DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL NO PERÍODO DE POPULAÇÃO
Projeto de pesquisa: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL NO PERÍODO DE POPULAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 8/9/2014 • Projeto de pesquisa • 4.012 Palavras (17 Páginas) • 353 Visualizações
1-INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
2- O CONCEITO HISTÓRICO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO........ 5
3- O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL DURANTE O PERÍODO DO POPULISMO................................................................................. ....... 5
4-DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL.................................................. .5
5-CONCEITOS DE ECONOMIA..................................................................................6
5.1-Índice de Gini............................................................................................................. 6
5.2-A Curva de Lorenz....................................................................................................7
5.3-PIB...............................................................................................................................7
5.4-Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).............................................................7
6-PAÍSES QUE COMPÕEM O BRICS........................................................................9
7-PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO DO BRICS NA POPULAÇÃO
MUNDIAL.....................................................................................................................11
8-A INFLUÊNCIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA
O DESENVOLVIMENTO DOS BRICS.....................................................................11
9-REFLEXOS DA CARGA TRIBUTÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO
DOS BRICS....................................................................................................................12
10-ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DA REGIÃO DE
OSVALDO CRUZ.........................................................................................................13
11-CONCLUSÃO...............................................................................................................15
13-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................16
1-INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é comparar o desenvolvimento econômico dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e evidenciar a influência dos mesmos na economia mundial. Estes países apresentam significativas oportunidades de desenvolvimento, além de diversas características e desafios similares. O objetivo será identificá-los e analisá-los para melhor entender os possíveis caminhos para a realização de seu potencial de desenvolvimento econômico e social.
Apresentaremos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o PIB, o Índice de Gini e a Curva de Lorenz.
O IDH foi criado para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (expectativa de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). Seus valores variam de 0 (zero) (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 são considerados de desenvolvimento humano baixo; com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de desenvolvimento humano médio; e com índices maiores que 0,800 são considerados de desenvolvimento humano alto.
O Índice de Desenvolvimento Humano também é utilizado para aferir o nível de desenvolvimento humano em municípios, denominando-se IDH-Municipal ou IDH-M e, embora meça os mesmos fenômenos - educação, longevidade e renda, os indicadores levados em conta são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais menores. Destacaremos o município de Osvaldo Cruz, cidade onde está situada o Polo da Anhanguera-UNIDERP, que está na 9ª colocação entre 52 cidades da região no Índice de Desenvolvimento Humano.
2- O conceito Histórico de Desenvolvimento Econômico
O desenvolvimento econômico é um fenômeno que atinge vários países que passam pelo capitalismo e o aumento da produção e renda por habitante. Desde o século XI, na Europa quando houve as primeiras revoluções agrícolas. Aos poucos a transformação foi acontecendo e mudando através das Revoluções.
O desenvolvimento é necessário para que tenha crescimento da renda por habitante. Na melhoria da qualidade de vida é um processo histórico da sociedade, mas não resolve os conflitos sociais.
3-O Desenvolvimento Econômico do Brasil durante o período do populismo
No ano de 1946, o Brasil adquiriu uma nova constituição que reintroduziu na democracia no contexto político brasileiro. As novas leis constituintes eliminaram com o autoritarismo do Estado Novo e devolveram a soberania política ao voto popular. Após vários anos Getúlio Vargas ficou a frente do governo, a política brasileira se mostrou tomada por várias tendências carentes de uma orientação política mais bem articulada.
Foi nessa desorganização ideológica que o populismo tomou intensamente o desenvolvimento da democracia, que através dos seus atos populares promoveram melhora na vida da população.
4-Desenvolvimento econômico social
É de grande importância sabermos diferenciar crescimento econômico de desenvolvimento econômico, pois é possível uma cidade, região ou país, crescer sem alcançar um estágio de desenvolvimento econômico, significa que crescimento e desenvolvimento econômico são duas situações distintas.
Podemos definir crescimento econômico como o aumento da capacidade produtiva da economia (produção de bens e serviços). É definido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita.
