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Compreendo os benefícios da motivação em uma pose

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Por:   •  29/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.148 Palavras (17 Páginas)  •  402 Visualizações

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RESUMO: O presente artigo tem a intencionalidade de contribuir para que o professor tenha conhecimento sobre as possíveis necessidades de motivação, que os alunos dos anos iniciais possam apresentar, e como poderá proceder diante destas situações. Para tanto, pretende-se evidenciar os diversos fatores que podem desencadear essas dificuldades. Serão destacadas algumas condições que poderão ajudar os alunos a terem mais interesse e gosto pelas atividades escolares desenvolvidas e deixar claro o papel que o psicopedagogo exerce na Instituição Escolar frente às dificuldades de aprenduizagem.Nota-se que existe um número expressivo de crianças, que se encontram, muitas vezes, desanimadas em acompanhar o desempenho escolar e que, em muitos casos, esta situação pode levar a criança a deixar a escola com a sensação de

perda e de fracasso, considerando-se sem condições de aprendizagem. Neste sentido, será enfocado o papel fundamental do psicopedagogo neste processo, ressaltando a necessidade de rever sua metodologia, abordagem, conteúdos e currículo, contribuindo para o fortalecimento do interesse e participação dos alunos. Considera-se, assim, que o relacionamento psicopedagogo/professor/aluno influencia o desempenho da aprendizagem, enfatiza-se o papel da afetividade e da motivação nesta relação.

PALAVRAS-CHAVE: Escola-Psicopedagogo-Intervenção-Contribuição

Cabreúva,2013

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1-Licenciada Plena em Pedagogia , Faculdade de Pedagogia Unianchieta (2006) (pós-graduanda em Psicopedagogia Institucional )pelas Faculdades de Pinhais-FAPI/INTERADE-) Email:mcida1993@hotmail.com

2-Mestre Rita Gonçalves, Professora do Programa de Pós –graduação em Psicopedagogia Institucional Email:pospsicopedagogia@fapi-pinhais.com.br

INTRODUÇÃO

Este trabalho construiu-se através de pesquisas bibliográficas e apresenta como objetivo geral refletir e pesquisar a necessidade e a importância da relação motivação e dificuldades de aprendizagem, tendo as intervenções do psicopedagogo como elo, na busca de propiciar uma aprendizagem significativa na educação do aluno.

A motivação, resignificando a aprendizagem do educando dos anos iniciais, é tema deste estudo que tem como finalidade buscar um entendimento sobre os benefícios da motivação na postura adotada pelo educando no desenvolvimento de sua aprendizagem.

Entende-se por motivação o estado de disposição do educando em suas práticas educativas. O professor, sendo um orientador de tais práticas, deverá saber como incentivar o aluno, como elevar sua auto-estima, como dar condições, em sala de aula, para que o educando sinta prazer e entusiasmo pelo estudo.

Um educando motivado terá maior rendimento em seus estudos, superando, inclusive, com maior facilidade os obstáculos de suas dificuldades.

Assim, é importante que os psicopedagogos auxiliem os professores se conscientizem da necessidade da escola oferecer estratégias que possam motivar o educando para prática de seus estudos, o que com certeza refletirá em seu desempenho e interesse pela construção do conhecimento.

Observa-se, no cotidiano escolar, que o ensino passa por dificuldades, havendo necessidades de mudanças na educação, pois há, entre outras constatações, desinteresse dos alunos problemas disciplinares.

O professor deverá ampliar seus conhecimentos para poder resolver os obstáculos encontrados em sua sala de aula.

Assim, convém neste estudo questionar:

- Quais as concepções em torno da motivação escolar?

- Qual a importância da motivação na dinâmica para superar as dificuldades dos educandos nos anos iniciais?

- Como o psicopedagogo poderá intervir no interesse pela aprendizagem?

A motivação facilita sempre a aprendizagem e o desempenho do educando. Sabe-se que o ponto exato em que um impulso começa a interferir na aprendizagem e no desempenho, depende da natureza da tarefa.

1.O QUE SIGNIFICA MOTIVAÇÃO ?

No Mini Dicionário Antonio Olinto da Língua Portuguesa “motivação é a ação de motivar” (2000, p. 584).

Para David McClelland (1953), um motivo é a reintegração e todos os motivos são aprendidos, desenvolvendo-se em decorrência de repetidas xperiências afetivas que se relacionam com determinadas situações e comportamentos. A idéia básica é de que certos estímulos ou situações são fontes de afetos primários.

Os indícios associados a estes estados afetivos ou a troca desses estados tornam-se capazes de estabelecer um estado A, derivado da situação original A, porém não identifica a ela. O indivíduo aprende a dar respostas que maximizem os sentimentos desagradáveis, desenvolvendo, assim, formas de comportamento voltadas para um fim e caracterizando-se por aproximação ou evitação.

Para Darwin (1980) certas ações inteligentes são herdadas. Delas, as mais simples são os reflexos, como o reflexo de sucção dos bebês.

Conforme Darwin “os instintos surgiam através de seleção natural” (apud PUENTE, 1980, p. 17). Pensa-se, usualmente, que os instintos são mais flexíveis do que os reflexos e permitem, assim, um comportamento mais variável.

O conceito mais predominante no campo atual da motivação é o de impulso. Esse conceito foi apresentado em 1918, por Robert S. Woodworth para descrever a “energia” que impele um organismo à ação, em contraste com hábitos que orientam o comportamento numa direção ou outra.

Para Woodworth, “falar não de ‘impulso’, mas de vários ‘impulsos’ diferentes, fome, sede, sexo, etc. Significam, assim, tendências para alcançar ou evitar objetivos determinados” (apud PUENTE, 1980, p. 18).

Em muitos aspectos a idéia de impulsos assemelha-se à de instintos. Contudo, a teoria de impulso foi muito mais aceitável pela maior parte dos psicólogos.

A redução de um impulso pode ser definida por operações tais como o saciar da fome com alimento, a exaustão sexual ou o fim do choque.

Para Cannon,

a lógica da teoria do impulso foi grandemente desenvolvida pelo conceito de homeostase[1]. Segundo esse conceito, um estado de desequilíbrio

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