Consenso De Washington
Trabalho Universitário: Consenso De Washington. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jfborges • 13/3/2015 • 699 Palavras (3 Páginas) • 550 Visualizações
⦁ Agenda Neoliberal, Consenso de Washington (falar sobre).
⦁ Descentralização industrial: Refere-se à transferência de unidades produtivas e comandos de empresas para microrregiões, ou seja, as empresas buscam regiões menos desenvolvidas distantes das metrópoles e dos grandes centros urbanos. “...O fato de algumas indústrias deixarem de se localizar nos lugares centrais, em si, não significa um quadro de descentralização industrial, mas sim, de dispersão no processo de produção.” O que mostra que as empresas buscam apenas lugares e mudanças que melhores sua produção e aumente sua capacidade de desenvolvimento, mas em questão espacial das instalações principais e da valorização do capital continuam pertencendo a seus lugares de origem.
⦁ Fuga do Sul-Sudeste devido a forças sindicais presentes na região e a busca por melhores condições de produção, buscando também o volume de mão de obra que as regiões do Nordeste ofereciam.
⦁ Atrativos para escolha de Itapetinga espaço geográfico, mão de obra...
Consenso de Whashington
O Consenso de Washington foi a forma como ficou popularmente reconhecido um encontro ocorrido em 1989, na capital dos Estados Unidos. Nesse encontro, realizou-se uma série de recomendações visando ao desenvolvimento e à ampliação do neoliberalismo nos países da América Latina. Essa reunião foi convocada pelo Institute for International Economics, sob o nome de “Latin Americ Adjustment: Howe Much has Happened?”, e envolveu instituições e economistas de perfil neoliberal, além de alguns pensadores e administradores de países latino-americanos.
Em linhas gerais, não foi preconizada nenhuma medida “inédita” durante o Consenso de Washington, que recebeu esse nome do economista John Willianson em função de sua ampla aceitação pelos países da América Latina, exceto, até então, Brasil e Peru. As ideias desse encontro – tidas como um “receituário”, e não como uma imposição – já eram proclamadas pelos governos dos países desenvolvidos, principalmente EUA e Reino Unido, desde as décadas de 1970 e 1980, quando o Neoliberalismo começou a avançar pelo mundo. Além disso, instituições como o FMI e o Banco Mundial já colocavam a cartilha neoliberal como pré-requisito necessário para a concessão de novos empréstimos e cooperação econômica.
O objetivo dos pontos dessa reunião, segundo o próprio John Willianson, era o de “acelerar o desenvolvimento sem piorar a distribuição de renda”. Dessa forma, as recomendações apresentadas giraram em torno de três ideias principais: abertura econômica e comercial, aplicação da economia de mercado e controle fiscal macroeconômico.
Dentre as premissas básicas colocadas no Consenso de Washington, podemos destacar:
a) Disciplina fiscal, em que o Estado deveria cortar gastos e eliminar ou diminuir as suas dívidas, reduzindo custos e funcionários.
b) Reforma fiscal e tributária, em que o governo deveria reformular seus sistemas de arrecadação de impostos a fim de que as empresas pagassem menos tributos.
c) Privatização de empresas estatais, tanto em áreas comerciais quanto nas áreas de infraestrutura, para garantir o predomínio da iniciativa privada
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