Já o desenvolvimento econômico, entendemos como sendo o crescimento econômico (aumento do PNB per capita), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura econômica.
A desigualdade de renda no Brasil é um assunto que vem sendo debatido sob vários ângulos e coloca o Brasil entre as piores distribuições de renda do mundo.
Além de identificarem a escolaridade como o principal determinante da desigualdade salarial no Brasil, ela é a principal determinante da distribuição de renda no país e com uma elevada desigualdade educacional gera uma elevada desigualdade de renda.
Ocorre então, a inclusão de programas determinantes, como alguns gastos sociais (Bolsa Família) e previdenciários (aposentadorias e pensões).
Em suma, um país para ser considerado desenvolvido deve ter uma população com uma estrutura equilibrada, diversificação de bens e serviços, circulação de capitais, investimento, industrialização e construção de infraestruturas.
O desenvolvimento de um País é um problema quase que medieval, é uma preocupação que os lideres governamentais devem ter, visto que a satisfação da população se tem através da qualidade de vida e praticidade no dia a dia.
Para se rotular um País como desenvolvido, deve-se ter bases para um avanço equilibrado, como a educação, saúde, infraestrutura e alta circulação de capitais.
5-Conceitos de economia
São usados vários índices e indicadores para qualificar o tipo de desenvolvimento, são eles:
5.1-Índice de Gini
É uma medida de concentração ou desigualdade, feita pelo estatístico italiano Corrado Gini em 1912, para medir as necessidades, que mede o grau da desigualdade entre países ou regiões.
5.2-A Curva de Lorenz
É uma representação gráfica criada a partir da análise da renda da população. Um dos requisitos para fazer este gráfico é necessário saber a renda domiciliar per capita. O Índice de Gini é calculado através da formação da área pela Curva de Lorenz. Através dos dados pesquisados é analisado o desenvolvimento no decorrer dos anos.
5.3-PIB
O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços produzidos numa determinada região, país e estados, durante um período determinado, é o indicador mais utilizado na macroeconomia com o objetivo de medir a atividade econômica de uma região.
5.4-Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
O Índice de Desenvolvimento Humano foi desenvolvido em 1990, é uma ferramenta para verificar o avanço do bem estar de uma população.
O desenvolvimento de um país se da por vários setores da nossa sociedade, sendo a luta das indústrias em manter a sua produção e lucro e a população querendo melhora na qualidade de vida.
O IDH é analisado pela renda, medida pelo PIB a renda per capita, pela expectativa de vida da população e educação.
-Indicador de Educação: Para medir o acesso à educação em grandes sociedades, como um país, a taxa de matrícula nos diversos níveis do sistema educacional é um indicador suficientemente preciso. Todavia, quando o foco está em núcleos sociais menores, como municípios, esse indicador é menos eficaz, pois os estudantes podem morar em uma cidade e estudar em outra, distorcendo as taxas de matrícula. Daí a opção pelo indicador de frequência à sala de aula, que é baseado em dados censitários. O que se pretende aferir é a parcela da população daquela cidade que vai à escola em comparação à população municipal em idade escolar.
O outro critério para a avaliação da educação de uma população é o percentual de alfabetizados maiores de 15 anos. Ele se baseia no direito constitucional de todos os brasileiros de terem acesso às oito séries do ensino fundamental. Ao final desse período, que, pelo calendário normal se encerraria aos 14 anos de idade, espera-se que o indivíduo seja capaz de ler e escrever um bilhete simples. Daí a opção por se medir essa capacidade na população com 15 anos de idade ou mais. A taxa de alfabetização é obtida pela divisão do total de alfabetizados maiores de 15 anos pela população total de mais de 15 anos de idade do município pesquisado.
- Indicador de longevidade: Para avaliar o desenvolvimento humano no que diz respeito à longevidade o IDH nacional e o IDH municipal usam a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra qual a média de anos que a população nascida naquela localidade no ano de referência deve viver - desde que as condições de mortalidade existentes se mantenham constantes. Quanto menor for a mortalidade registrada em um município, maior será a esperança de vida ao nascer. O indicador é uma boa forma de avaliar as condições sociais, de saúde e de salubridade por considerar as taxas de mortalidade das diferentes faixas etárias daquela localidade. Todas as causas de morte são contempladas para chegar ao indicador, tanto as ocorridas em função de doenças quanto às provocadas por causas externas (violências e acidentes).
