Custo Logistico
Trabalho Universitário: Custo Logistico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mauriliosoares • 21/4/2014 • 1.724 Palavras (7 Páginas) • 311 Visualizações
RESUMO
Palavras-chave: Importação; Custo Logístico.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente a competitividade entre as empresas tem feito com que elas necessitem criar inúmeras estratégias de vantagem competitiva com relação aos seus concorrentes, envolvendo além de tempo e nível de serviço um fator de extrema relevância que é custo.
A fonte da vantagem competitiva por meio da logística é encontrada, primeiro, na capacidade de a empresa se diferenciar de seus concorrentes sob os olhos dos clientes e, em segundo, pela sua capacidade de operar a baixo custo.
O custo pode ser representado como o esforço que uma empresa deve despender para poder disponibilizar o produto junto a um consumidor.
Atualmente o Brasil tem um grande volume de importação, sendo um dos países que mais importa no mundo. Sabe-se que o processo de importação apresenta vários riscos podendo comprometer os resultados e fazer com que as empresas sofram prejuízos.
Nos produtos importados, a maior parte de seus preços está baseada em seu custo logístico de comércio exterior, o preço final deve conter todos os gastos obtidos no processo logístico da importação do produto.
Estimar os custos de importação é um processo complexo, pois o comércio internacional envolve fatores externos não controlados pela empresa. Em virtude desses fatores a empresa precisa estar preparada para realizar estimações que projetem esse cenário.
No comércio exterior são várias atitudes que pode ser feitas para a redução de custo. São fatores como utilizar Regimes Especiais, se atentar aos tempos de importação, se preocupar com o planejamento da importação, orientação aos fornecedores a fim de evitar futuros problemas no desembaraço de mercadorias, capacitar os funcionários que trabalham na área de compras e comércio exterior, definição do Incoterm utilizado, avaliação de qual é o modal mais adequado, consolidar o embarque de cargas, adequação da embalagem à necessidade real do produto, concretização de parceiras e etc.
Há dois itens que concentram, na maioria das vezes, altos custos às empresas no comércio exterior que são: frete e armazenagem.
O transporte internacional é denominado pelo transporte marítimo, aproximadamente mais de 70% do comércio exterior em volume e 16% estão nas mãos dos operadores aéreos, mas que representa uma pequena parcela do total em peso/volume. O restante é transportado por caminhões, trens e dutos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. A importação Brasileira
BIZELLI (2001) ressalta que o comércio internacional é o setor de primordial importância tanto para os países menos desenvolvidos como para países que atingiram estágio superior de desenvolvimento.
GARCIA (Ashikaga, 2008) concorda dizendo que o comércio exterior é uma alternativa que poderia ser denominada imprescindível às atividades empresariais. Tratando-se de país desenvolvido ou mesmos em desenvolvimento, sua sobrevivência torna-se impossível sem que recorra a outros participantes do planeta, sejam importando insumos para elaborar os seus produtos ou mesmo para vendê-los.
BIZELLI e BARBOSA (2008) mencionam que os governos de países menos desenvolvidos estão conscientes de que o crescimento econômico depende muito da expansão do intercâmbio e da melhoria das condições de troca, e nos países mais desenvolvidos os esforços são renovados, visando melhores posições no mercado mundial necessárias à manutenção do ritmo de desenvolvimento e, assim, do prestígio de que desfrutam entre as demais nações.
Podemos concluir conforme mencionado pelos autores que o comércio internacional, tanto importação quanto exportação são elementos essenciais para a economia de qualquer pais. Dada essa importância abordaremos a seguir conceitos, históricos e fatores sobre a importação brasileira.
A Importação pode ser conceituada como a compra de produtos no exterior observadas às normas comerciais, cambiais e fiscais vigentes. O processo de importação se divide em três fases: administrativa, fiscal e cambial. A administrativa está ligada aos processos necessários para efetuar a importação que variam de acordo com o tipo de operação e mercadoria. A fiscal compreende o despacho aduaneiro que se completa com o pagamento dos tributos e retirada física da mercadoria da Alfândega. Já a cambial está voltada para a transferência de moeda estrangeira por meio de um banco autorizado a operar em câmbio (MDIC, 2011).
Para MALUF (2003), o primeiro enquadramento das importações consiste em classificá-las quanto ao tratamento administrativo, sendo: Importações permitidas; Importações proibidas; Importações suspensas; Importações em consignação; Importação sem cobertura cambial; Importação de material usado.
MALUF (2003) explana que entre as importações permitidas têm-se as de licenciamento automático e as de licenciamento não automático. As importações brasileiras, sob o aspecto fiscal podem ser agrupadas em: importação com incidência tributária, importação com vantagem tributária e as importações enquadradas em regimes aduaneiros especiais. Nas importações proibidas estão às que, por disposições legais ou acordos internacionais firmados, encontram-se no país e as importações suspensas, que tem caráter temporário. As importações em consignação são as que não têm âmbito de permanência definitiva da mercadoria, portanto ocorrem sem cobertura cambial, elas necessitam de um acompanhamento da destinação para o local alfandegado com um termo de responsabilidade. Em relação às importações de material usado, estas apresentam várias restrições impostas que visam evitar a importação de bens considerados superados ou obsoletos e prejudiciais à elevação do índice de produtividade, dificultando a competitividade nacional no mercado internacional.
ASHIKAGA (2008) constata que por razão do dinamismo do comércio internacional, da criação de novas operações de importação pelo Poder Legislativo e da conseqüente regulamentação das mesmas pelo Poder Executivo, verificam-se que existem três modalidades de importação de mercadorias estrangeiras.
A mais antiga e usual delas é a Importação por Conta Própria, onde o importador adquire a mercadoria importada para posterior revenda a um cliente-comprador ainda incerto. Nesse caso, a importadora emprega recursos próprios, assumindo o risco comercial da operação, mas em razão da incerteza do comprador, não tem como vincular previamente
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