Contabilidade De Custo
Trabalho Universitário: Contabilidade De Custo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: samilacaetano • 13/4/2013 • 684 Palavras (3 Páginas) • 384 Visualizações
Princípio do Conservadorismo (ou da Prudência)
Resumo: Este procedimento esclarece acerca do significado do Princípio do
Conservadorismo, bem como aborda a regra, os excessos em sua aplicação e a posição
do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) a respeito desse princípio.
1. A regra do Conservadorismo (ou da Prudência)
Segundo o Princípio (ou Convenção) Contábil do Conservadorismo (ou da Prudência),
em caso de existência efetiva de dúvidas quanto à valoração de ativos, passivos,
despesas, receitas etc., a Contabilidade deve ter bastante cautela e fazer com que se
atribuam dos valores em discussão, os mais conservadores, ou seja, os menores para
os casos dos ativos e das receitas e os maiores para os casos dos passivos e das
despesas.
Essa regra faz com que se tenha como produto final o seguinte: na dúvida sobre o
valor do Patrimônio Líquido de uma empresa, deve prevalecer, para efeito contábil, o
valor menor. Isso não deve, em absoluto, significar que, se houver 1% de chance de o
Patrimônio Líquido da empresa ser de R$ 100,00 e 99% de ser R$ 110,00, devamos
reconhecê-lo por R$ 100,00; deve-se entender que o Princípio da Prudência só pode
ser aplicado nos casos de dúvidas referentes às condições significativas de alteração do
patrimônio da empresa e probabilidade também significativa de ocorrerem essas
alterações.
Trata-se de um princípio difícil de ser discutido mesmo em teoria e talvez dos mais
difíceis de ser efetivamente praticado, pois trabalha com conceitos muito subjetivos
que envolvem capacidade de julgamento, observando-se que só a experiência e o bom
senso contribuem para desenvolver essa capacidade e isso não se aprende nunca em
textos acadêmicos, profissionais ou em quaisquer outras leituras.
2. Alguns excessos na aplicação desse princípio
Sabidamente, em alguns países a regra da prudência tem sido até aplicada de forma
exagerada. Há países em que a adoção do conservadorismo tem sido tão grande que
as demonstrações acabam por provocar efetivas distorções na avaliação dos
patrimônios das diversas entidades contabilizadas.
2.1 Os casos das instituições financeiras e das seguradoras
Esse processo de grande conservadorismo tem sido adotado especificamente para dois
grandes tipos de empresas: as instituições financeiras e as empresas seguradoras.
Há países que explicitamente mencionam que os patrimônios das instituições
financeiras e das seguradoras precisam estar muitíssimo subavaliados por uma
questão de segurança dessas instituições, já que estão entre as mais suscetíveis de
riscos em função de boatos, problemas com seus clientes, com sinistros etc.Nesses países, tem-se admitido, então, que há necessidade de um conservadorismo
para com todos os tipos de instituição, porém
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