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DRI MATERIAL DE ESTUDO

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Por:   •  9/11/2014  •  2.182 Palavras (9 Páginas)  •  351 Visualizações

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1 - RELAÇÕES INTERPESSOAIS

As relações interpessoais podem auxiliar no seu processo de autoconhecimento e a manter uma rede

de relacionamentos consistente na vida profissional e pessoal.

As relações interpessoais surgem quando iniciamos o processo de autoconhecimento, estudando

nossos sentimentos e nossos conflitos internos, podemos modificar o ambiente de trabalho, nosso

mundo exterior, resolver conflitos e problemas que enfrentamos no dia-a-dia, seja na empresa, no

ambiente organizacional ou em família.

O processo das relações interpessoais é fundamental no desenvolvimento profissional, atualmente as

empresas de recrutamento e seleção fazem testes específicos para determinar se o candidato tem

capacidade de relacionar-se consigo mesmo através de um processo de autoconhecimento e de manter

relações saudáveis com seus colegas de trabalho.

 Para entender o conceito de relações interpessoais é necessário definir o termo

personalidade. Personalidade é o conjunto total de características que torna o indivíduo único e

diferente dos outros. Revela-se através da conduta de uma pessoa e das relações dos demais perante

essa conduta. Os fatores que determinam a personalidade são: herança biológica, o ambiente e a

idade. A base para a melhoria das relações interpessoais é a compreensão de que cada pessoa tem

uma personalidade própria, que precisa ser respeitada e que cada um traz  consigo necessidades

sociais, materiais e psicológicas que precisam ser satisfeitas, e que influenciam o seu

comportamento. Assim, podemos conceituar relações interpessoais como  uma disposição interior, uma

aceitação do outro que transparece no modo de falar, de olhar, na postura e, sobretudo, na forma de

agir adequadamente.

2 - O INDIVÍDUO NO GRUPO

No primeiro contato do indivíduo com um grupo, ele fica excitado e inseguro, muito resistente a

expressar seus sentimentos. Os outros membros são vistos como ameaçadores por serem

desconhecidos.

Num segundo momento, o indivíduo começa a criticar e expressar sentimentos negativos em relação ao

grupo para "testar" a reação das pessoas, colocando-se como integrante do grupo de uma forma

defensiva no início. Assim, ele observa as reações dos demais membros a seus comentários e à sua

pessoa. Conscientiza-se de que o grupo está ali reunido porque tem algum interesse em comum e que

não é útil a ninguém ficarem se agredindo.

A partir desse momento, surge algo positivo. As pessoas passam a fazer críticas positivas também.

Portanto, a expressão de sentimentos negativos visa a conhecer melhor o grupo e perceber se é

realmente possível ser autêntico ali, assim como mostrar ao grupo o quanto é importante para ele ser

sincero, expressando tanto os aspectos positivos como os negativos.

O começo da mudança de atitude do indivíduo ocorre com a aceitação do eu, quando as defesas

perdem a eficácia e ele então percebe que possui algumas características que lhe desagradam. Ele se

vê obrigado a aceitar esse lado negativo e repara com melhor nitidez suas virtudes. Nesse processo, o

autoconhecimento desenvolve-se e, reconhecendo seus defeitos e qualidades, torna-se mais apto a

aceitar os defeitos dos outros e reconhecer as qualidades também, possibilitando-lhe a oportunidade de

se relacionar melhor.

A aceitação de si é essencial para que , já conhecendo suas fraquezas e pontos fortes, tome a decisão

de mudar para se adaptar melhor. O indivíduo assume sua condição de ser humano, com

características positivas e outras negativas, assume sua imperfeição; e a compreensão das expressões

tanto positivas como negativas dos membros fica mais fácil e natural.

Decidindo mudar é que a pessoa cria maneiras de canalizar as críticas de um modo construtivo.

Aceitando-se, ele fica mais aberto para corrigir seus defeitos que incomodam e passa a sentir liberdade

para fazer críticas construtivas, sem a intenção de agredir ou se defender do grupo.

Quando os membros já estão mais à vontade uns com os outros e consigo mesmos, as transformações

tornam-se visíveis. Um contato mais íntimo e direto do que o frequente na vida corrente constitui o

encontro básico. A liberdade pra dar opiniões mais profundas surge como efeito subjetivo de

crescimento interior, implicando mais integridade, autenticidade, segurança, confiança, respeito às

diferenças inevitáveis. Começam a fazer críticas que não fariam num grupo qualquer.

Dessa forma, constrói-se a base para que as mudanças

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