Desenvolvimento Sustentavel

3. SIG – SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

Para garantir um trabalho sólido e cada vez mais eficaz, o controller (pessoa que atua no departamento de controladoria).deve ter em mãos uma infinita variedade de dados coletados de diversos setores. Desta forma passará a ter uma abrangência geral da situação da organização. Entretanto não faz sentido ter um amplo conteúdo de dados se não pudermos transformá-lo em algo que possa nos trazer uma informação. Assim os dados coletados são “cruzados” com os demais itens e analisados, sendo assim transformado em informações. Consequentemente há que se ter ferramentas para que tais informações estejam bem guardadas e disponíveis por tempo necessário à atuação dos gestores. Temos então o SIG, que se trata de um Sistema de Informações Gerenciais. É através dele que toda ação que se mostre necessária, será iniciada.

Um sistema de informações proporciona a análise das melhores estratégias a serem providenciadas pela empresa, tornando-a competitiva no mercado e atuando em diversas variáveis que sem ele correriam sério risco de não serem identificadas. Portanto garantimos uma amplitude bem maior, deixando a condução dos negócios muito mais nítida e transparente à gestão. Essa prática já é rotina nos negócios Magazine Luiza; os dados e informações estão diretamente interligados entre as áreas que constituem as principais interessadas pela tomada de decisões.Uma empresa que não faz a estruturação adequada dos insumos necessários às decisões apenas torna confuso um amontoado de coletas que terão por fim nada mais do que simples escritos sem a possibilidade de nenhuma atuação. Por isso é extremamente importante avaliar se a finalidade está sendo atendida exatamente da forma que se pretende.

De forma bem estruturada, o SIG trás informações confiáveis que por sua vez aumenta a credibilidade dos interessados, nos trazendo um potencial de confiabilidade e desenvolvimento seguros. Um ótimo exemplo é quando a empresa deseja abrir capital na Bolsa de Valores, à qual é exigida que se tenha um amplo banco de dados sobre a empresa e seu histórico de funcionamento. Esse conjunto de informações passam a dar transparência e confiança ao investidor

4. METODOLOGIAS DE CUSTO E SUAS APLICAÇÕES

Atendendo as exigências legais, a empresa precisa apresentar um método de custos específico, no entanto para a tomada interna de decisões qualquer modelo que demonstre de forma clara as variáveis que custeiam determinado produto/serviço, atende a esta necessidade. Outra função básica do método de custeio é para determinar o preço final dos produtos comercializados. Entre os métodos existentes estão o custo por absorção, o custeio pleno, custos variáveis e o custeio pelo método ABC. Começaremos a ver todos eles e em específico iniciamos com o modelo adotado pela rede Magazine Luiza.Custeio por absorção – por este método todos os custos relativos à produção são incorporados ao produto, tanto os custos diretos como os custos indiretos de um determinado período. Os custos indiretos são lançados em forma de rateio. Por este sistema de custos não há uma eficiência na tomada de decisões no tocante aos custos fixos, ou seja, à sua absorção pela produção. Desta forma para este sistema temos uma visão abrangente com relação aos custos totais, no entanto se necessário precisarmos os custos diretamente envolvidos, estes não ganham destaque por este meio. Caracteriza-se por ser estruturado de forma a atender as disposições legais quanto à apuração de resultados e a avaliação patrimonial. O Magazine Luiza tem esta forma de custo como padrão contábil no custeio das suas operações e paralelamente são utilizados pela gerência interna na tomada de decisões importantes. O método por absorção permite incluir todos os custos envolvidos, em consequência tornando a receita líquida maior, visto que os custos totais lançados no valor do produto são compartilhados ao consumidor final. Como as diversos produtos são comercializadas na Loja esta divisão pode se fazer por segmentação de linhas, tornando mais visível os custos incorridos sobre cada linha de produtos.

Custo variável – De acordo com o custeio variável os custos fixos não são apropriados ao produto, aqui interessa quantificar apenas o gasto variável comrelação ao volume total produzido. Em decorrência da importância dos custos fixos, fundamentais para manter toda a linha de produção, a exemplo o aluguel do local onde funcionam as atividades do empreendimento, temos o cálculo de custos variáveis como base para identificar a alteração de custos produzidos mês a mês. Ao utilizarmos essa metodologia empregamos uma visão totalmente focada no produto e à oscilação que este traz em seu processo de fabricação. Como os custos fixos são de fácil alocação e compreensão, visto que permanecem mês a mês com os mesmos valores, cabe maior atenção a ser dada à variação proporcionada ao custo total, estando esta variação diretamente inserida nos custos variáveis.

Embora não a utilize como padrão nas suas operações, caso o Magazine Luiza viesse a utilizá-lo poderia definir a margem de contribuição por produto e linhas de produtos, visto que facilitaria a contabilização da receita por produto.

Enquanto no custeio por absorção os custos fixos são rateados aos produtos, no custo variável são tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado do exercício. Geralmente é o custeio utilizado para atender a administração das empresas em geral.

Se adotado para a gestão interna na tomada de decisões, este proporciona:

Identificar produtos com maior lucratividade;

Mensurar produtos que podem ter vendas estimuladas ou reduzidas, assim como determinar a exclusão decerto tipo de produto ou linha de produtos;

Permite decisões racionais em épocas de crise, facilitando a redução de custos por adequação de um portfólio de produtos mais conveniente com a situação;

Decidir entre comprar ou fabricar;

Negociações com os fornecedores com base nos custos gerados por cada produto, frete, entre outros.

Custeio ABC – Tem por base a execução de custos por atividades, ou seja, os custos indiretos são lançados tendo por base o custo da atividade total do departamento e somente depois rateados por produtos para compor o custo final destes. Para definir o custo o passo inicial a ser levado em consideração é definir o tipo de atividade realizada. Exemplos: Compras-desenvolver