O Censo 2010 é a base de cálculo de todo o IDH municipal. Para se chegar ao número médio de anos que uma pessoa vive a partir de seu nascimento são utilizados os dados do questionário expandido do Censo. O resultado dessa amostra é expandido para o restante da população daquele município.
-Indicador de renda: O Produto Interno Bruto (PIB) de um país é o valor agregado na produção de todos os bens e serviços ao longo de um ano dentro de suas fronteiras. O PIB per capita é a divisão desse valor pela população do país. Trata-se de um indicador eficaz para a avaliação da renda de um universo amplo, como países e unidades da Federação. Esse é o critério usado pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, mundialmente para o cálculo do IDH-R dos países e dos Estados.
Na avaliação da renda dos habitantes de um município, o uso do PIB per capita torna-se inadequado. Por exemplo: nem toda a renda produzida dentro da área do município é apropriada pela população residente. A alternativa adotada é o cálculo da renda municipal per capita. Ela permite, por exemplo, uma desagregação por cor ou gênero da população, o que seria inviável de outra maneira.
6-Países que compõem o BRICS
O termo BRICS faz referência a quatro países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Foi criado pelo economista inglês Jim O’Nill em 2001 para descrever estes países emergentes que possuem características em comum, tais como:
• As quatro nações estão em processo de desenvolvimento;
• Grande concentração populacional;
• Territórios com grandes extensões;
• Estabilidade econômica obtida recentemente;
• Produto Interno Bruto (PIB) em constante ascensão;
• Grande disponibilidade de mão de obra.
• Mercado consumidor em alta;
• Elevação das médias de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH);
• Riqueza de recursos naturais;
• Valorização nos mercados de capitais.
Estes países possuem também situações econômicas semelhantes e por isso, formam uma espécie de aliança entre os representantes destes países que se reúnem a cada ano para que juntos ganhem espaço no cenário político e econômico internacional.
A sexta edição da Cúpula do BRICS, deverá ocorrer em julho de 2014, no Brasil.
Atualmente, os BRICS detêm mais de 21% do PIB mundial e estão entre o grupo de países que tem maior índice de crescimento no planeta. Os BRICS tem o maior poder de consumo do mundo, pois representam 42% da população mundial e 45% da força de trabalho.
PIB dos países BRICS:
Brasil: R$ 4,84 trilhões ou US$ 2,07 trilhões (ano de 2013)
- Rússia: US$ 2,50 trilhões (2012)
- Índia: US$ 4,78 trilhões (2012)
- China: US$ 8,28 trilhões (2012)
- África do Sul: US$ 578,6 bilhões (2012)
Entre os BRICS, o Brasil é seguramente o que tem maior potencial para se beneficiar nessa corrida conjunta para o Primeiro Mundo. O país tem enormes recursos naturais e a grande possibilidade de desenvolvimento agrícola, em razão do clima favorável e do solo fértil. Não enfrenta problemas religiosos, o regime democrático está consolidado e estável, o sistema financeiro é solido.
Os países integrantes do famoso BRIC juntos têm 2,8 bilhões de habitantes, ou seja, representa 41,8% da população mundial (6,7 bilhões de habitantes). A China e a Índia são os dois países mais populosos do mundo, com 1,330 bilhão de habitantes e 1,147 bilhão de habitantes, respectivamente. O Brasil é quinto país mais populoso do planeta, com 191,9 milhões de habitantes. Já a Rússia é a nona nação mais populosa do mundo, com 140,7 milhões de habitantes.
As nações do BRIC têm 38,2 milhões de km2, ou seja, significa 25,6% da superfície terrestre do planeta Terra (149,4 milhões de km2). A Rússia é o país mais extenso do mundo com 17,0 milhões de km2. A China com 9,5 milhões de km2 tem o terceiro maior território do mundo, atrás apenas da Rússia e do Canadá. Já o Brasil é o quinto país mais extenso do mundo com 8,5 milhões de km2. Enquanto a Índia é o sétimo maior por área territorial com 3,2 milhões de km2.
