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Comunicação Empressarial E Modelo Gestão

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Por:   •  19/5/2013  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  962 Visualizações

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RELAÇÕES DE TRABALHO: A CONTRIBUIÇÃO DOS MODELOS DE

GESTÃO

Resumo

O conceito de trabalho evoluiu ao longo do tempo e juntamente surgiu à necessidade de

criar novos modelos de gestão, onde as relações do trabalho são indispensáveis para o

sucesso organizacional. Essa transição se inicia com a transição do Fordismo para o

Pós-Fordismo. No Pós-Fordismo a contraposição ao paradigma fordista de rigidez e

“engessamento” da produção e da relação entre empregador e empregado gerou a

deteriorização pela “flexibilidade”, e adotou aspectos rejeitados pelo Taylorismo, os

trabalhos manuais e intelectuais ao mesmo tempo. O Pós-Fordismo, começa com o

surgimento de um regime chamado Toyotismo, que se baseia em atender o nível da

demanda alcançando projeção global. Entretanto, no Volvismo, adota-se alto grau de

informação e automação buscando a valorização do empregado multifuncional. O

enriquecimento de tarefas ou cargos vai dar condição ao empregado de crescimento

individual. E a Administração Participativa valoriza a capacidade de tomar decisões e

resolver problemas.

Palavras-Chave: Trabalho; Flexibilidade; Qualificação.

1. Introdução

Ao longo da história, o trabalho foi tratado de forma diferente pelos povos e nações. O

endeusamento dos valores do trabalho que vemos hoje é uma concepção recente, fruto

do pensamento moderno. Nas sociedades primitivas, a relação dos homens com a

produção de bens materiais era completamente diferente do que temos hoje. O trabalho

primitivo era diversificado, descontínuo, cessando no momento em que não era mais

exigido, uma vez que não havia a necessidade de uma superprodução estimulada pelo

consumo irrefreável e nem a comercialização dos excedentes de produção. Os povos

tribais trabalham menos e em melhores condições do que nós, mesmo sem todo o

aparato tecnológico que desenvolvemos.

A partir da década de 1970 o Fordismo entrava em declínio. A General Motors

(montadora de automóveis norte-americana) flexibilizou a sua produção e o seu modelo

de gestão. Lançou diversos modelos de veículos, de várias cores e adotou um sistema de

gestão profissionalizado, baseado em colegiados. Com isto a GM ultrapassou a Ford

Company, como a maior montadora do mundo. Após a crise do petróleo e a entrada de

competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a “produção em

massa” entraram em crise e começaram gradativamente a serem substituídos pela

“produção enxuta”, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção

(conhecido como Toyotismo).

A recessão mundial em 1973 e a crescente insatisfação do operariado provocaram

mudanças significativas no modo como a acumulação de capital se processaria, ou seja,

tais mudanças levaram o Fordismo aos seus limites finais, pelo menos nos principais

setores produtivos. A partir de então, iniciou-se a busca por novas soluções que dessem

continuidade ao regime de acumulação de capital. Com isso, surgiram novas relações

sociais na empresa regidas por estratégias produtivas divergentes do regime fordista,

conhecidas como processo de produção flexível.

Os Novos Modelos de Organização do Trabalho romperam basicamente com os

princípios e técnicas tayloristas-fordistas, procurando novos caminhos para agregar a 2

nova massa trabalhadora, pessoas que tinham novos valores. Entre esses novos modelos

podem ser destacados principalmente o Toyotismo e o Volvismo, mas também

propostas de enriquecimento

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