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Contexto Empresarial

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Por:   •  30/9/2013  •  2.536 Palavras (11 Páginas)  •  243 Visualizações

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INTRODUCAO

A contabilidade vem crescendo muito no Brasil não so na area fiscal mas tambem na gerencial, muita técnica, raciocínio lógico, habilidade com números e facilidade de interpretação. Essas são algumas das principais características de um profissional de Ciências Contábeis. O contador pode ser responsavel por varias areas dentro de uma empresa, essas áreas vem se renovando a cada dia e hoje o contador é indispensável dentro de uma empresa. Além dos trabalhos estratégicos realizados pelos contabilistas nas organizações, uma lei determina a obrigatoriedade de sua presença para cuidar das demonstrações financeiras da empresa, daí a explicação do amplo mercado de trabalho. Para ter sucesso nessa área, não basta gostar de números , é preciso saber trabalhar com eles a favor dos negócios. Montar estratégias, impulsionar ações, organizar processos e tarefas, assim fazem do profissional de Contabilidade um integrante importante na tomada de decisões. No estudo que vamos aprofundar adiante descobriremos a importancia da contabilidade nas empresas no que se trata de funçoes administrativas, equilibrio, oferta e demanda de mercado, estrutura de mercado, analise de mercado fonte de recursos e patrimônio.

a) Conceitos de Funções Administrativas:

Henri Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: prever, organizar, coordenar, comandar e controlar (POCCC). Além de Fayol, Frederick Taylor, Henry Ford e Max Weber contribuíram, com teorias, nos primórdios da Administração.

Atualmente, sobretudo, com as contribuições da Abordagem Neoclássica da Administração, em que um dos maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram retrabalhados e são conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC).

Ressalta-se, então, que, destas funções, as que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar e coordenar" que, atualmente, são chamadas apenas de "dirigir" (Liderança).

Henry Mintzberg contesta esta visão da atuação do Administrador, dividida em funções processuais, propondo que este atue, na verdade, exercendo diversos papéis, sendo estes interpessoais (papel de líder, de contato e aquele ligado à imagem de chefe), informacionais (papel de monitor, de disseminador e de porta-voz) e decisionais (papel de empreendedor, de manipulador de distúrbios, de alocador de recursos e de negociador).

Como elo entre os recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao profissional da Administração combinar os meios na proporção adequada, sendo, para isso, necessário tomar decisões constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização dispõe de todos os recursos e a capacidade de processamento de informações do ser humano é limitada. Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de administração.

De acordo com Jucélio Paiva (2011, pág. 12), "Administrar é o processo de dirigir ações que utilizam recursos para atingir objetivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da Administração é seu impacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradas que torna as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos".

Segundo John W. Riegel, "o êxito do desenvolvimento de Executivos em uma empresa é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus Gerentes no seu papel de educadores. Cada superior assume este papel quando ele procura orientar e facilitar os esforços dos seus subordinados para se desenvolverem".

b) Conceito de Patrimônio

O patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, física ou jurídica, que possam ser avaliados em dinheiro. Do ponto de vista contábil, não são considerados os bens, direitos e obrigações que não têm valor econômico, quer dizer, que não podem ser avaliados em moeda. O contabilista pode controlar o dinheiro, os imóveis, as mercadorias, as contas a receber, as dívidas e demais bens, direitos e obrigações avaliáveis economicamente. Todavia, ele não se ocupará das relações familiares ou de amizade, do caráter, da dignidade e de outros valores que não se traduzam em dinheiro. O maior bem de um ser humano é a vida. Entretanto, como não apresenta valor monetário, esse bem não é controlado pela Contabilidade. O patrimônio é composto de elementos positivos e negativos. Os bens e direitos representam o aspecto positivo patrimonial. As obrigações, o aspecto negativo. Ainda que as dívidas superem os bens e direitos, o patrimônio existe. Os bens e direitos formam o ativo. As obrigações, o passivo exigível (ou simplesmente passivo).

• Para D’Áuria (apud PADOVEZE, 2000, p. 49) a “contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativos aos atos e fatos da administração econômica”. Lembre-se que D’Áuria é da escola patrimonialista e, portanto estuda a contabilidade com enfoque no patrimônio das entidades, portanto nesta definição fica claro o patrimônio como ator principal.

• Para Hendriksen, a contabilidade é um processo de comunicação de informação econômica para propósitos de tomada de decisão tanto pela administração como por aqueles que necessitam fiar-se nos relatórios externos.

• Hilário Franco já a conceituava com os seguintes dizeres:

Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e variação, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.

c) Fonte (Origem) de Recursos

O início de uma empresa exige a disponibilização de recursos financeiros para que ela possa se estabelecer, se manter e alavancar o seu crescimento. O empreendedor pode disponibilizar esse capital para a empresa através de seus recursos próprios ou de diversas fontes externas.

Recursos Próprios

O capital próprio é o recurso que o empreendedor tem a disposição, seja por meio de poupança ou bens. Seu uso deve ser priorizado como capital de giro, para suprir o período inicial em que as vendas não superam as despesas.

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