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Da Fita ao Digital

Por:   •  3/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.953 Palavras (8 Páginas)  •  235 Visualizações

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Da Fita ao Digital

Pedro Ferreira, Rafaela Cunha e Sarah Lopes

7TD - 02/07/2018

Projeto de Pesquisa

apresentado como requisito parcial para a conclusão da

Disciplina CRE1175 - Ética Socioambiental e direito Humanos

Sumário

1. Definição do Tema e do Problema        2

2. Justificativa        3

3. Objetivos        5

4. Hipóteses        6

5. Fundamentação Teórica        7

6. Metodologia        8

7. Cronograma        9

8. Referências Bibliográficas        10

  1. Definição do Tema e do Problema

        O projeto “Da fita ao digital” consiste numa transição do uso de fitas Mini DV para o uso do equipamento digital. Essa ação seria executada, essencialmente, no departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e no CTAv da universidade (Centro Técnico de Audiovisual), que, infelizmente, ainda utilizam esse material analógico extremamente caro, ultrapassado e difícil de ser descartado.

O público alvo específico seriam os professores, funcionários e alunos do curso de Comunicação Social; entretanto, como esse equipamento é utilizado para gravar conteúdos (palestras, eventos, formaturas, etc) de todos os cursos da universidade, todos os departamentos seriam beneficiados por essa atualização.

        Os problemas das fitas são inúmeros: primeiramente, elas são muito custosas para o departamento - cada fita custa cerca de 30 reais e grava apenas 45 minutos (cada evento dura, no mínimo, duas horas). Ecologicamente, a fita é um objeto de descarte muito complicado; deve ser jogada numa lixeira especial - pois possui grande quantidade de metais pesados, como o cromo e o óxido de ferro, e demora anos para ser decomposta.

        A fita é um objeto que não traz absolutamente nenhum benefício no seu uso. As gravações ficam com a qualidade baixa; é um método ultrapassado para se utilizar em qualquer curso - especialmente o de comunicação - que obriga o aluno a aprender a manusear um equipamento desnecessário para sua inserção no mercado. É um material totalmente desnecessário, pois poderia haver uma substituição para um equipamento digital, que, a longo prazo, sairia muito mais barato para a universidade e não produziria absolutamente nenhum lixo.

  1. 2. Justificativa

        

Em relação à comunidade alvo, a transição para o digital seria essencial para a formação dos alunos de comunicação, especificamente de cinema. Nenhuma empresa utiliza esse tipo de equipamento, ele já se tornou obsoleto há anos - inclusive muitos dos alunos nem aprenderam a manusear esse material, por ser mais datado que eles próprios. É totalmente desconexo com o mercado de trabalho, dificultando a adaptação dos estagiários e futuros profissionais do audiovisual.

        Além disso, facilitaria o funcionamento da prestação do serviço do CTAv PUC-Rio em diversas instâncias. Primeiro, o departamento economizaria muito dinheiro com a conversão do equipamento analógico para o digital - seria um investimento para que não precisasse mais gastar 30 reais a cada 45 minutos de gravação. O arquivo digital tem mais qualidade que o arquivo de fita, proporcionando melhores gravações. Também seria mais fácil o acesso à esse material pelos demais departamentos - que não teriam mais que comprar fita quando precisassem do serviço do CTAv. E, ainda, não ocupariam um espaço desnecessário para o armazenamento físico deste material - visto que estaria tudo dentro do computador.

        Por último, o fator ecológico também pesa muito nessa questão. As fitas, tanto de vídeo quanto de áudio, são basicamente uma caixa de plástico, parafusos, rótulo de papel e fita preta. Essa fita é a responsável pelo processo de gravação de vídeo e áudio através de impressão magnética, e como não há como separar magnetismo e carga, as fitas contêm altas concentrações de metal. O cromo, em especial, quando descartado de maneira incorreta, tem potencial para causar um sério impacto ambiental, o problema maior é na água. A contaminação se dá por via oral nos humanos, de maneira direta - bebendo a água contaminada, ou indiretamente - por meio dos alimentos. O segundo caso é mais grave, pois os metais pesados são cumulativos nas cadeias alimentares; portanto, o nível de metal da alga é transferido para o peixe e, consequentemente, pode acabar parando na nossa mesa de jantar.

A caixa de plástico é formada por PVC rígido ou polipropileno e pode ser reciclada. Já a fita preta tem que ser incinerada. Mas não é possível colocar fogo por conta própria, pois - além do perigo de queimaduras - as emissões dos gases da incineração são poluentes muito tóxicos. Embora sejam escassas as opções de locais para descarte deste tipo de material, recicladores especializados reúnem equipamentos capazes de reduzir este tipo de efeito. Ou seja, é um material completamente obsoleto, desnecessário, danoso para o meio ambiente e, ainda assim, é utilizado em enormes quantidades pela PUC-Rio.

Objetivamente, “Da fita para o digital” atuaria especialmente no departamento de Comunicação Social e no CTAv da universidade. O projeto facilitará o trabalho de diversos funcionários e professores, que não precisariam gastar tempo ensinando mecanismos de filmagem obsoletos para os alunos; possuiriam suas mídias em arquivo digital - de mais fácil armazenamento; desocupariam espaço físico que usam para guardar as fitas; terão seu trabalho filmado em melhor resolução; economizariam muito dinheiro e ainda não teriam que se preocupar com o descarte complexo.

Entretanto, numa visão ampla e realista, o projeto atuará em toda a PUC-Rio: otimizando a circulação de informação sobre a universidade dentro do seu próprio campus; melhorando a qualidade do aprendizado dos alunos; diminuindo enormemente o impacto ambiental causado pela universidade como um todo. Tudo isso com uma simples mudança, que parece pequena, mas transformaria toda uma dinâmica negativa de produção de conteúdo que acontece na faculdade.

  1. 3. Objetivos

        O objetivo geral é excluir completamente o uso de fitas Mini DV na PUC-Rio e atualizar o equipamento, tornando a universidade mais sustentável e moderna. Há o intuito de criar uma conscientização sobre o impacto dos materiais que utilizamos - aprendendo a substituí-los por coisas mais práticas, rápidas, de fácil manuseio e, principalmente, ecologicamente “amigas”.

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