Os BRICs juntos representam 13% do PIB global de US$ 54,5 trilhões em 2007. De acordo com os dados estatísticos do FMI, a China é a terceira potência econômica mundial com PIB nominal de US$ 3,7 trilhões em 2007. O Brasil é a décima economia do mundo com PIB de US$ 1,3 trilhão. A Rússia é a 11ª economia do planeta com PIB de US$ 1,2trilhão. E a Índia é a 12ª maior economia mundial com PIB de US$ 1,1 trilhão.
A economia sul-africana está ligada à prestação de serviços, indústria, além dos setores primários, como o extrativismo mineral e a produção agropecuária. Cidade do Cabo e Johanesburgo são os principais centros urbanos e consequentemente promovem a concentração das indústrias, abrigando empresas que atuam nos setores de produção de veículos, locomotivas, incluindo ainda a metalurgia e a petroquímica. O setor industrial é bastante diversificado, entretanto, isso não evita problemas como desigualdade social, elevado índice de desemprego, marginalização, entre outros. Outra fonte de receita de grande importância é a atividade turística desenvolvida na Savana, conhecida como safári, além do turismo urbano, especialmente na Cidade do Cabo.
7-Participação da população do Brics na população mundial
O grande contingente populacional representa ao mesmo tempo um desafio e uma fonte de oportunidades. Desafios que frequentemente emergem em grandes populações estão associados ao abastecimento de água, alimento, energia e saneamento, assim como aos sistemas de saúde, saneamento e educação. Outros inegáveis desafios associados ao problema populacional referem-se ao desemprego e à alta desigualdade na distribuição de renda. Estes problemas comuns aos Brics que possuem uma grande parte da população excluída do acesso a bens e serviços essenciais exigem urgente equacionamento.
As tentativas de solução postas em prática nos cinco países já há anos são muito ricas e podem ser reavaliadas conjuntamente. O resultado pode beneficiar a todos os cinco países, assim como os demais menos desenvolvidos. Não se deve perder de perspectiva que a possibilidade de incorporar cidadãos, trabalhadores e consumidores marginalizados representa sempre um potencial de desenvolvimento econômico e social para estes países. Os dados disponibilizados pelas Nações Unidas mostram que o Brasil e a África do Sul estão entre os países com a pior distribuição de renda e colocam a Índia e a Rússia como aqueles com as maiores participações de população abaixo da linha de pobreza, 28,6% e 30,9%, respectivamente.
8-A influência da ciência e tecnologia para o desenvolvimento dos BRICS
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul estão injetando novos recursos, vitalidade e inovação nos esforços para melhorar a saúde dos países mais pobres do mundo. Num momento em que vários doadores tradicionais reduzem ou diminuem o ritmo de seus gastos, e a crescente influência dos BRICS na saúde e no desenvolvimento global.
Apesar dos cinco países do BRICS estarem, há décadas, envolvidos em cooperação internacional, demonstra que o tamanho e o âmbito de seus esforços cresceram rapidamente, junto com suas economias. Apesar dos doadores do G7 ainda proverem uma assistência total bem maior, estima-se que a média de crescimento anual dos gastos dos BRICS com cooperação internacional, entre 2005 e 2010, ficou mais de dez vezes acima da média do G7. Além dos programas de cooperação, inovadores dos setores públicos e privado os BRICS estão produzindo tecnologias de saúde de alta qualidade e baixo custo, revolucionando o acesso à saúde entre as populações pobres.
Ainda que a Índia seja, atualmente, o maior produtor de remédios e vacinas de baixo custo, cada um dos BRICS está investindo fortemente em ciência e tecnologia, incluindo pesquisa e desenvolvimento em saúde.
