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Cãncer De Colo útero

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Por:   •  26/3/2014  •  1.725 Palavras (7 Páginas)  •  807 Visualizações

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A Saúde da mulher-no câncer do colo do útero

Conceito: O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicaçao desordenada do epitélio de revestimento do orgão, comprometendo o tecido subjocente e podendo invadir estruturas e orgãos contíguas ou á distancia.

Temos duas categorias de carcinomas invasores do colo uterino:

*Carcinoma epidermoide: tipo mais incidente e que acomete o epltélio escamoso (representa 80% dos casos)

*Adenocarcinoma: tipo mais raro e acomete o eptélio glandular (10%dos casos)

É uma doença de desenvolvimento lento, que pode cursar sem sintomas em fase A Saúde da mulher-no câncer do colo do útero

inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associados com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.

Com aproximadamente 530 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsavel pelo óbito de 275 mil mulheres por ano.

Segundo a OMS, mais de 85% dos casos de Câncer do colo do útero ocorrem em países em desenvolvimento que concentram 82% da população mundial.

Na analise regional no Brasil, o Câncer do colo do útero se destaca como o primeiro mais incidente na região Norte, 24/100 mil, Centro-Oeste 28/100 mil e Nordeste 18/100 mil.

O câncer do colo do útero é raro em Mulheres de até 30 anos e sua incidência aumenta progressivamente até ter seu pico na faixa de 45 á 50 anos.

Farores e risco: O câncer do colo do útero está associado á infecção persistente por subtipos oncogenicos do VIRUS HPV (Papilomavírus Humano) especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsaveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais.

A infecção pelo HPV é muito comum, estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas, irão adquirir; A infecção pelo HPV é um fator necessario, mas não o suficiente, para o desenvolvimento do câncer cervical uterino.

Além dos aspectos relacionados á infecção pelo HPV (subtipo e carga viral, infecção única ou multipla), outros fatores ligados a imunidade, á genetica e ao comportamento sexual precoce, a multiparidade e o uso de controceptivos orais, todos esses fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

Histérico de açoes: Em 1984 foi lançado o programa de Assistência integral á saúde da mulher que propunha o cuidado para o além do tradicional atenção ao ciclo gravídico-puerperal. Em suas bases programaticas, é destacada a prevenção dos cânceres do colo do útero.

O programa de oncologia do intituto Nacional de câncer/ Ministério da Saúde (Pro-Onco) foi criado em 1986 como estrutura técnico-administrativo da hoje extinto Campanha Nacional de combate ao câncer. Com a lei Orgânica da saúde, em 1991, o Pro-Onco foi transferido para o INCA, tornando-se Coordenação de programas de controle de câncer.

Em setembro de 1995, o ministerioda saúde reconheceu a nessidade de um programa de âmbito nacional, visando o controle do câncer do colo do útero.

O projeto piloto denominado Viva Mulher, foi implantado entre janeiro de 1997 e junho de 1998 em seis localidades, e atendeu 124.400 mulheres, priorizando mulheres entre 35 e 49 anos, que nunca haviam feito o exame preventivo ou que estavam sem fazê-lo há mais de 3 anos.

Em 21 de junho de 1998 o ministério da saúde instituiu o Programa Nacional do combate ao câncer do colo do útero através da portaria GM/MS nº3040/98.

A coordenação do programa foi oficialmente transferido para o INCA por meio da portaria nº788/99, de 23 de junho de 1999 neste mesmo ano foi instituido o sistema de informação do câncer do colo uterino- SISCOLO- para monitoramento e gerenciamento das ações (portaria nº408, de 30/08/1999).

A priorização do controle do câncer do colo do útero foi reafirmado em março de 2011, com o lançamento do plano nacional de fortalecimento da rede de prevenção.

Objetivos: Tendo como objetivo diminuir a incidência, a mortalidade e melhorar a qualidade de vida da mulher com o câncer deo colo do útero.

Papel fundamental do INCA:

*Formular políticas e propor diretrizes técnicas para o controle do câncer.

*Promover e coordenar a produção de informação epdemiologica sobre câncer.

*Prover apoio técnico as secretarias estaduais e municipais de saúde nas ações de rastreamento e tratamento das lesões precursoras.

*Apoiar a organização de rede assistencial para o tratamento do câncer.

*Capacitar profissionais em áreas estratégicas no controle do câncer.

*Planejar e implimentar ações de comunicação em saúde.

*Monitorar e avaliar as ações no nivel nacional.

Prevenção: A prevenção primaria do câncer do colo do útero está relacionada a diminuição do risco de contagio pela papilomavírus humano (HPV).

Atualmente há duas vacinas aprovadas e comercialmente disponíveis no Brasil que protegem contra os subtipos 16 e 18 do HPV, ambos são eficazes contra as lesões percursoras do câncer cérvica-uterino, principalmente se utilizados antes do contato com o vírus, o benificio só são eficazes ou significativos antes do inicio da vida sexual, a vacina anti-HPV não substitui o rastreamento pelo exame preventivo (papanicolau), pois as mesmas não oferecem proteção para 30% dos casos de câncer de colo do útero causados por outros subtipos virais oncogênicos.

Detencção precoce: O metodo principal e mais amplamente utilizado para rastreamento do câncer do colo do útero é o teste de Papanicolau (exame citopatologico do colo do útero), que deve ser oferecido as mulheres na faixa etária de 25 á 64 anos e que já tiveram atividade sexual.

O rastreamento de mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimídas constitui uma situação especial, pois, em função da defesa emunologicas reduzida e consequentemente, da maior vulnerabilidade para as lesões precursoras do câncer do colo do útero.

É importante destacar que a priorização de uma faixa etária não significa a impossibilidade da oferta do exame para as mulheres mais jovens ou

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