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Custos Logisticos

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Por:   •  4/4/2014  •  2.007 Palavras (9 Páginas)  •  401 Visualizações

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CUSTOS LOGISTICOS

Custos Diretos.

É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Os custos diretos têm a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados.

Exemplos de custos diretos:

-Matérias-primas usados na fabricação do produto

-Mão-de-obra direta

-Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.

Custos Indiretos.

É aquele que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.

Custos Fixos.

São aqueles que ocorrem todos os meses independentes da quantidade produzida.

Exemplo: O aluguel é um Custo Fixo, porque pode ocorrer num determinado mês ser estabelecido um determinado valor, independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos.

Custos Variáveis.

São aqueles que ocorrem na proporção da quantidade produzida, ou seja, variam de acordo com o volume de produção.

Exemplo:

Custos controláveis.

O custo sobre o qual o responsável do centro de responsabilidade do custo tem influência sobre nível de decisão.

No departamento produtivo (os gastos com materiais, que são exemplos clássicos de custo variáveis, são custos que gerente do departamento pode influenciar, ou seja, é um custo controlável).

Custos Não Controláveis.

O custo sobre o qual o responsável do centro de responsabilidade do custo não tem influência situa-se a outro nível de decisão.

No departamento produtivo (o custo de depreciação das máquinas através do método da linha reta, que é um gasto que não varia com o volume de produção, é um custo que o gerente do departamento não pode influenciar em um curto prazo).

Custo de Oportunidade.

É o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.

Custo Relevante.

São os custos que vão fazer a diferença em uma decisão, ou seja, são custos futuros que diferem entre as alternativas.

Exemplo: se eu decidir comprar uma Toyota Camry ou uma Limusine, e se o meu seguro automóvel será o mesmo, não importa qual carro devo comprar, a minha consideração dos custos de seguro, não vai afetar a minha decisão, mas vai complicar um pouco a análise.

Custos Irrecuperáveis

São os custos que foram incorridos no passado. Estes custos são irrelevantes para as decisões, porque eles não podem ser mudados. O custo irrecuperável é aquela aplicação de recurso realizada no passado da qual se esperava a geração de benefícios futuros; entretanto, no presente não mais se vislumbra sua potencialidade de geração de benefícios futuros.

Exemplo: Imagine que determinada empresa tenha adquirido uma máquina, há três anos, por $ 100.000, cujo tempo de vida útil era estimado em 10 anos. Hoje essa máquina está contabilizada pelo valor líquido de $ 70.000 ($ 100.000 menos $ 30.000 de depreciação). Ocorre que o preço de venda do produto fabricado nessa máquina está menor que o custo marginal (variável), ou seja, independentemente da depreciação, a empresa perde dinheiro a cada unidade produzida e vendida. Considere que você seja o gestor dessa empresa... Você continuaria produzindo esse produto por mais sete anos (até terminar o tempo de vida útil da máquina)? Certamente que não! Afinal, os $ 70.000 de valor líquido da máquina correspondem a custos irrecuperáveis, pois já foram incorridos (e até pagos) no passado e não há nada que se possa fazer no presente, nem no futuro, para reverter tal situação. Portanto, a melhor decisão é descontinuar a produção desse produto e desfazer-se da máquina (vender por qualquer valor ou, mesmo, jogar fora), pois assim estar-se-ão evitando perdas a cada nova unidade produzida.

Custo Incremental ou Diferencial

Conforme FARIA; COSTA (2007) destacam o custo incremental “normalmente é considerado como um custo extra, associado a uma unidade adicional”. Na análise do custo incremental, também chamado de marginal ou diferencial, observa-se qual resultado econômico será obtido na diferença entre a receita e o custo incremental.

Custos ocultos.

Esse tipo de custo, embora não estejam visível, afeta direta e negativamente os resultados econômicos de uma empresa, já que está associado às condições anormais de operação.

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Custo padrão

É um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo, indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.