A China prometeu aumentar as despesas em pesquisa e desenvolvimento de 1,3% do PIB em 2005 para 2,5% do PIB até 2020, e o governo chinês trabalha com fabricantes de vacinas para aumentar a produção para o mercado global. A Rússia anunciou um investimento de US$ 4 bilhões em desenvolvimento farmacêutico.
9-Reflexos da carga tributária para o desenvolvimento dos Brics
O Brasil é o país que tem a maior carga tributária entre os Brics (grupo formato por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O total de impostos, tributos e contribuições recolhidos no País é de 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Na Rússia, a carga é de 23% do PIB, na China é de 20%,na África do Sul é de 23,92% e na Índia, país cuja estrutura tributária é a mais parecida com a brasileira, o total da arrecadação corresponde a 12,1% do PIB.O problema não é o tamanho da carga tributária no Brasil, mas sim a qualidade do uso dos recursos arrecadados.
Ainda assim, o Brasil leva alguma vantagem sobre seus parceiros do Brics, tanto do ponto de vista dos avanços dos instrumentos arrecadatórios, quanto da distribuição dos recursos arrecadados. A Índia tem baixa capacidade de arrecadação e isso faz com que o país tenha um déficit fiscal da ordem de 10% em relação ao PIB.
No Brasil, que tem uma população de cerca de 200 milhões de habitantes, o número de contribuintes é de 20 milhões, enquanto na Índia, com 1,1 bilhões de habitantes, há 40 milhões de contribuintes para o Fisco.
Outra grande diferença entre Brasil e Índia aparece nos gastos com assistência previdenciária. No Brasil, os benefícios pagos chegam a 12% do PIB, enquanto na Índia atinge apenas 0,6%. De comum entre os dois países, com maior semelhança na estrutura tributária, estão às tributações dos serviços. Como no Brasil, na Índia é muito difícil distinguir o que é serviço e o que é produto na hora da tributação. Este é um componente a mais, que gera guerra fiscal entre os Estados nos dois países.
Apesar de o Brasil ter a carga tributária mais elevada entre os Brics, isso não significa que a estrutura seja pior. Mas também não é reflexo de crescimento, já que a Índia tem uma carga tributária menor e também tem apresentado taxas expressivas de crescimento.
7-Índice de Desenvolvimento Humano da região de Osvaldo Cruz
A classificação é do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pela Fundação João Pinheiro (FJP). O IDHM é divido em cinco níveis de desenvolvimento: muito alto (de 0,800 a 1), alto (de 0,700 a 0,799), médio (de 0,600 a 0,699), baixo (de 0,500 a 0,599) e muito baixo (de 0 a 0,499). No Brasil, o IDHM corresponde a 0,727, enquanto no Estado de São Paulo o índice é de 0,783. O índice é calculado a partir de dados do Censo Demográfico de 2010, levando em consideração indicadores de longevidade, educação e renda da população. O IDHM e os indicadores de suporte foram reunidos no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.
O município de Osvaldo Cruz, cidade onde está situada o Polo da Anhanguera-UNIDERP, está na 9ª colocação entre 52 cidades da região no Índice de Desenvolvimento Humano, o chamado IDH. O município ficou na posição de número 335 no Estado, num total de 635 municípios e de 5.560 cidades brasileiras.
Osvaldo Cruz está classificado na faixa de IDHM considerado “alto”, entre 0,700 e 0,799. A cidade ficou com a nota 0,762. Em termos de renda, Osvaldo Cruz ficou com o índice 0,740. Já quanto à longevidade, o valor muito alto com índice de 0,837 e em Educação o índice é de 0,713. Entre os outros 52 integrantes da 10ª Região Administrativa do Estado de São Paulo, a grande maioria, ou seja, 48 municípios estão classificados na faixa de IDHM considerado “alto”, entre 0,700 e 0,799. Apenas quatro cidades estão no bloco entre 0,600 e 0,699, que engloba o IDHM taxado como “médio”.
A seguir, tabela com os IDHM e os indicadores de suporte mencionados no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.
