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Conclusão De Estagio De Radiologia

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Por:   •  4/8/2014  •  2.049 Palavras (9 Páginas)  •  2.326 Visualizações

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•Efeitos biológicos: minutos-anos, é a resposta natural do organismo a um agente agressor, não constitui necessariamente em doença. Ex: redução de leucócitos.

•Efeitos orgânicos: são as doenças. Incapacidade de recuperação do organismo devido à freqüência ou quantidade dos efeitos biológicos. Ex: catarata, câncer, leucemia.

Efeito Estocástico:

•Leva à transformação celular. Sua causa deve-se a alteração aleatória no DNA de uma única célula que continua a se reproduzir. Quando o dano ocorre em célula germinativa, efeitos genéticos ou hereditários podem ocorrer.

•Não apresenta limiar de dose: o dano pode ser causado por uma dose mínima de radiação. Tumores altamente malignos podem ser causados por doses baixas e outros benignos por doses altas. A severidade é constante e independente da dose;

•A probabilidade de ocorrência é função da dose; •São difíceis de serem medidos experimentalmente, devido ao longo período de latência.

Exemplos: câncer, (leucemia de 5 a 7 anos; tumores sólidos de 15 a 10 anos ou mais), efeitos genéticos.

A severidade de um determinado tipo de câncer não é afetada pela dose, mas sim, pelo tipo e localização da condição maligna. Os resultados até o momento parecem indicar que, em indivíduos expostos, além de câncer e tumores malignos em alguns órgãos, nenhum outro efeito estocástico é induzido pela radiação.

Efeito Determinístico: •Leva à morte celular

•Existe limiar de dose: os danos só aparecem a partir de uma determinada dose.

•A probabilidade de ocorrência e a gravidade do dano estão diretamente relacionadas com o aumento da dose.

•Geralmente aparecem num curto intervalo de tempo; Exemplos: catarata, leucopenia, náuseas, anemia, esterilidade, hemorragia, eritema e necrose.

A morte de um pequeno número de células de um tecido, resultante de exposição à radiação, normalmente não traz nenhuma conseqüência clínica observável. Para indivíduos saudáveis, dependendo do tecido irradiado, nenhum indivíduo apresentará dano para doses de até centenas ou milhares de miliSieverts. Acima de um valor de dose (limiar), o número de indivíduos manifestando o efeito aumentará rapidamente até atingir o valor unitário (100%). Isto decorre das diferenças de sensibilidade entre os indivíduos.

Princípios de radioproteção

JUSTIFICAÇÃO

Os objetivos da proteção contra as radiações são a prevenção ou a diminuição dos efeitos somáticos e a redução da deterioração genética dos povos, onde o problema das exposições crônicas adquire importância fundamental. Considera-se que a dose acumulada num período de vários anos seja o fator preponderante, mesmo que as doses intermitentes recebidas durante esse período sejam pequenas.

As doses resultantes da radiação natural e dos tratamentos médicos com raio X, não são consideradas nas doses acumuladas. Por esse motivo, recomenda-se aos médicos e dentistas que tenham o máximo cuidado no uso dos raios X e demais radiações ionizantes, para evitar exposições desnecessárias.

Assim, qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em relação a outras alternativas e produzir um benefício líquido positivo para a sociedade. Desta forma, a exposição de um paciente às radiações ionizantes estaria justificada, somente após esgotadas todas as possibilidades de diagnóstico clínico ou outro método sem radiação. A vantagem do radiodiagnóstico deve ser maior em comparação com o detrimento que possa ser causado pela radiação ao indivíduo.

OTIMIZAÇÃO

O princípio básico da proteção radiológica ocupacional estabelece que todas as exposições devem ser mantidas tão baixas quanto razoavelmente exeqüíveis (ALARA: As Low As Reasonably Achievable).

Estudos epidemiológicos e radiológicos em baixas doses mostraram que não existe um limiar de dose para os efeitos estocásticos. Assim, qualquer exposição de um tecido envolve um risco carcinogênico, dependendo da radiossensibilidade desse tecido por unidade de dose equivalente (coeficiente de risco somático). Além disso, qualquer exposição das gônadas pode levar a um detrimento genético nos descendentes do indivíduo exposto.

O princípio ALARA estabelece, portanto, a necessidade do aumento do nível de proteção a um ponto tal que aperfeiçoamentos posteriores produziriam reduções menos significantes do que os esforços necessários. A aplicação desse princípio requer a otimização da proteção radiológica em todas as situações onde possam ser controladas por medidas de proteção, particularmente na seleção, planejamento de equipamentos, operações e sistemas proteção. Os esforços envolvidos na proteção e o detrimento da radiação podem ser considerados em termos de custos; desta forma uma otimização em termos quantitativos pode ser realizada com base numa análise custo-benefício.

Definições e siglas da nova norma CNEN

01) Área livre - qualquer área que não seja classificada como área controlada ou área supervisionada.

02) Área supervisionada - área para a qual as condições de exposição ocupacional são mantidas sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias.

03) Área controlada - área sujeita a regras especiais de proteção e segurança, com a finalidade de controlar as exposições normais, prevenir a disseminação de contaminação radioativa e prevenir ou limitar a amplitude das exposições potenciais.

04) Fonte - equipamento ou material que emite ou é capaz de emitir radiação ionizante ou/de liberar substâncias ou materiais radioativos.

05) Grupo crítico - grupo de indivíduos do público, razoavelmente homogêneo em relação a uma determinada fonte ou via de exposição, que seja típico dos indivíduos recebendo as maiores doses efetivas ou doses equivalentes devidas àquela fonte ou via de exposição, conforme o caso.

06) Difratômetro de Raios-X – Equipamento que analisa stress em peças e materiais por meio de difração de raios-X.

07) Espectrômetro de Raios-X - Equipamento que analisa Aços, ferros fundidos, escórias, refratários, ferro-ligas, areias de fundição.

08)

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