Depósito Mineral
Trabalho Universitário: Depósito Mineral. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MalluFernandes • 8/11/2013 • 763 Palavras (4 Páginas) • 459 Visualizações
DEPÓSITO MINERAL CU, PB, ZN, BA, AG TIPO PERAU-CANOAS
Disciplina de Pesquisa e Prospecção Mineral
Daniel Peixoto Ribeiro (Aluno)
Mônica de Cássia Oliveira Mendes (Professora)
Superior em Tecnologia da Mineração
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG
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1 INTRODUÇÃO
A importância de um Depósito Mineral está associado à aplicabilidade do mineral minério nele contido, como matéria prima para garantir ao homem sua sobrevivência e qualidade de vida. Portanto, faz-se necessário o trabalho de prospecção e pesquisa mineral para descoberta e conhecimento do corpo mineralizado pertencente a um determinado Depósito Mineral. Através de estudos contínuos e com os conhecimentos de geologia, geofísica, geoquímica, dentre outros, pode-se determinar sua viabilidade econômica que, em sendo positiva, justifica a implantação do empreendimento minerário para seu beneficiamento.
No decorrer deste trabalho será abordado o depósito Cu, Pb, Zn, Ba, Ag tipo Perau-Canoas, no Vale do Ribeira, dado à importância dos bens minerais nele contido.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 DEPÓSITO CU, PB, ZN, BA, AG TIPO PERAU-CANOAS
Conforme DARDENNE (2003) e SCHOBBENHAUS (2003), no Vale do Ribeira, as jazidas Pb-Zn-Ag de Perau, Canoas, Araçazeiro, bem como os depósitos Ba de Pretinhas, Água Clara e Tigre, com caráter estratiforme bem definido, hospedam-se na Seqüência Perau do Grupo Setuva (Mesoproterozóico), que repousa em discordância sobre o embasamento granito-gnáissico pré-Setuva.
A Seqüência Perau, de grau metamórfico baixo a médio, é constituída por três unidades: unidade basal quartzítica, com níveis de biotita xistos e anfibolitos; unidade intermediária pelito-carbonática, composta de mármores calcíticos e dolomíticos rochas calcissilicatadas e mica-carbonato xistos; unidade superior pelítica, representada por mica xistos grafitosos e carbonatados com intercalações de anfibolitos.
As mineralizações estratiformes (DAITX, 1996) aparecem na porção superior da unidade intermediária, mostrando, em geral, uma zonação mineralógica vertical e lateral bem evidenciada na jazida de Perau:
a) Vênulas quartzosas com calcopirita, caracterizando uma mineralização de tipo stringer na base, visíveis somente na porção norte da mina Perau.
b) Dois níveis de sulfetos maciços (inferior e superior), constituídos pela associação galena-esfalerita-piritapirrotita-
calcopirita-sulfossais, gradando lateralmente para minérios do tipo semi-maciço, intercalados num pacote de mica xistos carbonáticos e sericíticos, com espessura cumulada vizinha de 8 m. No minério maciço, predominam as estruturas brechadas, com participação subordinada de estruturas bandadas. No nível inferior, a esfalerita predomina sobre a galena; contudo tal relação inverte-se no nível superior.
c) Horizonte de barita bandada com leitos de sulfetos disseminados (galena, esfalerita, pirita e calcopirita) intercalados por níveis de chert e rochas calcissilicáticas.
d) Horizonte de BIF rico em magnetita, com espessura variável de 3 a 10 m, intercalado a calcixistos com turmalina
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