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Por:   •  27/10/2014  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  656 Visualizações

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1.0 INTRODUÇÃO.

Manoel é gerente de negócios de uma empresa de construção civil no estado de Sergipe – a “L&Construção”, que conta com uma equipe de aproximadamente 230 colaboradores, e desde 1983 atua por meio de um trabalho profissional e competente na construção de projetos de casas populares com qualidade, que a tornaram uma empresa de grande expressão em seu estado.

Embora saiba que a construção civil é um dos mais importantes setores da economia e essencial ao desenvolvimento no país, Manoel tem se preocupado com os impactos que a L&Construção tem causado ao meio ambiente, já que tem adotado práticas extremamente poluentes e com um produto final que consome muitos recursos naturais.

Manoel entende que é necessário repensar as práticas adotadas pela L&Construção para evitar maiores danos aos recursos naturais. Mas essa ideia se consolidou ao participar de uma palestra realizada em uma feira de negócios de construção civil em seu estado, onde teve a oportunidade de conhecer o tema Desenvolvimento Sustentável, até então novo para ele, e se surpreendeu ao observar que a L&Construção poderia adotar uma série de práticas não somente ambientais para contribuir com a sociedade, mas também para valorizar sua marca, obter maiores lucros e ainda manter-se competitiva no mercado.

Ele percebe que é o momento de adotar princípios baseados na sustentabilidade, e reúne um corpo de colaboradores de sua equipe da qual você faz parte, para elaborar um Programa de Sustentabilidade para a empresa L&Construção, e apresentá-lo em uma reunião aos proprietários da empresa, demonstrando que ao adotar as práticas sugeridas neste projeto, a empresa L&Construção terá um ganho em termos de lucro, valorização da marca, respeito às pessoas e conservação do planeta.

O presente estudo tem por finalidade a elaboração de um Programa de Sustentabilidade para a empresa L&Construção.

Localizada em Sergipe, atua no ramo da construção civil desde 1983 e se destaca por meio de um trabalho profissional e competente na construção de projetos de casas populares com qualidade.

Manoel, gerente de negócios da empresa, após participar de uma palestra sobre Desenvolvimento Sustentável percebeu que era necessário repensar as práticas adotadas pela organização para evitar maiores danos ao meio ambiente, contribuir com a sociedade, valorizar a marca, obter maiores lucros e manter-se competitiva no mercado.

Para tanto, reuniu um grupo de colaboradores para efetivar a sua proposta e apresentá-la em uma reunião aos proprietários da empresa demonstrando a vantagem de adotar as práticas sugeridas no projeto.

Portanto, deverá ser realizado um diagnóstico dos impactos da construção civil no meio ambiente e um levantamento sobre ações voltadas para o desenvolvimento sustentável que, segundo a ONU, consiste na capacidade de suprir as necessidades sem esgotar os recursos naturais. Para inicio de conversa teremos de seguir as três dimensões da Sustentabilidade, sendo econômica, ambiental e social.

2.0 DESENVOLVIMENTO.

Tendo-se objetivo de elaborar um programa de sustentabilidade para a Empresa L&Construção, é necessário que se faça, primeiramente, um diagnóstico dos impactos que a construção civil causa ao meio ambiente.

O setor da construção civil é responsável por uma grande fatia do consumo dos recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, o que causa relevantes impactos ambientais.

Desta forma, visando diminuir este impacto no meio ambiente, a construção civil tem caminhado rumo ao desenvolvimento sustentável, haja vista tratar-se de um setor importante da economia, essencial ao desenvolvimento econômico do país.

Assim, uma série de medidas está sendo colocada em prática, desde a utilização de fontes de energia alternativa à adoção de materiais não tóxicos, recicláveis ou biodegradáveis, bem como soluções inteligentes para a redução do impacto ambiental, fruto das edificações.

Dentre outras, podemos citar o reaproveitamento da água e a utilização de energia solar como importantes aliados na redução do consumo dos recursos naturais. O que antes descia ralo abaixo rumo aos esgotos, agora é reaproveitado para utilização em jardins, garagens e áreas externas, para aguar plantas, lavar carros e calçadas, respectivamente. Neste mesmo rumo, a utilização de energias limpas, como a solar, eólica e a iluminação natural dos ambientes, tem contribuído bastante para a diminuição dos impactos obtidos no meio ambiente, desde sua geração.

Hoje existem duas linhas de raciocínio quanto à construção sustentável: o de pesquisas em tecnologias alternativas, visando o uso de matérias prima pouco processadas, como pedra, palha, bambu ou terra crua, por exemplo; e o de empreendimentos verdes, tanto na aparência quanto no processo construtivo, com a utilização de energias alternativas, ambientes com iluminação natural e reutilização de recursos.

Segundo o Sebrae, 2013, sabe-se que a construção civil no Brasil, atualmente, apropria-se de 40% a 75% do que é extraído do meio ambiente. Além desta grande fatia de utilização dos recursos naturais extraídos, restam os impactos sofridos pelo meio ambiente, oriundos da poluição ocasionada pela escolha dos materiais de construção: materiais químicos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como amianto, CFC, HCFC, formaldeído, policloreto de vinila (PVC), tratamento de madeira com CCA, dentre outros, por exemplo.

2.2 SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA.

Conforme Cavalcanti (2001), o posicionamento em relação ao meio ambiente ilustra o

processo fundamental de acúmulo de riqueza dos modelos econômicos convencionais que não

considera a dimensão ecológica como unidade pertencente ao sistema econômico e pressupõe um crescimento econômico ilimitado. Sendo assim, há uma necessidade de se avaliar a eficiência econômica no âmbito macrossocial, não enfatizando apenas a lucratividade empresarial (ALMEIDA, 1999).

A dimensão econômica é a capacidade de produção, distribuição e utilização equitativa dos recursos naturais.

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