Município
IDHM, 1991
IDHM, 2000
IDHM-Renda, 1991
IDHM-Renda, 2000
IDHM-Longevidade, 1991
IDHM-Longevidade, 2000
IDHM-Educação, 1991
IDHM-Educação, 2000
Adamantina 0.751 0.812 0.71 0.753 0.731 0.779 0.813 0.903
Osvaldo
Cruz 0.749 0.798 0.689 0.736 0.742 0.779 0.817 0.88
Tupã 0.746 0.8 0.716 0.752 0.702 0.765 0.819 0.884
Dracena 0.737 0.8 0.702 0.757 0.695 0.753 0.814 0.89
Lucélia 0.727 0.782 0.657 0.701 0.746 0.767 0.778 0.878
Pacaembu 0.716 0.763 0.65 0.687 0.731 0.751 0.768 0.852
Inúbia Paulista 0.701 0.786 0.621 0.701 0.69 0.789 0.792 0.869
Panorama 0.695 0.783 0.647 0.715 0.675 0.785 0.764 0.849
Sagres 0.668 0.723 0.584 0.627 0.694 0.741 0.721 0.801
Economia: A cidade de Osvaldo Cruz se destaca na região devido à produção de artigos para balé e dança. As duas indústrias do ramo instaladas na cidade respondem por mais da metade da produção brasileira. Seus artigos são exportados para a Europa, Japão e Estados Unidos. As duas indústrias geram cerca de 3500 empregos diretos e indiretos. A tradicional cultura do café foi sendo substituída no município pelos canaviais, que geram na cidade negócios de venda e compra da safra de cana-de-açúcar; além de existirem aproximadamente 500 veículos de transporte de carga, os chamados “caminhões bi trem graneleiros”, que transportam principalmente grãos. Essa ocupação gera cerca de 1500 empregos na cidade.
Educação: A cidade possui elevada taxa de alfabetização, superior a 90 %. Possui cinco escolas municipais de ensino fundamental, quatro escolas estaduais de ensino médio, além de nove creches que oferecem educação pré-escolar.
A Escola Técnica Amim Jundi é uma das cinco melhores escolas estaduais do país o resultado é referente ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e oferece mais de 14 cursos técnicos nas áreas de Gestão, Saúde, Informática, Comércio e Turismo para aproximadamente 900 alunos da cidade e região.
No ensino superior a cidade conta com a Faculdade de Educação de Osvaldo Cruz que oferece os cursos de Letras, Administração e Pedagogia, além de pós-graduação lato sensu nas mesmas áreas.
Em 2007, em parceira com a UNIDERP, de Campo Grande, a Prefeitura Municipal inaugurou a Faculdade Interativa Municipal Professora Wanda Bastos, que oferece cursos interativos de Administração Hospitalar, Gestão em Micro e Pequenas Empresas, Serviço Social e Contabilidade.
CONCLUSÃO
Como vimos o Brics são países emergentes que possuem características comuns como, por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunião entre os representantes destes países.
O BRIC tem um extraordinário potencial para conduzir o crescimento econômico global. Na realidade, a recuperação da economia mundial será protagonizada pelas economias do BRIC. De acordo com dados recentes, a queda do PIB brasileiro foi de 1,8% no primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008. Já a queda do PIB russo foi de 9,5%. Enquanto o PIB chinês cresceu 6,1% e o PIB indiano aumentou 5,8% no 1º trimestre de 2009 em comparação com o 1º trimestre de 2008.
Os BRICs são extremamente importantes para o crescimento da economia mundial. China e Índia são ricas em recursos humanos, já Rússia e Brasil são ricos em recursos naturais. Os BRICs têm aproximadamente US$ 2,8 trilhões em reservas internacionais, o que significa 40% das reservas mundiais.
Os BRICs serão as novas potências econômicas nas próximas décadas. As novas terras de oportunidades são a China, a Índia, a Rússia e o Brasil. Nós temos grandes vantagens comparativas e vantagens competitivas. Nós os brasileiros, russos, indianos e chineses, quase 3,0 bilhões de pessoas, devemos pensar nas soluções dos principais problemas mundiais e devemos aumentar os contatos econômicos, sociais, ambientais, comerciais, políticos, culturais e esportivos em nossos idiomas oficiais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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