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Credito De Carbno

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Por:   •  1/10/2014  •  1.768 Palavras (8 Páginas)  •  298 Visualizações

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Crédito de Carbono, Como funciona e o que é?

Crédito de Carbono, Como funciona e o que é?

Você já ouviu, está na mídia, está na seção de negócios, mas afinal o que é?

A idéia de se criar o sistema de créditos de carbono foi buscar compensar a emissão de gases que produzem o efeito estufa através de um programa que desperta nos países a vontade política de rever os seus processos industriais e, com isso, diminuir a poluição na atmosfera e o seu impacto no aquecimento do clima.

Então foi convencionado que uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivale a um crédito de carbono. Outros gases que contribuem para o efeito estufa também podem ser convertidos em créditos de carbono, utilizando o conceito de carbono equivalente.

Esse certificado é negociado no mercado internacional, onde a redução de gases do efeito estufa passa a ter um valor monetário para conter a poluição. Há diversos meios para consegui-lo, alguns exemplos são: reflorestamento; redução das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis; substituição de combustíveis fósseis por energia limpa e renovável, como eólica, solar, biomassa, PCH (Pequena Central Hidrelétrica), entre outras; aproveitamento das emissões que seriam de qualquer forma descarregadas na atmosfera (metano de aterros sanitários) para a produção de energia.

Algumas pessoas criticam esses certificados por entenderem que eles autorizam países e indústrias a poluir. E isso pode ser verdade, pois a intenção da criação desse certificado era organizar critérios de neutralização da emissão desses gases poluidores.

Agora imagine, a empresa AAA da Suécia não diminuiu a taxa de poluição nas cotas determinadas, e a empresa brasileira BBB conseguiu evitar e muito a emissão de gases, e agora tem Crédito de Carbono para vender.

O que acontece? A empresa Sueca compra o que a brasileira conseguiu guardar, e assim ela também consegue ficar dentro da cota estabelecida pelo seu país. Este credito é negociado no mercado internacional. Assim nasce um novo mercado, quase uma bolsa de valores. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também são usados para diminuir as emissões.

Na Ecogerma 2009, ficou claro o interesse em apoiar empresas que teriam MDL, portanto com créditos de carbono para venda. (Guardei o cartão, mas não acho agora…)

Eu pra dizer a verdade, acho isso tudo interessante – como uma reinvenção da economia. Mas mudanças acontecem a passos lentos neste setor – acredito que o melhor que temos a fazer é a mudança nas nossas vidas diárias, consumir o mínimo possível, participar mais de economia solidárias, feiras de trocas ….

Na verdade, acho que a necessidade vai mais além – há uma necessidade urgente de repensarmos o que realmente precisamos viver de maneira mais simples, rever nossos valores e re aprender ser ao invés de ter ter e ter ….

Pra isso, te convido pra acessar mais as seções de ecologia pessoal e ecologia profunda.

Tudo interligado. Tudinho.

Florestas preservadas.

A preservação das florestas existentes não é contemplada como fonte de crédito de carbono, nesta primeira fase do protocolo de Kyoto. Em julho de 2001, o acordo de Bonn definiu regras para projetos florestais no MDL referente ao primeiro período de compromisso (2008- 2012), e excluiu crédito para desmatamento evitado nesse período. Projetos de “uso da terra, mudança de uso da terra e florestas” seriam limitados a reflorestamento e florestamento, ou seja, o plantio de árvores em locais que eram ou não historicamente florestados, respectivamente.

Embora o MDL pudesse render bastante dinheiro para o Brasil (Fearnside, 1999b, 2000a), muito mais poderia ser ganho se o País fosse aderir ao Anexo B e vender credito ganho pela diminuição do desmatamento, usando o “comercio de emissões” de Artigo 17 do Protocolo (Fearnside, 1999c). Segundo o autor, esta possibilidade independe da inclusão ou não de desmatamento evitado no MDL e poderiam dar ênfase aos projetos que, realmente, evitariam o desmatamento. Seriam financiados somente os projetos visando à proteção das florestas ameaçadas de desmatamento imediato. Um exemplo típico seria o de projetos enfocados para preservar as florestas de Rondônia, muito ameaçadas, enquanto que florestas em áreas remotas do Estado do Amazonas não receberiam nenhum benefício de crédito de carbono, se protegidas como reservas. Em outras palavras, para ganhar o crédito de carbono, apenas as reservas próximas à frente de desmatamento seriam recompensadas, enquanto, para a biodiversidade, pode ser muito mais barato implantar grandes reservas em áreas relativamente pouco ameaçadas.

As áreas mais ameaçadas são também as áreas com os maiores problemas de conflitos de terra, com população precisando re-assentamento, com preços de terra altos, e com, provavelmente, custos altos de contratação de guardas e outras medidas defensivas para afastar a ameaça de invasão.

Além do mais, principalmente, nestas áreas mais ameaçadas poderia ser mais expandido o conceito do carbono social. Carbono social é aplicado, atualmente em alguns projetos de MDL e de Mercado Voluntário de Carbono. Consiste em uma metodologia desenvolvida por algumas organizações não governamentais (ONGs) que compreende a avaliação de todos os recursos de sustentabilidade: recurso social, natural, humano, biodiversidade, financeiro e carbono, promovendo a interação entre os projetos e as comunidades. O seu conceito surgiu da necessidade de garantir que projetos designados a reduzir e mitigar emissões de gases causadores do efeito-estufa pudesse fazer uma contribuição genuína para o desenvolvimento sustentável, incorporando um método transparente de mensurar e apresentar os benefícios vivenciados pelas comunidades envolvidas nos projetos. O conceito garante que os serviços ambientais providos por estas comunidades tenham um valor justo. Isto incrementa as chances de sucesso dos projetos, e faz deles um investimento mais seguro para aqueles que querem financiá-los.

Sistema de pagamento por serviços ambientais na Costa Rica

No ano de 1969 aprovou-se, na Costa Rica, uma Lei Florestal que previa a concessão de incentivos econômicos, principalmente exonerações de impostos aos que plantavam árvores. Posteriormente, uma nova legislação veio a produzir algumas mudanças nos incentivos oferecidos, tratando não apenas de abarcar um maior número de beneficiários, mas também as atividades de conservação. Se bem que estas alterações tenham melhorado o sistema

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