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Desafio Atps Matematica

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Por:   •  15/4/2013  •  1.863 Palavras (8 Páginas)  •  500 Visualizações

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TAXA INTERNA DE RETORNO:

É uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente. O conceito foi proposto por John Maynard Keynes, de forma a classificar diversos projetos de investimento: os projetos cujo fluxo de

caixa tivesse uma taxa interna de retorno maior do que a taxa mínima de atratividade deveriam ser escolhidos.

A TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto.

Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à análise.

A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:

* Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo.

* Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.

* Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo, pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno.

Para encontrar o valor da Taxa Interna de Retorno, calcular a taxa que satisfaz a seguinte equação:

II - Influência da depreciação, dos financiamentos e do imposto de renda nos investimentos.

Depreciação:

Entende-se como sendo o custo ou a despesa decorrente do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados.

Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero.

A depreciação

do ativo imobilizado diretamente empregado na produção será alocada como custo, por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção, terão suas depreciações contabilizadas como despesa.

No cálculo da depreciação, o administrador poderá estabelecer fórmulas mais adequadas à realidade de sua empresa (gerencialmente a depreciação passaria a ter influência da administração), desde que não fira o Regulamento do Imposto de Renda/RIR, que estabelece percentuais máximos (ou períodos mínimos de tempo). Assim, um veículo, por exemplo, embora tenha uma vida útil econômica teórica de cinco anos, não precisa ser depreciado nesse período, pois a sua vida útil efetiva será bem maior do que isso, principalmente se os resultados da empresa não forem sempre de lucros para serem "poupados" para esta finalidade.

Como todo conceito contábil, a depreciação segue normas e taxas que levam em conta a vida útil do bem, conforme a tabela abaixo:

Tipos de Ativos | TaxaAnual | Anos devida útil |

Edifícios | 4% | 25 |

Maquinas eEquipamentos | 10% | 10 |

Instalações | 10% | 10 |

Móveis eUtensílios | 10% | 10 |

Veículos | 20% | 5 |

Computadores e Periféricos | 20% | 5 |

É possível acelerar a depreciação desde que se prove a utilização dos equipamentos por período superior ao estimado na lei. Por exemplo: nas condições normais, um bem cuja taxa normal de depreciação é de 10% ao ano poderá se r depreciado em 15% ao ano se operar 16 horas por dia, ou 20% ao ano, se em regime de operação de 24 horas por dia. Entretanto, existem bens que não podem ser depreciados, segundo

a legislação:

* Terrenos

* Prédios e construções não alugados nem utilizados por seu proprietário na produção de seus rendimentos ou imóveis destinados à venda

* Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades.

* Bens em relação aos quais seja registrada quota de exaustão.

É importante lembrar que a depreciação deve ser levada em consideração quando da analise de investimentos, pois ela é feita sobre uma previsão de custos e despesas, e a depreciação não pode ficar à margem dessa previsão, podendo alterar de maneira significativa os seus resultados.

FINANCIAMENTOS:

Operações financeiras necessárias para assegurar os recursos inerentes ao projeto. O financiamento do projeto pode ser de curto prazo ou médio e longo prazo, consoante a exigibilidade dos pagamentos e a outros diversos fatores. Existe uma interdependência entre as decisões de investimento e as decisões de financiamento. A forma de financiamento do projeto influência a sua rentabilidade, potencia as decisões de investimento. A empresa pode financiar o seu investimento com capitais próprios, quando este pertence à entidade investidora, ou capitais alheios, quando este se financia junto de terceiros, levando a que haja quase sempre um custo implícito. A taxa de rentabilidade do capital próprio e a taxa de rentabilidade do capital alheio evoluem com o aumento do endividamento.

Os custos financeiros dos capitais alheios são considerados custo para efeitos fiscais existe uma poupança fiscal associada ao endividamento. Assim tanto maior o nível de endividamento

do projeto tanto maior a sua rentabilidade. A influência do benefício fiscal associado ao financiamento por capitais alheios, na rentabilidade do projeto é designada por efeito alavanca financeira. Quanto maior o endividamento maior a rentabilidade do investimento, mas outros fatores são igualmente importantes e determinantes na decisão de financiamento, como por exemplo: atitude face dos investidores face ao risco maior rentabilidade maior risco aos acionistas, atitude face à propriedade da empresa perda de influência e de parte da propriedade da empresa, risco do negócio as empresa utilizam uma menor parte dos capitais alheios para evitar

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