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Conto De Fadas

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Por:   •  18/4/2014  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  338 Visualizações

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Conto de Fadas

O conteúdo de uma obra infantil deve ser de fácil entendimento pela criança que abrange a faixa etária de dois a dez anos, seja por si mesma, ou com a ajuda de uma pessoa mais velha. Além disso, precisa ser interessante e, acima de tudo, estimular a criança. Hoje a literatura infantil não tem só este objetivo, hoje também é usada para propiciar uma nova visão da realidade, diversão e lazer. Obras literárias destinadas às crianças com dois a quatro anos de idade possuem apenas grupos de palavras. Aqui, livros são coloridos e/ou possuem muitas imagens e/ou fotos, tanto porque criança está apenas começando a aprender a ler, bem como estimula a criança por mais livros/histórias. Aqui podem ser incluídos algumas histórias em quadrinhos. Já obras literárias feitas para crianças entre sete a dez anos começam a possuir cada vez menos cores e imagens, e apresentando textos cada vez maiores e fatos cada vez mais complicados e explicativos, pois o jovem leitor, agora já em fase escolar.

Os contos de fadas além de encantar as crianças, são historicamente de grande relevância na alfabetização.

Entre o homem (limitado fisicamente e pelo mundo real) e a realização de seus sonhos sempre existiram mediadores e opositores mágicos – fadas, talismãs, varinhas mágicas, etc. versus gigantes, bruxas e bruxos, dragões, etc. (COELHO, 1987)

Até hoje não foi possível definir com exatidão onde, quando e porque as fadas nasceram pela primeira vez na imaginação dos homens, mas já se sabe que sua origem está no estágio em que o pensamento mágico dominava a humanidade, afirma Coelho. São seres imaginários, dotados de virtudes positivas e poderes sobrenaturais; interferem na vida dos homens para auxiliá-los em situações-limite quando mais nada do mundo natural poderia socorrê-los; suas características comuns são beleza, bondade e delicadeza no trato. Quando passam a ter um comportamento negativo, transformam-se em bruxas.

São inúmeras as definições do que vem a ser fadas, sendo que para a psicologia são símbolos de nossas possibilidades latentes e postas em ação. Do ponto de vista religioso é a personificação dos estágios da vida espiritual. Na versão esotérica, simbolizam os poderes sobrenaturais da alma ou da mente humana ainda desconhecida do homem comum, ainda segundo Coelho.

Vamos considerar uma Cinderela sem a meia-noite ou sem o sapatinho de cristal ou um Chapeuzinho Vermelho sem o terrível Lobo Mau. A narrativa sem esses elementos não se desenvolveria, transformando tais contos em textos sem sentido, pois faltaria o essencial para o leitor criar suas expectativas: o conflito. Esse elemento da narrativa é fundamental para o desenvolvimento das ações dos personagens. Os contos tem por si suas particularidades, onde a tratativa no conto do Chapeuzinho Vermelho quando o caçador a salva do Lobo Mau a criança consegue entender a diferença entre o bem e o mal.

Já no conto de fadas Cinderela, a narrativa segue a mesma linha, ou seja, a heroína é humilde, faz serviços domésticos, cuida do borralho da lareira, sofre nas mãos da madrasta e das irmãs postiças, encontra salvação em doadores mágicos e é salva pelo príncipe.

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