Desenho técnico - Construção Civil
Trabalho Escolar: Desenho técnico - Construção Civil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luismundico • 5/6/2013 • 1.757 Palavras (8 Páginas) • 661 Visualizações
APRESENTAÇÃO
A computação revolucionou a utilização da expressão gráfica no exercício da engenharia,
viabilizando a execução de trabalhos em três dimensões, que antes só eram possíveis através da
construção de modelos.
Os softwares existentes no mercado possibilitam a construção de modelos virtuais, cujas
imagens são muito próximas do real, onde se podem ver, em três dimensões, todos os detalhes
de uma máquina, de um equipamento ou até mesmo de um processo inteiro. Estes modelos
virtuais possuem recursos de cores, textura e animação onde as imagens podem ser giradas,
cortadas, alteradas e ao mesmo tempo compartilhadas, por meio de redes ou da Internet, por
todas as partes envolvidas no desenvolvimento de estudos e projetos de engenharia.
Porém todos os tipos de projetos sejam através de softwares ou em prancheta (desenho
a mão), ambos regem as normas definidas pela ABNT. Iremos neste trabalho tentar passar
algumas normas e dicas de como devem ser usadas, mais acima de tudo precisam estar claras,
pois no futuro iremos lidar com todas essas normas e muitas outras não citadas neste trabalho.
NORMALIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO
A padronização dos procedimentos de representação gráfica permite transformar o
Desenho Técnico em uma linguagem gráfica. Essa padronização é feita através de normas
técnicas que são seguidas e respeitadas internacionalmente.
No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT, fundada em 1940. No âmbito internacional foi criado em 1947
a Organização
Internacional de Normalização ( International Organization for Standardization – ISO). Quando
uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países que
compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional.
As normas técnicas que regulam o Desenho Técnico são normas editadas pela ABNT,
registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial) como normas brasileiras (NBR) e estão em consonância com as normas internacionais
aprovadas pela ISO.
NBR10067 NBR10067 –PRINCÍPIOS GERAIS DE DESENHO TÉCNICO. Esta Os
principais aspectos abordados são: tamanhos e formatos de papéis, escalas, letras e algarismos,
linhas, e legendas.
INSTRUMENTALIZAÇÃO – TIPO, MANUSEIO E MANUTENÇÃO
Para a disciplina de Expressão Gráfica aconselha-se o uso de instrumentos de precisão e
qualidade, o que existe com grande variedade no mercado. Para cada tipo de Desenho existem
também instrumentos mais específicos.
Atualmente com os sistemas de CAD o uso de certos instrumentos deixa quase de ser
necessário, por sua vez para condução da disciplina de Expressão Gráfica recomenda-se adquirir
e trazer em todas as aulas papel no formato A3, lapiseira 0,5 ou 0,7 mm, régua T, borracha
branca, fita adesiva, flanela de algodão, transferidor, compasso, régua milimetrada e
transparente. A seguir tem e a descrição detalhada de cada equipamento.
Prancheta (mesa para desenho) - Equipamento importante para o desenho técnico. Pode
ser de madeira com alavancas
de acionamento da inclinação e da altura. Facilita a execução do
desenho.
Papel - Existem diversos tipos de papel para desenho. Para desenho a mão com uso de lápis é
aconselhável utilizar papel opaco (sulfite) ou transparente (manteiga). Para desenhos definitivos
recomenda-se o papel-vegetal empregando caneta nanquim. Com o uso de computador para a
elaboração do projeto é comum o uso do papel sulfite para impressão.
Régua T - São empregadas no traçado de linhas horizontais e apoio aos esquadros para o
traçado de linhas inclinadas ou verticais. São fabricadas de madeira com bordas de plástico
inquebrável ou acrílico (Figura 1).
Obs: No traço com a régua T deve-se começar a traçar da esquerda para a direita, de modo que
a mão não fique em cima do que já foi desenhado.
Régua paralela – Utilizada em substituição à régua T.
Esquadros - Utilizados no traçado de linhas inclinadas ou perpendiculares a régua T. Existem
dois tipos de esquadros: na forma de triângulo isósceles (2 ângulos de 45º e um de 90º) e na
forma de triângulo escaleno (ângulos de 30º, 60º, e 90º). A combinação ideal para uso seria
aquela em que o cateto do esquadro de 30/60º seja igual a hipotenusa do esquadro de 45º. A
combinação de esquadros permite que sejam traçadas linhas formando múltiplos de 15º.
Compasso - Traçar circunferências ou arcos de circunferências.
Transferidores - Instrumentos para a medição de ângulos.
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