Conceitos De Comunicação Empresarial

Introdução

O que é comunicação empresarial?

Comunicar,significa tornar comum, partilhar conhecimento. A comunicação institucional ou empresarial deve falar com todos os Stakeholders (público que se relacionam de algum modo com uma empresa), possuindo um papel fundamental na empresa.

Comunicação Corporativa Integrada

Conjunto de atividades administrativo-sistêmicas permanente, de caráter estratégico, voltado para seus diferentes públicos, com o objetivo de auxiliar a organização a atingir suas metas, otimizando as relações interpessoais e inter-organizacionais.

Analise da Dupla

A Comunicação Empresarial, permite que a empresa seja analisada como um todo, criando projetos que vão ajuda-la a se posicionar junto ao público (Stakeholders).

Ela defini o que, como, quando e para quem vamos comunicar, esclarece ocorrências , ou seja, eu já deixo um esquema de comunicação pronto caso haja alguma eventualidade, ela auxilia na recuperação e re-posicionamento de uma marca, ajuda a criar vantagens competitivas através de colaboradores estruturados.

Capítulo 1 - Mudanças e Desafios dos Novos Tempos

Nos últimos anos do século XX, o mundo assistiu, perplexo e ao mesmo tempo maravilhado, aos avanços tecnológicos que modificaram o cotidiano de forma inimaginável. As necessidades de mudanças nas formas de gestão são decorrentes da nova economia mundial, que se tornaram visíveis nos paises emergentes no final dos anos 1990, e estão associadas a grandes forcas, como o avanço tecnológico, a globalização e a desregulamentação dos mercados, criando novos comportamentos e desafios. As empresas passaram a se preocupar com questões externas ao ambiente organizacional, pois os clientes estão exigindo cada vez mais qualidade e serviços superiores. Eles percebem menos diferenças reais entre produtos e mostram menos fidelidade as marcas, pois podem obter muitas informações sobre produtos por meio da Internet e de outras fontes, o que permite que comprem de maneira mais racional. Os clientes estão mostrando maior sensibilidade em relação ao preço em sua busca de valor.

De acordo com Costa (2006), essas grandes mudanças ocorrem rapidamente e em todos os ambientes local, nacional e internacional. As novas ondas, tendências e mesmo descontinuidades estão tirando o sono dos nossos dirigentes, executivos, gerentes e responsáveis por empresas e organizações, sem fins lucrativos (ONGs). Fala-se muito de temas aparentemente novos, tais como planejamento estratégico, administração estratégica, ameaças estratégicas, alianças estratégicas e ações estratégicas. Mas, como se poderia resumir, para não-iniciados em administração, esses novos conceitos?

Evolução dos modelos de gestão

Até 1930, as necessidades eram tantas que a forte demanda por produtos não precisava de nenhum esforço comercial. prevalecendo ate o fim da II Guerra Mundial. Esse período foi riquíssimo em inovações, principalmente tecnológico e pode ser considerado o momento em que o conceito de Marketing se volta para as necessidades dos clientes.

Na virada para o século XXI, configura-se uma nova realidade, motivada por grandes mudanças decorrentes da globalização, que criaram novas condutas, novas atitudes e novas necessidades para as pessoas,já não era mais uma questão de conseguir produzir para atender a demanda, mas sim vender o que se produzia, não bastava mais um grande volume de vendas para trazer o lucro para a empresa. Não se pode mais arriscar, é PRECISO que primeiro se saiba quais são as reais necessidades e desejos dos consumidores e, a partir dessa resposta, integrar todos os setores da empresa e do próprio Marketing, em um esforço sinérgico para que se possa obter e servir a demanda, trazendo para a empresa o lucro desejado.

Contudo, o planejamento estratégico orientado somente para o mercado, ou seja, para as necessidades e desejos do consumidor tem se mostrado insuficiente para a criação de valor e vantagem competitiva das empresas em função, principalmente, dos avanços tecnológicos que estreitam distancias e transformam os produtos diferenciados em commodities, exigindo constantes inovações das empresas, tanto em seus produtos e serviços como em modelos de negócios. As empresas passam, então a tomar decisões integradas, tanto com relação ao composto de marketing (preço, produto, comunicação e distribuição) quanto com relação aos processes internos, ou seja, e dada atenção à cadeia de valor como um todo. Essa visão integrada, tanto das atividades de marketing, como das atividades empresariais, e o que se denomina gestão estratégica.

Resumo dos Princípios Básicos de Administração – A evolução da Administração

• O Mecanicismo de Frederick Taylor (virada do Séc. XX)

Taylor desenvolveu estudos a respeito de técnicas de racionalização do trabalho do operário (Administração Científica), defendendo 7 princípios: seleção científica do trabalhador, tempo-padrão, plano de incentivo salarial, trabalho em conjunto, divisão do trabalho, supervisão e ênfase na eficiência.

• As funções gerenciais de Henri Fayol (1916)

Fayol relacionou 14 princípios, estudados de forma complementar ao de Taylor, vistos de outra ótica empresarial (Administração Clássica), são eles: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, unidade de comando, unidade de direção, prevalência dos interesses gerais, remuneração, centralização, hierarquia (cadeia escalar, ordem, eqüidade, iniciativa e espírito de corpo (Esprit de corps).

• A Escola de Relações Humanas de Mayo (1933)

Elton Mayo introduziu uma nova abordagem na solução de problemas de administração, focalizada no processo de motivar os indivíduos para o atingimento das metas organizacionais, os princípios defendidos por Mayo são: integração e comportamento sociais, participação nas decisões, homem social e conteúdo do trabalho.

• A Burocracia de Weber (1919)

Max Weber introduziu o modelo burocrático, em que segue preceitos rígidos e disciplinadores para