Comunicação - Cap 2 - Pp22 -38 - ANJE PT ComportamentoOrg.-V11

ADM 09926 - COMunicação organizacional

Prof. Sérgio Robert de Sant’Anna

Ensaio Texto2

Comunicação – Cap 2 – pp22 -38 – ANJE PT ComportamentoOrg.-V11

Aluno Roger Olioza do Nascimento

22/04/2014

O texto2 traz como tema central o processo de comunicação enfocando sua importância para o indivíduo seja em no contexto individual quanto no contexto social, o texto discute também como a comunicação pode ser um problema e como ela também pode ser solução.

Para isso o texto ira conceituar o que é o processo de comunicação, seus elementos constituintes e como esse processo deve ser bem gerido dada a sua importância para a gestão organizacional.

2.1 Conceito:

A comunicação pode ser entendia como a troca de informação simples ou complexa entre um emissor (E) e um receptor (R) e através dessa troca, o E codifica uma mensagem e o R procura descodificá-la atribuindo significados aos vários elementos que compõem a mesma (cf. Kreitner & Kinicke, 1998).

O processo de comunicação é sempre bidirecional, pois mesmo que uma das partes não queira se comunicar este já está comunicando que não quer se comunicar.

Um dos problemas neste processo é a discrepância entre o que o emissor comunica ou deseja comunicar e o que o receptor de fato entende.

2.2. Dimensões essenciais do processo de comunicação

O processo de comunicação se da tanto no âmbito verbal como no não verbal, em determinados momentos o não verbal pode ser mais importante, embora a maior parte do tmpo a ênfase é na comunicação verbal.

2.2.1. O Emissor

O emissor é todo aquele ente que deseja transmitir uma mensagem a um receptor, ele desempenha papel fundamental como estímulo para o início do processo de comunicação, o sucesso da comunicação depende do domínio e clareza na transmissão do conteúdo bem como da correta escolha da forma de transmissão da mensagem (a escolha mais adequada do meio de comunicação).

2.2.2. A Codificação

A codificação nada mais é que a linguagem que o emissor escolhe pressuponde que seja familiar ao receptor, em alguns casos de forma consciente ou não o emissor pode escolher uma linguagem a qual o emissor não domina para que o emissor não consiga decodificar a mensagem, por exmplo usando termos muitos técnicos, que não são de conhecimento do emissor, isso gera ineficiência no processo de comunicação.

Por último, na codificação existem todo um conjunto de comportamentos não verbais cujos significados podem alterar-se em função dos contextos e, para serem correctamente descodificados, é de toda a conveniência que os mesmos possam ser “interpretados e lidos” em função dos contextos onde adquirem significado.

2.2.3. A Mensagem

É necessário entender os objetivos do emissor, para quem se destina, e que efeito espera-se ter no receptor.

Além do conteúdo a mensagem possui forma, tão ou mais importante que o conteúdo em algumas situações.

A comunicação não verbal pode em alguns casos ser mais importante e efetiva que a comunicação verbal.

Em casos onde o receptor sente que possa haver ambiguidade de sentidos na mensagem se faz necessário analisar o contexto físico e psicológico existente entre emissor e receptor.

2.2.4. Seleção de Meio e Canal

O canal ou meio é a forma através da qual a mensagem é transmitida sem a qual a comunicação não ocorre.

Atualmente dispomos de várias formas de fazer chegar a comunicação: sms, mail, fax, telefone, celular, vídeo-conferência, jornais, cartas, correio de voz, etc.

A existência de múltiplos e diferentes canais vai condicionar a natureza dos códigos que podem ser transmitidos através deles (Cunha et al., 2003).

Se para algumas questões ou situações a comunicação escrita é suficiente, outras há em que a comunicação escrita deve ser preterida à comunicação oral, e esta deve ser efectuada pessoalmente e não por intermédio de meios que apenas favoreçam a passagem verbal da comunicação.

Há comunicações em que a componente não verbal é tão ou mais importante para o emissor quer ao nível do uso da mesma quer da apreensão da comunicação que o receptor pode vir a dar.

Clampitt (2001) referido por Cunha et al. (2003) propôs um modelo caracterizado por quatro elementos cuja conjugação dos mesmos vai implicar a resposta a cinco questões:

- os objetivos do emissor são congruentes com os atributos da mensagem pretendida

- as mensagens são adequadas com as características do canal utilizado?

- os objetivos do emissor são compatíveis com o canal utilizado?

- as mensagens são adequadas e compatíveis com as características do receptor?

- O canal é adequado ao receptor?

Pertence ao emissor o ônus da escolha do meio mais adequado para a transmissão da mensagem.

2.2.5. Receptor

É o ente que recebe a mensagem, tem suma importância também, uma escuta ativa torna a recepção mais eficaz, a qualidade como receptor determina a qualidade como emissor.

2.2.6. Descodificação e Criação do Significado

É a tradução feita pelo receptor da simbologia verbal e não verbal, um dos probelmas é a relatividade e subjetividade neste processo em função da leitura que o receptor pode fazer das palavras para evitar isso é importante sempre observar o contexto correto em que tais simbologias estão inseridas.

2.2.7. Feed-back (retroalimentação)

As funções do “feed-back” são múltiplas: favorece a comunicação entre o emissor e o(s) receptor(es), aumenta os potenciais de