Deficiencia Intelectual
Ensaios: Deficiencia Intelectual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: teyla • 19/11/2014 • 6.173 Palavras (25 Páginas) • 667 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A presente monografia tem como temática a importância do Lúdico (jogos) na Educação Infantil especial. É possível dizer que o lúdico é uma ferramenta que o professor pode utilizar em sua prática de ensino na sala de aula como técnicas metodológicas na aprendizagem, visto que através das brincadeiras os alunos poderão aprender de forma mais prazerosa, concreta, tornando-se mais significativa para o aluno, resultando em um aprendizado de qualidade.
O ponto mais importante desse tema reside no enfoque funcional do atraso mental e a avaliação das capacidades não pode ser feita sem relacioná-las com as exigências do ambiente (na escola, articulados em torno do currículo) e com os apoios que o mesmo lhe proporciona. (SANTOS, 2008)
É necessário promover a interação do aluno com o professor e os conteúdos de aprendizagem, bem como, a socialização com os colegas e com toda a escola que ele frequenta.
Portanto, escola inclusiva é aquela que está realmente disposta a assumir o desafio de trabalhar com as diferenças, sem discriminação, sem diferenciação de acesso. Esta sabe olhar para cada aluno na plenitude de sua condição humana, independente das particularidades individuais, percebe e naturaliza suas deficiências. (PIAGEUT, 1998)
Dessa forma especificando ainda mais foi verificada a utilização das técnicas lúdicas no decorrer da atuação docente; identificaram-se as mesmas e se descobriu a importância que os professores dão ao lúdico como uma ferramenta pedagógica..
Portanto, deve-se mencionar que os educadores apresentaram contradições entre o pensamento (teoria) e as ações vivenciadas no decorrer de sua prática pedagógica, deixando os jogos e as brincadeiras (lúdico) de fora do processo de ensino-aprendizagem, usando-os apenas em alguns momentos e de maneira limitada. (ALMEIDA, 1994)
Este trabalho tem por objetivo refletir sobre como o atendimento para alunos com deficiência intelectual ocorre na prática cotidiana escolar. Para isso, busca conhecer a rotina de um aluno com a referida deficiência em seu dia-a-dia na instituição educacional e, reconhecendo as dificuldades e as funcionalidades da escola, discutir sobre a importância dos jogos para o desenvolvimento do mesmo (TEIXEIRA, 1995).
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Deficiência Intelectual
Deficiência intelectual ou atraso mental é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social.
Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas.
As crianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprender tudo. (THIOLLENT, 1985).
A humanidade tem toda uma história para comprovar como os caminhos das pessoas com deficiência têm sido permeados de obstáculos, riscos e limitações. Como tem sido difícil a sua sobrevivência, seu desenvolvimento e sua convivência social.
De acordo com Marcucci (2003, p. 41), “de todas as deficiências, a mental é, sem dúvida, a mais frequente e a mais grave de todas, por afetar o indivíduo naquilo que ele tem de mais precioso: sua inteligência”. De acordo com o próprio autor, as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para países em desenvolvimento apontam que 10% da população possui algum tipo de deficiência, sendo a metade desse potencial (5%) relativo à Deficiência Mental.
Segundo Sassaki (2004), baseado no conceito publicado em 1992 pela
Associação Americana de deficiência mental, a mesma passa a ser denominada “Deficiência Intelectual”, considerando-a não mais como um traço absoluto da pessoa que a tem e sim como um atributo que interage com seu meio ambiente físico e humano que, por sua vez, deve adaptar-se às necessidades especiais dessa pessoa. No entanto, o termo adotado deste ponto em diante será deficiência intelectual.
2.2 – Características Importantes
Mas, por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que laudos médicos, os educadores das salas de recursos e das classes regulares precisam entender os diagnósticos. Eles são pistas para descobrir o que interessa: quais são os obstáculos que o aluno enfrenta para aprender? E quais os desafios para ensinar?
Os alunos com deficiências intelectuais apresentam várias dificuldades:
a. Falta de concentração;
b. Entraves na comunicação;
c. Não entende a lógica de funcionamento das línguas por não compreender a representação escrita;
d. Necessita de um sistema de aprendizado diferenciado;
“Não adianta insistir em falar várias vezes, ele não necessita de reforço, mas sim desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo” (MARCONI, 1995).
Consequentemente o primeiro passo do professor é manter a atenção do aluno com jogos didáticos como quebra-cabeças, memória entre outros.
A meta é, sempre que possível, que ele participe do grupo mesmo com um trabalho diferente e que perceba que consegue executá-lo, como desafio. As causas da deficiência intelectual são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós natal. O diagnóstico é difícil, engloba fatores genéticos e ambientais (quadro genético, infecções e drogas na gravidez, parto difícil, prematuridades, meningites, traumatismos cranianos, etc.).
Quando a família detectar algumas características que diferem a criança das outras com a mesma faixa etária, como por exemplo, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e dificuldade no aprendizado escolar entre outros é necessário procurar orientação médica. Este profissional através da anamnese acurada, exame físico, podendo recorrer a exames laboratoriais e outros específicos, chega a um diagnóstico.
A avaliação da deficiência intelectual deve ser feita, também,
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