Contabilidade Rural

1 INTRODUÇÃO

A Contabilidade Rural é uma área da ciência contábil aplicada às empresas rurais, apresentando um Plano de Contas adequado a produtores rurais que têm produção agrícola e produção pecuária. (MARION, 2007)

Subdivide-se a Contabilidade rural em dois grandes grupos: Agrícola e Pecuária.

Atentaremos especificamente à Contabilidade Agrícola. Os lançamentos contábeis serão adequados a dois grandes grupos de culturas: as culturas temporárias e as culturas permanentes.

As culturas temporárias e permanentes apresentam particularidades que as diferenciam e uma delas é a colheita. Nas culturas temporárias ocorre apenas uma colheita e nas permanentes ocorrem mais de uma colheita.

É importante para o produtor saber em qual cultura é mais rentável investir e para isso tem que analisar todas as variáveis e características de forma coerente para propiciar tal decisão.

Neste trabalho, estudaremos a lucratividade e a rentabilidade do cultivo de produtos da cultura temporária e apresentar quais os maiores benefícios de investir em determinada cultura.

2 METODOLOGIA

A metodologia utilizada pelo grupo para realização do trabalho foi a bibliográfica, tendo em vista pesquisas feitas na internet de artigos e publicações.

Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema.”

E segundo Marconi e Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica “é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. Ela pode ser considerada como primeiro passo de toda a pesquisa científica.”

3 JUSTIFICATIVA

Do ponto de vista acadêmico, espera-se que este estudo seja útil aos colegas do curso, haja vista a riqueza de informações que o assunto possui e principalmente pelas especificidades da Contabilidade Rural, o que difere do que já aprendemos em sala de aula até o momento.

Inclusive, ao ingressarmos no mercado de trabalho futuramente não seremos totalmente leigos no assunto.

E do ponto de vista profissional, será proveito para sanar dúvidas dos produtores rurais que estejam pensando em trocar de cultura para investimento ou empresários que pretendem ingressar no ramo agrícola.

4 PROBLEMATIZAÇÃO

As culturas temporárias e permanente possuem várias peculiaridades que as diferem desde a plantação até a colheita, conforme esclarecemos no trabalho.

Para o produtor rural qual será a cultura mais vantajosa para investimento?

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Identificar se a cultura temporária é mais lucrativa e rentável do que a permanente para o produtor rural.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Alocar as receitas, custos e despesas que possam servir para a efetivação de cálculos através de métodos apropriados;

 Identificar as variáveis de cada cultura para que seja possível a mensuração da lucratividade e rentabilidade.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 Entidades Rurais

Entidades rurais são aquelas que exploram a capacidade produtiva do solo ou da água, mediante extração vegetal, o cultivo da terra ou da água (hidroponia) e a criação de animais.

6.2 Atividades Agrícolas a serem consideradas

As culturas agrícolas dividem-se em:

a) temporárias: a que se extinguem pela colheita, sendo seguidas de um novo plantio; e

b) permanentes: aquela de duração superior a um ano ou que proporcionam mais de uma colheita, sem a necessidade de novo plantio, recebendo somente tratos culturais no intervalo entre as colheitas.

6.3 Diferença entre a Cultura Temporária e Permanente

Segundo ANCELES (2002), a diferença básica entre as duas culturas é que a temporária se extingue pela colheita, sendo seguida de um novo plantio, enquanto que a permanente tem duração superior a um ano ou proporciona mais de uma colheita sem a necessidade de novo plantio, recebendo apenas tratos culturais no intervalo entre as colheitas.

6.3.1 Cultura Temporária

Cultura temporária é aquela sujeita ao replantio após cada colheita, são arrancadas do solo para que seja feito novo plantio (MARION, 2007).

Possuem período de vida muito curto entre o plantio e a colheita, como por exemplo: os cultivos de feijão, legumes, arroz, trigo, etc.

Segundo CREPALDI (1993, p.56) “são consideradas culturas temporárias aquelas sujeitas ao replantio após a colheita com um período de vida curto, normalmente não superior a um ano”. São também chamadas como cultura anual.

Dessa forma, as plantações com prazo inferior a um ano, passam a ser temporárias, entre outras. Mesmo que com mais de uma produção ou colheita nesse prazo. Também são consideradas temporárias aquelas que tenham vida inferior a três anos, normalmente no máximo de 2 anos, desde que produzam uma única colheita.

A cultura temporária é formada por diversos custos, entre eles, sementes, inseticidas, adubos, mão-de-obra, gastos indiretos de produção, entre outros.

6.3.2 Contabilização da Cultura Temporária

Na contabilidade, todos os custos com culturas temporárias são contabilizados no Ativo Circulante, na conta “Culturas Temporárias”, e sub-conta com o nome específico da cultura.

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

Circulante

Caixa