Crítica - Filme Sete Vidas

Aluno: Ricardo Andreis Balbinot

Turma: 102

RESENHA CRÍTICA - SETE VIDAS

        O filme "Sete Vidas" é uma produção norteamericana do ano de 2008. O coprodutor do filme e protagonista do mesmo é o renomado ator de Hollywood, Will Smith. O filme faz uma forte referência no psicológico das pessoas, e foi tal característica que fez esta produção render 15 milhões de dólares no fim de semana de estreia. Porém este filme tem algo a mais. Ele não fica restrito aquilo que todos estão acostumados a ver. Esta produção traz a todos uma comovente história de redenção e humanidade.

        A história gira em torno de Tim Thomas, um homem que passa a sofrer de uma forte depressão após um acidente provocado por ele que matou um total de sete pessoas, entre elas, sua esposa. Para tentar se redimir desta fatalidade, ele decide que vai salvar um total de sete pessoas, correspondente às sete vidas que ele "tirou" naquela fatídica noite.

        Analisando o filme de maneira crítica e mercadológica temos que ressaltar alguns pontos que passam invisíveis por muitos, e estes pontos devem ser usados para formarmos o nosso perfil de profissional.

        O primeiro deles está no pretexto de toda a história, um problema emocional. Problemas destes estão em nossa volta a todo momento, e acontecem inclusive com um profissional de vendas. A primeira coisa relevante para o profissional desta área é tentar não misturar sua vida pessoal da vida profissional. Problemas acontecem com todas as pessoas, mas o diferencial está naquelas que sabem controlar suas emoções, e o filme nos mostra isso de maneira clara. Tim Thomas, desde o princípio, estava imerso em uma profunda depressão, mas em momento nenhum passou essa imagem às pessoas. Ele sempre estava alegre, entusiasmado e, principalmente, centrado no seu objetivo. Se todos nós conseguir-mos manter nosso emocional sob controle, vamos conseguir ter em nós um importante diferencial perante o mercado.

        Outro pontro crucial do filme que merece seu devido respeito foi que, mesmo com todo seu passado conturbador, o personagem elaborou uma genial estratégia de redenção, reconhecendo o seu erro e indo corrigí-lo. Este é o fato que torna o filme especial, pois o protagonista cometeu um enorme erro ao manusear seu celular enquanto dirigia com sua esposa, e isso cometeu um engavetamento fatal, mas ele busca durante toda a história corrigir o seu erro de alguma forma. Já que Tim não conseguiria trazer aquelas sete pessoas devolta à vida, ele escolheu salvar (de alguma forma) a vida de sete pessoas anônimas selecionadas meticulosamente por ele. Todos nós erramos, porém nem todos nós corrigimos nossos erros. No mercado de trabalho estamos sujeitos ao erro, mas não estamos dispensados de nossa responsabilidade de assumí-los e corrigí-los.

        Junto com a tentativa de redenção está a estratégia em si, muito bem elaborada pelo personagem. Para aproximar-se das pessoas sem que elas desconfiassem, durante toda história Tim esteve se passando por seu irmão, Ben Thomas, um agente da Receita Federal Norteamericana. Se passando por ele, Tim tinha acesso detalhado às pessoas em que ele tinha o interesse de "presentear", e assim, selecionou-as de maneira estratégica. Imprevistos ocorreram em seu caminho, pois Tim ficou perdidamente apaixonado por uma mulher, mas mesmo no meu dessa paixão ele viu que esta mulher também merecia ser presenteada. Uma estratégia bem elaborada na vida profissional de cada pessoa faz a diferença. Mas também devemos ter uma estratégia ramificada para vários caminhos, pois imprevistos acontecem, e devemos adaptar o nossso plano ao tempo, pois o tempo não se adaptará ao nosso plano.