Depressão No Idoso
Casos: Depressão No Idoso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Silonia • 6/12/2013 • 1.519 Palavras (7 Páginas) • 391 Visualizações
1. TITULO DO TRABALHO
“DEPRESSÃO NO IDOSO”
2. OBJETIVO
O presente estudo de revisão bibliográfica, tem por objetivo descrever o que é a depressão, e suas particularidades própria da terceira idade. E descrever a importância do papel do enfermeiro no cuidado deste tipo de cliente.
3. INTRODUÇÃO
Todo ser humano em qualquer fase de sua vida pode apresentar sintomas depressivos. Nos idosos a probabilidade de padecer dessa doença é ainda maior, pois, apresentam inúmeras limitações e perdas, tendo como conseqüência sentimentos de auto depreciação. Nos idosos os distúrbios psíquicos de maior incidência são as síndromes depressivas e demências. (1)
O tipo de neurose mais encontrada é a depressão, inclusive se denomina “...o resfriado comum na enfermidade mental” (1)
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira define depressão como sendo “... abaixamento de nível, resultante de pressão, peso, baixa de terreno ou ainda, abatimento moral a físico, letargia”. (7)
Em poucas palavras: depressão é uma tristeza profunda e prolongada. (5)
O fenômeno do envelhecimento da população mundial não é assunto novo, muitos países desenvolvidos há muito tempo convivem com o grande contingente de idosos e com todos os problemas associados ao envelhecimento. (2)
No Brasil, o número de idosos cresce a cada ano, em algumas pesquisas há descrições de que as mulheres estão em maior número nesta escala. (2)
Os idosos apresentam mais problemas de saúde que a população em geral, a grande maioria são portadores de doenças crônicas, e psíquicas, sendo a depressão a mais comum. A depressão causa mudanças no humor, no comportamento e na atividade da vida diária e muitas vezes associada a comorbidade médicas e com freqüência é caracterizado como um problema crônico recorrente nos idosos. (1)
Geralmente a depressão é subestimado tanto pelos profissionais da saúde e familiares, quanto pelo próprio paciente, os idosos tendem em preservar uma imagem de saúde, justificando suas limitações através das doenças. É mais fácil acreditar que estão
doentes e não velhos. (1)
A depressão na velhice esta relacionado com a perda de auto estima resultante da incapacidade do idoso de satisfazer necessidades ou impulsos, ou de defender-se contra ameaças a sua segurança. (4)
O diagnóstico de depressão na maioria das vezes é difícil, pois nem sempre se apresenta de maneira clara, cabe a todos os profissionais da saúde ter em mente que a depressão existe e deve ser reconhecida. (4)
Existe uma visão errada adotada pelos médicos, familiares e pelo próprio paciente de que a depressão é conseqüência fisiológica e, portanto “ normal” do processo de envelhecimento.
Muitos sintomas podem ser confundidos com depressão, se o médico não se atentar a isto e submeter o paciente a um questionário rigoroso sobre suas motivações, estado de animo ao despertar sensação de inutilidade etc, o diagnóstico acaba não sendo realizado. (1)
O estado afetivo de tristeza por si só não constitui doença, a depressão se caracteriza por um conjunto de sintomas, entre os quais a tristeza pode ser um deles. (4)
A depressão na população idosa, embora freqüente, é pouco diagnosticada. O profissional de enfermagem ao realizar o atendimento ao idoso precisa estar atento e informado para detectar pequenos sinais que denunciam o problema. (8)
Quando atendemos um idoso deprimido, devemos verificar se esta depressão não está sendo causada por um medicamento de uso continuo, como os anti-hipertensivos, hipinóticos, ansiolíticos, anti-vertiginosos, antieméticos, hipoglicemiantes, analgésicos, diuréticos, etc. (8)
Portanto é de vital importância que a enfermagem se qualifique e tenha domínio e conhecimento científico para que possa efetivamente dar assistência á estes pacientes.
Prestando apoio ao cliente e também a sua família, preparando-a para os cuidados com este idoso.
4. MATERIAL E MÉTODO
4.1 TIPO DE ESTUDO
Trata-se de pesquisa bibliográfica realizada sob forma de revisão de literatura, utilizando artigos científicos da base de dados Scielo, e livros do acervo bibliotecário da Universidade Paulista (Unip).
5. FATORES PSICO-SÓCIO ECONOMICOS
A nossa sociedade valoriza a capacidade do individuo de produzir e consumir, com isto tira do idoso que produz e consome pouco sua importância social. (1)
As perdas são comuns entre os idosos principalmente as físicas, como a diminuição da visão e audição, da força, da precisão manual, da flexibilidade, da rapidez na execução das tarefas podem reduzir a capacidade do auto cuidado levando-os também a perda da independência. (1)
A aposentadoria com redução de ganhos, a viuvez, o afastamento dos filhos, a morte de parentes e amigos, podem causar ou contribuir para os sintomas depressivos. (1)
Os idosos também apresentam muito medo da solidão de ficar só, mesmo por instantes.
Muitos quase não recebem a visita dos filhos, tentando justificar que estes têm seus problemas e que, portanto, falta-lhes tempo. Observa-se, por outro lado que o isolamento é próprio do idoso, que fogem dos contatos, deixando de atender a convites e telefonemas.(1)
5.1 DEPRESSÃO NO IDOSO INSTITUCIONALIZADO
Os idosos que tem um relacionamento complicado com a família, na primeira dificuldade são institucionalizados por opção da família. (1)
Psicologicamente o idoso que vive em instituições se encontra separado do ambiente familiar habitual rodeado de pessoas estranhas, muitas vezes isoladas da atualidade cultural, experimentando a incomoda sensação de abandono, dependência e inutilidade. As baixas qualidades de vida oferecidas por instituições asilares contribuem também para o agravamento do estado afetivo na terceira idade. (1)
Somam-se a isto os poucos recursos adquiridos da aposentadoria, pois normalmente o que ele recebe
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