Comportamento Humano Oraganizacional

1 INTRODUÇÃO

É sob o olhar de comportamento humano organizacional que analisaremos grupos e equipes de trabalho, mais concretamente sobre a complexidade das características de cada um, conceitos de grupos e de equipes hoje são considerados muito importantes para melhorar a produtividade e a qualidade de vida das pessoas dentro de uma organização.

É objetivo fazer uma analise sobre a diversidade do comportamento humano quando inserido em uma coletividade, indicando as diferenças entre grupos e equipes de trabalho.

Está organizado em dois capítulos. No capitulo um, será abordado os grupos, já no capitulo dois enfatizamos as equipes de trabalho. Nos dois capítulos serão apresentadas as definições e as características dos grupos e equipes de trabalho, destacando a importância deste estudo.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, a referencia é Stephen P. Robbins, destacando os critérios apontados e discutindo elementos do comportamento organizacional em grupos e equipes de trabalho.

2 GRUPOS DE TRABALHO

Segundo Robbins (2005), grupo é um conjunto de duas ou mais pessoas que se agrupam para obterem o mesmo objetivo. Analisando essa definição podemos ainda ver que dentro de uma organização temos grupos formais e informais, sendo o formal determinado pela organização para que ao cumprir as tarefas estipuladas alcancem metas. Já o grupo informal é criado naturalmente dentro do ambiente de trabalho, uma aliança que normalmente ocorre com o convívio diário.

E dentro destes grupos formais e informais subclassificações, com grupos de comando, tarefa, interesse ou amizade.

Grupos de comando são aqueles que são criados pela organização e que os indivíduos que o formam se reportam a um superior imediato, ou seja, um funcionário que se reporta diretamente a um chefe.

Grupos de tarefa são aqueles que também são criados pela organização e que se reúnem para efetuar uma tarefa e não se limitam a responder a um chefe imediato, sendo que podem ultrapassar as relações de comando, podemos dizer que um grupo de comando também pode ser um grupo de tarefa, mas por não responder a um superior imediato o grupo de tarefa nunca será um grupo de comando.

Grupo de interesse não são criados pela organização, mas se reúnem para atingir um objetivo em comum, sendo ou não parte de um grupo de comando ou tarefa.

Já grupo de amizade é aquele que reúne pessoas com características comuns e que vão além do ambiente de trabalho, são criados naturalmente com o convívio. E é de se reconhecer que este grupo influencia diretamente no comportamento de cada individuo dentro da organização.

Então teremos o seguinte esquema:

Figura 1 - Segundo o estudo sobre grupos de Stephen Robbins, temos este esquema para melhor vizualização.

Fonte: Autoria própria.

A maioria das pessoas participam de muitos grupos ao mesmo tempo, porém não temos um motivo único para explicar o por que mas o certo é que se beneficiam de alguma forma com isso.

2.1 Desenvolvimento do Grupos

Geralmente os grupos passam por uma evolução. Segundo Robbins, esta evolução chama-se modelo de cinco estágios de desenvolvimento, ou seja, etapas. Estas cinco etapas são: formação, tormenta, normalização, desempenho e interrupção.

O primeiro estágio é a formação, é o conhecer-se, saber o que é aceitável no grupo, conhecer quem é o líder, neste estágio a incerteza e receios são bem notáveis e se reconhece o fim deste quando cada um reconhece-se como membro do grupo.

Segundo estágio é a tormenta, é quando ao se reconhecer como membro do grupo existe a resistência em relação a liderança ou a alguma imposição, lidar com a individualidade de cada, no inicio, nem sempre é entendível para todos e na maioria das vezes gera conflitos. Ao fim deste estágio estará bem clara a liderança do grupo.

Terceiro estágio é a normalização, é relacionado a harmonia do grupo, quando a proximidade entre os membros se torna mais efetiva, definido qual deve ser o comportamento de cada um, solidificando as expectativas com ênfase no companheirismo.

Quarto estágio é o desempenho, estruturado e funcional o grupo, se esforça para realizar uma determinada tarefa, reconhecendo a importância de cada individuo.

Em grupos de trabalho permanente este quarto estágio será o último, porém como temos os grupos temporários, forças de trabalho, que são criados para a execução de uma determinada tarefa, terá ainda o quinto estágio que é a interrupção. Nesta etapa, o preparo é para findar este grupo e o elevado desempenho já não é a prioridade e sim a conclusão das tarefas. O comportamento de cada membro é diferenciado, uns terão a sensação de dever cumprido, outros de perda, no companheirismo gerado pelo convívio diário.

Mas este não se torna um modelo fixo que deve ocorrer obrigatoriamente para que o grupo alcance a eficácia esperada, e nem que o quarto estágio seja o mais desejável, em muitos casos pela estruturação da empresa, em alguns grupos é possível ver este desempenho sem ser necessário todas essas etapas, em outros pode-se ver até uma regressão de uma etapa para outra.

3 EQUIPES DE TRABALHO

Como no capitulo anterior temos a definição como conjunto de duas ou mais pessoas que se agrupam para