Desgraças executivas
Resenha: Desgraças executivas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joilma • 9/3/2014 • Resenha • 567 Palavras (3 Páginas) • 250 Visualizações
Infelicidade executiva
Gilberto Guimarães
Pesquisas recentes continuam a mostrar que os níveis executivos e gerenciais
demonstram uma profunda infelicidade com seu trabalho e com sua vida. No
Brasil e no mundo os resultados são equivalentes. As pessoas, mesmo aquelas
que gostam do que fazem, não encontram felicidade no trabalho. O maior medo
dos profissionais é a perda do emprego. Ou seja, é como o casamento: ruim com,
pior sem.
Por que tudo isso? Qual a origem deste sofrimento? Como acabar com ele? Qual
é o caminho?
A busca de respostas para estas mesmas perguntas foi iniciada em 530 a.C. por
Sidarta Gautama – o Buda. A resposta lhe veio no despertar, sob a forma das
quatro verdades: a natureza do sofrimento, sua origem, seu término e os
caminhos que levam a este fim. O sofrimento se origina do desejo e o seu términosó pode ser conseguido pela cessação dos desejos. Atingir a felicidade é,
portanto, conseguir nada desejar, não querer ser, ter ou fazer nada.
Nada mais difícil, sobretudo, porque podemos definir, simplificadamente, que as
pessoas que atingem níveis executivos e gerenciais são exatamente aqueles que
buscam a liderança, os “machos alfa ou fêmeas dominantes”, como expostos por
Eddie Erlandson, na Harvard Business Review. São os que se destacam, os que
dominam, os que querem e impõem. São homens e mulheres com três
características em comum. A primeira é que eles são muito determinados em
atingir resultados e obter sucesso. A segunda é que são muito impacientes. A
terceira é que tendem a ser muito agressivos.
Esse esforço faz deles muito competitivos. São focados no sucesso, atingem
resultados, fazem coisas que os outros dizem que não podem ser feitas e tem alto
nível de autoestima. Têm muita expectativa com relação a si mesmos e com as
pessoas com quem trabalham. Ou seja, são pessoas que desejam muito, e que
quando impedidos ou atrapalhados na busca da realização de seus desejos,
assumem posições e decisões emotivas e irracionais. A vontade deles é de passar
por cima, mas o mundo corporativo e as regras sociais lhes impedem.
Sentindo-se impotentes, são obrigados a gastar lentamente a adrenalina
excessiva jogada na sua corrente sanguínea. Nada pior para causar sofrimento e
infelicidade. Além disso, as pessoas que trabalham com eles começam a se
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