Curso Serviço Social

Tema: Crenças E Costumes Como Necessidades Simbólicas Sócio-Culturais

Objetivo: Tendo como objetivo a tentativa de realizar uma leitura histórica e critica dos surgimentos dos primeiros símbolos culturais que permearam a historia da humanidade e que permeiam a sociedade contemporânea e observar que as representações de totens e tabus (FREUD, [1913-1914] 1969) se diferenciaram nas diferentes épocas, mas, o impulso que moveu a humanidade a inventá-los permanece até a contemporaneidade.

Justificativa: Para a realização deste trabalho foi embasado na abordagem psicanalítica, como subsídio de tentar compreender qual a necessidade destas representações simbólicas para o “bem- estar” sócio-cultural.

Sendo que no primeiro capítulo analisou-se pesquisas históricas, sociológicas e, principalmente, antropológicas sobre as culturas primitivas, as quais nos possibilitaram conhecer e apresentar brevemente as mais variadas crenças e costumes que apareceram em períodos remotos e, em períodos mais próximos do nosso. Já no segundo capítulo, realizou-se pesquisas a partir da leitura psicanalítica freudiana com o objetivo de tentarmos compreender e apresentar os mecanismos inconscientes que moveram a humanidade a instituir crenças e costumes como representações de valores, que propiciaram a sensação psicológica do “bem-estar” existencial e no terceiro capítulo foi realizado pesquisas bibliográficas de viés psicanalítico, com embasamento em autores contemporâneos de diferentes nacionalidades, que estudaram e, estudam, as crenças, costumes e valores sócio-culturais através de reflexões críticas sobre as instituições que ofertam a ilusão da “cura” para o desamparo e para o “mal-estar” existencial.

Metodologia: optou-se por desenvolver um Trabalho de Conclusão de Curso com embasamento em pesquisa bibliográfica baseada em livros e artigos desenvolvidos nas áreas da antropologia, filosofia, história, sociologia e psicanálise.

Considerações finais: Diante dos resultados obtidos para a realização deste trabalho, o mesmo foi embasado na abordagem psicanalítica, como subsídio de tentar compreender qual a necessidade destas representações simbólicas para o “bem- estar” sócio-cultural. Com a pretensão de ressaltar algumas das práticas sociais que representam o objeto de estudo, sendo desenvolvido três capítulos abordando diferentes questões, mas que se complementam no decorrer do trabalho. Conclui-se, ainda, apresentar alguns dos mecanismos inconscientes de nossa contemporaneidade que assemelham-se aos mecanismos inconscientes primevos que originaram o misticismo. No entanto, estes mecanismos receberam novas facetas de acordo com o processo evolutivo da humanidade.