Algumas características essenciais do método de custeio padrão são:

1. Pré-fixação de seu valor, com base no histórico ou em metas a serem perseguidas pela empresa;

2. Pode ser utilizado pela contabilidade, desde que se ajustem, periodicamente, suas variações para acompanhar seu valor efetivo real (pelo método do custo por absorção).

3. Permite maior facilidade de apuração de balancetes, sendo muito utilizado nas empresas que precisam grande agilidade de dados contábeis.

Custo-meta ou alvo.

É uma ferramenta para se estabelecer critérios para uma divisão de esforços, buscarem resultados na cadeia como um todo, e inovação por parte de engenheiros de valores, representados por vários membros da empresa, os quais devem criar alternativas técnicas e econômicas para que o projeto seja rentável e é considerado um instrumento de gerenciamento estratégico empresarial em médio prazo.

Custo Kaizen.

Quando se fala em Custo Kaizen, a idéia que se tem é que a abordagem kaizen foi criada diretamente para trabalhar com custos. No entanto, Kaizen é um conceito que pode ser aplicado de uma forma muito abrangente, para diversas situações, tanto desde a vida pessoal, até a meta de melhorar o desempenho no ramo comercial.

Segundo MasaakiImai (1994, p.4): “KAIZEN significa melhoramento. Mais que isso, significa contínuo melhoramento na vida pessoal, na vida domiciliar, na vida social e na vida no trabalho. Quando aplicado no local de trabalho, KAIZEN significa contínuo melhoramento envolvendo todos – tanto os gerentes quanto os operários.”

Ciclo de vida do produto

É a história completa do produto através de suas fases de concepção, definição, produção, operação e obsolescência. O modelo de ciclo de vida do produto pode auxiliar na análise do estágio de maturidade de um produto (ou de uma indústria). Ele também é utilizado para a avaliação de uma forma de produto ou até mesmo uma marca de uma empresa. Quando se fala do ciclo de vida de um produto fala-se tanto, por exemplo, de aparelhos de fax, carruagens, fornos de microondas e discos de vinil quanto do sucesso ou fracasso de uma versão específica de um produto (por ex.: uma linha de aparelhos de fax da Panasonic).

O ciclo de vida de um produto visa a olhar além das fronteiras da empresa, não se preocupando, necessariamente, com as competências da empresa avaliada. Todo o negócio busca modos de aumentar suas receitas futuras, maximizando o lucro das vendas de produtos e serviços. O fluxo de caixa permite à empresa manter-se viável, investir em desenvolvimento de novos produtos e aumentar a sua equipe de colaboradores. Tudo para buscar adquirir participação de mercado adicional e tornar-se líder em sua indústria.

Os produtos têm ciclos de vida cada vez mais curtos e muitos produtos em indústrias maduras são revitalizados através da diferenciação e da segmentação do mercado.

*Custo Rodoviário X Custo Ferroviário X Custo Aéreo

Modais e Transportes

Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não.

O Gráfico, mostra a participação dos diferentes modais de transporte na movimentação de cargas. Segundo Melo (2007 apud DALMÁS e LOBO 2008, p. 03):

Custos do Transportes

Rodoviário: é o mais utilizado no transporte de cargas no Brasil desde a década de 50 com a implantação da indústria automobilística e o processo de pavimentação das rodovias com fins de fomentar a indústria. Ao contrário do ferroviário, o rodoviário se destina principalmente ao transporte de produtos acabados ou semi-acabados a curtas distâncias. Apresenta preço de frete mais elevado do que o modal ferroviário e hidroviário, sendo recomendado para produtos de alto valor agregado ou perecíveis.

Ferroviário: é utilizado principalmente no transporte de grandes tonelagens de produtos homogêneos (commodities), ao longo de distâncias relativamente longas. Apesar do custo do transporte ferroviário seja mais baixo do que o rodoviário, este tipo modal de transporte não é muito utilizado no Brasil, tal como o modal rodoviário. Isto é agravado pela falta de investimento em infraestrutura. Tem alto custo inicial, o que acaba por ofuscar suas qualidades de longo prazo, sendo elas, principalmente baixa manutenção e baixo consumo.

