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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

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Por:   •  8/10/2014  •  2.629 Palavras (11 Páginas)  •  974 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

UNIASSELVI-PÓS

MARCO AURÉLIO FERREIRA SANTIAGO

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Blumenau – SC

2013

MARCO AURÉLIO FERREIRA SANTIAGO

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: DISLEXIA E DISORTOGRAFIA

Relatório de Estágio, apresentado como requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização em Neuropsicopedagogia em convênio entre as instituições Centro Universitário Leonardo da Vinci e UNIASSELVI – Sociedade de Pós-Graduação Ltda.

Orientador: Professor Fabio Alécio Covatti

BLUMENAU

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4

2 O QUE É A DISLEXIA?................................................................................................ 5

3 QUAIS AS CAUSAS DA DISLEXIA?.......................................................................... 5

4 O QUE FAZER?............................................................................................................. 5

5 ELEMENTOS BÁSICOS PARA A INTERVENÇÃO................................................ 6

6 PLANEJAMENTO DOS MÉTODOS........................................................................... 8

7 REGISTRO DE INTERVENÇÕES.............................................................................. 9

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 9

9 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 11

1 INTRODUÇÃO

O estágio foi realizado no consultório particular da Psicopedagoga localizado na rua Humaitá, 57, bairro Vorstadt – Blumenau – SC, representado e supervisionado pela professora Gracinda Mariá de Carvalho Araújo, de CR nº 3222 – SePq 201, especializada pela UNISUL em 2005. Teve a duração de 30 horas e ocorreu no período de 17 a 21 de junho de 2013.

Seu consultório, muito bem montado, confortável e espaçoso, possui todo o material pedagógico necessário às suas atividades e oferece apoio psicopedagógico para alunos portadores de necessidades educacionais especiais, tratando de todos os tipos de transtornos e distúrbios de aprendizagem.

Já nos primeiros encontros foi possível comprovar a afirmação da Neuropsicopedagoga Ana Lúcia, onde diz que o estágio para o estudante de neuropsicopedagia é importante tanto para o próprio estudante quanto para a instituição que o recebeu, pois proporciona uma troca de conhecimentos: o conhecimento prático para o estagiário e a aquisição de novas teorias aprendidas durante o curso. Esse intercâmbio pode beneficiar o indivíduo que necessita da intervenção, proporcionando-lhe novos e significativos estímulos na aprendizagem. Podendo surgir maneiras muito mais claras de olhar e direcionar o processo ensino/aprendizagem.

O estágio de Neuropsicopedagogia como forma de consolidar equipes interdiscipli-nares alavancando assim as competências e habilidades cognitivas, emocionais e aspectos sociais procurando aprofundar o teórico com a pergunta, com a prática mas ao mesmo tempo praticar os aspectos transcendentais, clínicos e educacionais, relacionados a cada tipo de experiência e na individualidade de cada caso. (HENNEMANN. 2012).

O caso escolhido para aplicação no estágio foi um caso de uma aluna que apresentava um quadro de dislexia e disortografia, marcados pelos seguintes sintomas descritos pela mãe da aluna: dificuldades de aprendizagem, especialmente na leitura e escrita. Trata-se de um tema oportuno por se tratar de um distúrbio de aprendizagem muito comum nos dias atuais.

O objetivo do trabalho é aprofundar os conhecimentos na área da Neuropsicopedagogia, buscando novas formas de reconhecer, avaliar e intervir nos problemas relacionados com aprendizagem, especificamente no caso tratado neste estágio: dislexia e disortografia.

2 O QUE É A DISLEXIA?

Para entendermos o que é dislexia é necessário conceituar leitura. A leitura é um processo complexo que depende de uma rápida e fluente decodificação dos grafemas que formam as palavras, o qual, basicamente, pode ser dividido em duas funções:

- a decodificação - atividade de análise onde acontece a associação da letra com o som e o reconhecimento da palavra com o seu significado;

- o processo de construção – onde ocorre a formação da frase a partir do conhecimento dos significados, da compreensão dos enunciados e a relação com conhecimentos prévios.

Crianças com dislexia apresentam dificuldade na primeira função, na atividade de análise. Elas não conseguem associar uma letra a seu som, então, dessa forma, apresentam dificuldade em identificar fonologicamente esses símbolos. Além disso, o processo de construção de frases é prejudicado pelo “esforço” desprendido para se agruparem as diferentes letras, com diferentes sons para se formarem as palavras. O disléxico achará complicado analisar conteúdos, poderá apresentar leitura lenta, com dificuldade, por exemplo, para: ler legendas numa tela de cinema ou entender enunciados e frases; aprender outros idiomas; escrever, apresentando erros de concordância

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