Contexto Empresarial
Trabalho Universitário: Contexto Empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 230909 • 10/10/2013 • 4.751 Palavras (20 Páginas) • 217 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A Administração já estava presente na vida do homem desde os tempos mais remotos, como relatam várias pesquisas de grandes estudiosos, como Fayol, Max Weber, Karl Marx e outros. Aos poucos, o homem sob adaptar suas experiências em teorias mais concretas, de forma a contribuir com o seu sistema financeiro, as teorias administrativas. A Teoria da Burocracia desenvolveu-se na Administração ao redor da década de 1940. A partir desse momento, onde administração já era considerada uma ciência, várias teorias foram elaboradas visando à estabilidade e o crescimento comercial no novo conceito de mercado, que é o que será abordado ao longo deste contexto.
2 DESENVOLVIMENTO
Desde muitos anos atrás a administração já era exercida por grandes obras da antiguidade como as pirâmides do Egito, a Muralha da China, etc. O marco histórico que transformou Administração em ciência foi o surgimento da máquina à vapor e a Revolução Industrial, que necessitou da elaboração de teorias administrativas nesse novo rumo dos negócios.
Um dos primeiros teóricos da Administração foi Taylor, logo seus seguidores Ford, Fayol, Max Ueber entre outros. A palavra Administração vem do latim, que significa direção e minister, subordinação ou obediência; isto é uma atividade realizada por alguém sob o comando de outro.
Megginson et al (1998), conceituam Administração como sendo o trabalho através de recursos humanos, financeiros e materiais a fim de atingir objetivos organizacionais por meio do desempenho das funções da planejar, organizar, liderar e controlar.
Já para Maximiano, a administração é o processo de tomar decisões sobre os objetivos e utilização de recursos.
O processo administrativo abrange cinco tipos de funções: planejamento, organização, liderança, execução e controle.
2.1 Funções administrativas
A primeira abordagem foi a administração científica. Ela recebeu esta denominação devido ao seu caráter altamente técnico. Possuía ênfase nas tarefas, onde se procurava reduzir o desperdício e elevar o índice de produtividade. O fundador desta escola foi Frederick Taylor (1903), com inúmeros seguidores, dentre eles, Ford, Gantt e Gilbreth. Os administradores determinavam o modo mais eficiente de realizar tarefas repetitivas e utilizavam um sistema de incentivos salariais. O salário era proporcional à produção.
A segunda corrente da administração clássica é a teoria clássica das organizações. Essa abordagem anatômica e estrutural da organização foi desenvolvida em meados de 1916, por seu fundador Henri Fayol. Ela surgiu da necessidade de encontrar as linhas mestras para gerenciar organizações complexas. Ele defendia uma visão anatômica da organização em termos de organização formal, isto é, a síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura organizacional, suas relações e suas funções dentro do todo. Ele acreditava que a boa prática da administração segue certos padrões que podem ser identificados e analisados.
Em seguida, Max Weber fundou a teoria da burocracia, onde buscava a eficiência máxima através da padronização do desempenho humano; ao ponto de ser possível a previsibilidade do comportamento das pessoas na organização. O homem visto como uma máquina.
As críticas à teoria clássica dizem que ela era mais adequada no passado, quando as organizações estavam num ambiente relativamente estável e previsível, do que no presente, quando os ambientes são mais turbulentos. [STONER, 1985:28]
Os primeiros teóricos da administração não tinham consciência do poder do ambiente. Apenas buscavam o modo "ótimo". Eles acreditavam que as organizações mais eficientes e mais eficazes tinham uma estrutura hierárquica baseada numa autoridade formal legalizada.
A abordagem clássica sofre críticas por ser muito teórica. Seus defensores acreditavam que com a estrutura hierárquica legalizada e a autoridade, facilitariam na avaliação e na recompensa do desempenho dos empregados. Porém, atualmente ela é censurada por ser muito generalizada, não sendo adequada para as organizações complexas de hoje em dia. Contudo, destacar estas linhas de estudo do passado auxilia na compreensão da administração atual.
Em 1932, surgiu Elton Mayo, com uma abordagem com ênfase maior nas relações humanas - a Teoria das Relações Humanas. Defendia o homo social, e introduzia nas organizações a preocupação com a satisfação dos trabalhadores, que antes não era abordada. Alguns autores discordam, dizendo que: "apesar deste modelo dar a impressão de que reconhece as necessidades sociais dos trabalhadores, ainda assim, era somente uma outra forma de manipular os funcionários" [CHIAVENATO, 1982: 15].
Apareceram vários outros autores, com os mais diferentes enfoques, entre eles McGregor, identificando a Teoria X e Y. Seu trabalho fez parte da abordagem comportamental, que descendeu diretamente da Escola das Relações Humanas.
Por último, aparece a Teoria Neoclássica, também conhecida como o "Novo Movimento" das Relações Humanas, que faz uma tentativa de integrar a teoria clássica com a teoria das relações humanas. Entre seus principais representantes se encontram Deming, Tom Peters, Peter Drucker e William Ouchi. Em geral, propõem que para uma melhor administração, a organização deve procurar satisfazer seus funcionários, possuir um processo de tomada de decisões participativo, ter uma organização flexível e buscar sempre se atualizar com novos conhecimentos.
Atualmente as principais funções administrativas são:
Fixar objetivos (planejar);
Analisar; conhecer os problemas;
Solucionar problemas;
Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);
Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
Negociar;
Tomar decisões (rápidas e precisas);
Mensurar e avaliar (controlar);
As funções do Administrador foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la
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