicionalismo conservador e a qualificação acadêmica é voltada para as ciências sociais e na pesquisa. Hoje o Assistente Social intervém nas políticas públicas de modo a agir diretamente com o indivíduo, famílias, grupos, comunidades e empresas.

Fenomenologia

A fenomenologia trata-se de uma metodologia de aproximação e apreciação daquilo que é seu objeto de pesquisa e estudo. O método fenomenológico vem ao encontro de carências reais no campo da abordagem dos fenômenos trata-se de uma metodologia de aproximação e apreciação daquilo que é seu objeto de pesquisa e estudo. Embora as ciências também estejam na atitude natural.

A atitude se refere de posição contem platina com relação ao mundo ultrapassamos a atitude natural, ou seja, todas aquelas atitudes que reproduzimos no dia-a-dia e chegamos à atitude fenomenológica quando passamos a contempla-los quando colocamos toda essa ação do mundo em “suspensão”, entre aspas, e passamos a observa-la, buscando chegar a ultimo nível, a essência mesma das coisas. E claro que essa atitude não significa sempre encontrar as essências das coisas, mas este seria o seu ultimo objetivo. Esta atitude é também chamada de redução fenômeno lógica, redução que vem do latim “re-ducere”, e um conduzir de volta, uma retenção ou um retraimento.

Correntes Positivistas

O positivismo defende a ideia de que o conhecimento cientifico é a única forma de conhecimento verdadeiro, de acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos validos. O positivismo é voltado também a literatura. Eles sevem como guia pois nos baseamos a partir dos conceitos das mesmas em nossa pratica profissional estas são as tendências que se concretizaram nos trabalhos, ou pesquisas ter uma concepção de vida do homem e do mundo é base indispensável de todo enfoque teórico. E preciso compreender o homem a partir da realidade do mundo em que ele vive e integrar as correntes do pensamento dentro de uma concepção geral a ampla adaptando-as com as necessidades do meio em que vivemos.

O termo positivismo surgiu na historia da filosofia ocidental no século XlX e foi cunhado por Auguste comte para designar uma teoria de conhecimento antigo.

De acordo com Borges o positivismo como filosofia surgiu ligado às transformações da sociedade europeia ocidental na implantação de sua industrialização.

Considerado a maior expressão do pensamento positivista, Comte buscou um novo ponto de vista sobre a ciência, a política

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