Hidroviário: é utilizado para o transporte de granéis líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais em geral e bens de alto valor (máquinas) em contêineres. É o tipo modal que apresenta o menor custo.

Aeroviário: apresenta o frete mais elevado que o correspondente modal rodoviário. Utilizado principalmente no transporte de cargas de alto valor unitário (eletrônicos, relógios, alta moda, etc.) e perecíveis (flores, frutas nobres, medicamentos, etc.). É o modal que possui o custo mais elevado em relação aos outros modais.

Dutos: é ainda muito limitado. Destina-se principalmente ao transporte de líquidos e gases em grandes volumes e materiais que podem ficar suspensos (petróleo bruto e derivados, minérios).

Vale ressaltar que a escolha certa do modal de transporte é uma das mais importantes estratégias de logística, mas devido aos problemas existentes em infraestrutura entre os modais, principalmente nas ferrovias, acaba inviabilizando a escolha certa. Uma alternativa convincente de logística .

“A integração entre os modais agrega vantagens a cada modal, caracterizados pelo nível de serviço e custo. Combinados, permitem uma entrega porta a porta a um menor custo e um tempo relativamente menor, buscando o equilíbrio entre preço e serviço”.

PIB logístico no Brasil

Em 2011 a parcela gasta pelo Brasil com logística em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) supera a fatia destinada pelos Estados Unidos ao setor. Se em termos absolutos os americanos gastaram ano passado R$ 2,08 trilhões em logística e o Brasil "apenas" R$ 391 bilhões, o volume representou 10,6% do PIB brasileiro, enquanto nos EUA essa fatia foi de 7,7%. Os números constam de pesquisa divulgada pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), que mostra ainda uma média de 8,5% da receita líquida gasta por empresa com o setor de logística no Brasil.

Para Maurício Lima, diretor de capacitação do Ilos e responsável pela pesquisa, divulgada no 27º Fórum Internacional de Logística, o Brasil não investe o que deveria para diminuir os custos de logística das empresas.

"Para cada aumento de 1% do PIB, seriam necessários investimentos para garantir o aumento de 1% na capacidade de transporte", frisou Lima, acrescentando que o governo brasileiro deveria estar investindo cerca de R$ 70 bilhões, ou 2% do PIB, em logística por ano. "Hoje investimos cerca de R$ 15 bilhões na prática, mas sem qualidade", afirmou.

Lima ressaltou que "o que temos de logística retrata o Brasil da década de 1970". Durante as décadas de 1980 e 1990, o investimento público no setor somou cerca de 0,2% do PIB por ano.

O aumento médio de 4,4% do PIB nos últimos anos e o crescimento do setor de serviços permitiu redução dos custos de logística no país em relação ao PIB, o que, para o pesquisador, reflete um quadro comum. "Quando uma economia se desenvolve, o normal é o custo de logística diminuir". No entanto, para as empresas, o custo de logística em relação à receita líquida tem crescido. Em 2005, era de 7,4% em média. Hoje é de 8,5%.

A análise mostra que os gastos com transporte doméstico são os mais significativos, somando R$ 232 bilhões, o equivalente a 6,3% do PIB. Os gastos com transporte representam 54% dos custos médios das empresas com logística e 4,6% do valor de sua receita líquida. Muito atrás, os gastos com estoque e armazenagem ficam praticamente empatados, com 23% e 22% dos custos médios para as empresas, respectivamente.

No Brasil, os custos de logística, incluindo transporte e armazenagem, correspondem a 20% do PIB, enquanto nos EUA representam 10,5%; no Japão, 11,3%; Canadá, 12%; Alemanha, 13%; e México, 18%. Os altos custos prejudicam a competitividade dos produtos brasileiros (id.).

Fontes:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdgQAL/modal-rodoviario

http://www.valor.com.br/empresas/1004614/custo-de-logistica-no-pais-atinge-106-do-pib#ixzz1waggSvJ2

http://www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=427

http://www.administradores.com.br/_resources/files/_modules/academics/academics_2912_201004202154018161.pdf

http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=157&Itemid=200417&lang=br

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