Contexto Empresarial
Pesquisas Acadêmicas: Contexto Empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Shirlei • 7/6/2013 • 3.242 Palavras (13 Páginas) • 292 Visualizações
Nesta atividade será apresentado o surgimento da administração, sua evolução através dos tempos, descreve o surgimento de suas teorias, e seus precursores. Todo o contexto empresarial é influenciado por várias forças (competição, tendências de consumo, comportamento do consumidor, entre outras), o que torna o processo de tomada de decisão bastante complexo. Numa organização, a implementação de processos de melhoria sem um entendimento total do impacto que as alterações irão causar, pode ter consequências imprevisíveis, por isso a importância de aprender a ciência de administrar estabelecendo a estratégia empresarial para melhor alcançar os objetivos.
2 DESENVOLVIMENTO
• Conceitos de funções administrativas
Acredita-se que a administração já seja praticada desde a idade média mesmo que inconscientemente pelo ser humano. Temos na história alguns fatos que revelam que administramos desde o ano 5.000 a.C. onde se procurava uma maneira pratica de resolver os problemas. Logo depois ele veio como uma forma de organizar o governo imperialista e outras instituições.
Isso nos mostra que o ser humano sempre administrou, pois ele sempre procurou maneiras de organizar e facilitar o trabalho. Já no século XVIII ate o meio do século XX aconteceram as duas revoluções industriais que tiveram grande impacto tanto social, como político e econômico. Com a evolução da indústria e das maquinas, a organização das empresas ficava cada vez mais precária tornando maior o desperdício e dificultando o crescimento. Pensando nesses problemas Frederik W. Taylor iniciou o estudo da administração como uma ciência, a principio Taylor focou em analisar como o trabalho era desenvolvido, observando cada operário, permitiu a eles escolherem sua forma de trabalho, o que ocasionou uma variedade enorme de formas de desenvolver o mesmo trabalho, dificultando a padronização de utensílios e ferramentas de uso na produção, também tornando complicada a supervisão. Taylor então tirou do trabalhador o direito de escolha, com o estudo de tempo e movimento assim ele definiu uma forma e uma meta para execução de cada trabalho. Com isso Taylor não somente conseguiu padronizar as ferramentas, utensílios e facilitar a supervisão como também ao dividir e tornar cada trabalho o mais simples possível, ele facilitou a substituição de qualquer funcionário com facilidade, pois nada era tão complexo que qualquer um não pudesse fazer. Porem isso ainda não tinha alcançados todos os objetivos de Taylor, ele já tinha conseguido reduzir o desperdício e estabelecer metas de produção, mas o lucro das empresas ainda não tinha atingido seu objetivo, para resolver esse problema Taylor percebeu que precisava motivar seus funcionários, acreditando que o dinheiro seria a melhor forma, ele criou incentivos como bonificações por superar a meta, e gratificações salariais pelo melhor desempenho da Empresa.
Apesar de essas técnicas suprirem a necessidade do mercado por um tempo, logo foram surgindo novos problemas organizacionais, para suprir esses problemas foram criadas três abordagem relacionadas à organização.
• Teoria clássica de Fayol:
Diferente de Taylor, Henri Fayol gostava de ver e analisar a empresa como um todo onde cada parte depende da outra para um bom funcionamento, por essa visão Fayol separou a empresa em Funções (setores), cada função era responsável por uma parte da empresa e pelo bom desempenho dela como um todo. Foram seis as funções desenvolvidas por ele, sendo elas:
1. Funções Técnicas
2. Funções Comerciais
3. Funções Financeiras
4. Funções Contábeis
5. Funções Administrativas
6. Funções de Segurança
• Teoria da Burocracia
Criada por Max Weber a teoria da burocracia focava na racionalidade e eficiência, para chegar à burocracia ideal Weber definiu sete principais dimensões sendo elas:
1. Formalização: Onde toda atividade feita deveria ser definida por escrito com o preenchimento de rotinas, relatórios, formulários e outros.
2. Divisão do Trabalho: Cada funcionário tem suas funções definidas e especificadas limitando-se a fazer somente o que foi designado.
3. Princípios da Hierarquia: Cada funcionário recebe ordem de seu superior, sendo que só responde sobre seu trabalho a ele tendo assim um único chefe.
4. Impessoalidade: Cada funcionário é somente o cargo que ocupa e a função que exerce, fazendo com que facilite a troca de funcionários dentro da empresa, pois o importante e que o trabalho seja feito, independente de quem o faça.
5. Competências Técnicas: A seleção de funcionários e feita através do conhecimento de cada individuo, a empresa procura pessoas com conhecimento independente de qualquer outro fator, como forma de selecionar essas pessoas usa-se concursos e testes.
6. Separação entre propriedade e administração: Todos os recursos utilizados para desenvolvimento das tarefas não podem ser utilizados para beneficio próprio, pois os burocratas não são donos da empresa. Isso acontece porque com o surgimento da burocracia se abril portas para um sistema de empresas abertas, onde os donos são desconhecidos sendo os burocratas somente administradores.
7. Profissionalização do Funcionário: Os burocratas são considerados profissionais da área, pois são especializados na divisão de trabalho, seguindo uma hierarquia rígida e segundo carreira dentro da empresa.
• Teorias Estruturalistas
Na teoria estruturalista se tem uma visão mais ampla das organizações do que qualquer outra teoria anterior, pois nela se concilia as teorias clássicas, burocráticas e a análise das relações humanas. Trazendo assim novas abordagens para teoria estruturalista. Também se preocupa com fenômenos internos e externos que afetam a empresa. Assim podendo ser aplicada em vários tipos de organizações. Deixando de ser restritas as fábricas.
• Conceito de Patrimônio
O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma pessoa (física ou jurídica), e que seja passível de avaliação em moeda. Como bens, podemos entender as coisas capazes de satisfazer necessidades humanas, suscetíveis de avaliação
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