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Contexto Empresarial

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Por:   •  13/3/2014  •  Tese  •  2.246 Palavras (9 Páginas)  •  232 Visualizações

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CONTEXTO EMPRESARIAL

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade Norte do Paraná, como requisito para obtenção de créditos parciais.

Piumhi

2013

Contexto Empresarial

Em um ambiente cada vez mais dinâmico e competitivo, é de suma importância estar atento aos fatores que interferem diretamente no desempenho de uma organização, nesse contexto torna-se necessário a compreensão econômica e contábil inerentes ao ambiente empresarial, tanto nos aspectos históricos, quanto conceituais.

Nessa perspectiva, fazendo uma análise histórica é possível evidenciar as diversas teorias administrativas desenvolvidas ao longo do tempo, cada uma direcionada para determinada abordagem, focada em uma ou outra variável, mas todas contribuindo a sua maneira para o aperfeiçoamento da arte de administrar, uma vez que cada uma foi desenvolvida levando em conta o contexto da época em que foi desenvolvida.

Dentre essas teorias destaca-se a contribuição de Fayol, que desenvolveu uma teoria clássica, apontando a organização como uma estrutura formada por diversas partes que se inter-relacionam, entendendo essa estrutura como uma cadeia de comando linear, onde cada empregado deve receber ordem apenas de um superior. (SILVA, 2010).

O autor ainda destaca que “A ênfase era na organização linear, como uma forma piramidal, em que existem dois tipos de autoridade, a de linha e a de staff. A autoridade de staff é representada por especialistas que aconselham orientam os gerentes em suas áreas de especialidade.” (Silva, 2010, p. 30).

Chiavenato destaca o fato de Fayol acreditar que “a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar”. (CHIAVENATO, 2000, p. 11).

Adentrando ainda mais pelos estudos de Fayol, pode-se dizer que sua maior contribuição se refere a divisão das funções administrativas em seis grupos diferentes, que poderiam ser encontradas em qualquer empresa.

O autor Ferreira et al. (2006) citado por Silva (2010) nos apresenta uma clara descrição dessas funções.

A função técnica diz respeito ao que está relacionado com a produção de bens ou serviços da empresa, por isso a necessidade de se dar uma atenção maior a maneira como essas operações são conduzidas.

No que se refere ao aspecto da função comercial, diz-se que basicamente se refere a compra, venda e permutação. Para Fayol é necessário compreender não somente aspectos de fabricação, mas também estar atento ao ambiente externo, para aprimoramento de processos de compra e venda.

Quanto a função financeira, pode-se dizer que está relacionada com a busca e consequente captação de recursos financeiros, como meio de alavancar os resultados da empresa. A função de segurança se refere a preservação tanto patrimonial, quanto dos trabalhadores da empresa.

A função contábil se destina a fornecer uma perspectiva atual e os caminhos que a empresa tem tomado, permitindo uma visão da situação econômica da empresa.

Por fim, a função administrativa se propõe a integrar todas as outras funções. “As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.” (CHIAVENATO, 2003, p. 80).

Ao discorrer sobre o assunto Chiavenato considera a obra de Fayol não condiz com o cenário vigente.

A visão de Fayol sobre as funções básicas da empresa está ultrapassada. Hoje, as funções recebem o nome de áreas da administração: assim, as funções administrativas recebem o nome de área da administração geral; as funções técnicas recebem o nome de área da produção, manufatura ou operações; as funções comerciais, de área de vendas/marketing. As funções de segurança passaram para um nível mais baixo. As funções contábeis passaram a se subordinar as funções financeiras. E finalmente, surgiu a área de recursos humanos ou de gestão de pessoas. Todavia, outras mudanças estão ocorrendo: as áreas citadas estão sendo geridas por equipes e não exclusivamente por departamentos como antigamente. (CHIAVENATO, 2003, p. 81)

Diante do exposto, é possível dizer que apesar das falhas encontradas nos estudos de Fayol, como a falta de comprovação científica, organização tratada como um sistema fechado, sem consideração as relações informais (Silva, 2010), ainda sim, suas formulações deixaram uma legado importante, visto que serviram para posterior aprimoramento, uma vez que o autor já apontava fatores que ainda hoje são determinantes para o sucesso de uma organização. Além disso, o contexto histórico exige um aperfeiçoamento constante, visando cada vez mais integrar todos os aspectos inerentes ao contexto empresarial e que são determinantes para uma boa atuação no mundo dos negócios.•.

Passando para uma análise conceitual, pode-se dizer que dentro do universo empresarial, um dos fatores que tem se revelado determinante para o sucesso de uma organização se refere a eficiência da contabilidade. De acordo com Costa (2009) a contabilidade pode ser entendida como um sistema capaz de informar os aspectos quantitativos e qualitativos do patrimônio de uma entidade, destacando as principais alterações deste, permitindo assim a tomada de decisão pelos seus usuários.

Neste sentido, o patrimônio pode ser definido como “um conjunto de bens, direitos e obrigações que são vinculados à entidade (empresas, organizações, poder público) e constitui um meio (recursos) necessário para a realização dos objetivos das entidades.” (COSTA, 2009, p. 43, 44).

De maneira semelhante Marion, Yamada (2006) afirmam que não é possível determinar o patrimônio de uma pessoa ou empresa considerando apenas bens e direitos, pelo contrário, é necessário levar em consideração as obrigações referentes a esses bens e direitos, portanto os autores concluem que “ a palavra patrimônio tem sentido amplo: por um lado significa o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa ou empresa; por outro lado, inclui as obrigações a serem pagas”. (MARION, YAMADA, 2006, p. 1).

Segundo Chagas (2005) sob a ótica contábil o patrimônio

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