Design de sinalização

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4

3 OBJETIVOS 6

3.1 OBJETIVO GERAL 6

4 JUSTIFICATIVA 7

5 METODOLOGIA 8

5.1 MAPA MENTAL 10

5.2 BRIEFING 11

5.3 NATUREZA DO PROJETO 11

5.4 PÚBLICO ALVO 11

6 PROBLEMATIZAÇÃO 13

6.1 PROBLEMAS INFORMACIONAIS 15

REFERÊNCIAS 16

1 INTRODUÇÃO

Sinalizar significa informar, orientar. Nessa perspectiva integradora, o conceito de sinalização se refere como uma união de informações distribuídas em um espaço físico e vincula-se a aspectos consideráveis como a legibilidade de elementos sinalizadores e a solução dos problemas aos acessos em determinados ambientes (CHAMMA E PASTORELLO, 2007).

A sinalização procura oferecer todas as informações necessárias a respeito de um determinado local ou ambiente. Pode ser utilizada para diversos fins, sendo os principais a identificação, a orientação, a informação e a advertência, todos dentro do contexto a qual ela se encontra, fazendo com que o seu público alvo tenha noção do local que será explorado. A sinalização busca atingir o indivíduo, o qual terá acesso, provocando uma interação que o leva a seguir o que ela induz. Deve ser uma mensagem visual instantânea e que não produz erros, para guiar as decisões do observador de maneira rápida e eficiente, sem que ele tenha que parar para ficar analisando e pensando. Para atingir essa resposta espontânea é necessário, conforme Finke, utilizar de conhecimentos de tipografia, cor e forma, além de wayfinding e também de processos de fabricação.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 SINALIZAÇÃO E DESIGN

A sinalização deve sempre estar em destaque, de preferência utilizando cores que se contrastam, com uma tipografia legível e com tamanho recomendado ergonomicamente, porém não deve alterar a estética decorativa do ambiente e ser discreta, pois o uso dela não é uma obrigatoriedade. É importante ressaltar a necessidade da existência de uma identidade visual, pois assim ela será percebida mais facilmente e manterá uma certa coerência.

As cores utilizadas sempre devem possuir contraste, para assim causar um destaque e ter uma boa legibilidade. A tabela a seguir tem as cores mais indicadas para fazer tais contrastes:

Tabela 01 - Tabela de contrastes. Fonte: Revista Eletrônica Senai SP

É válido também ressaltar o uso de setas e flechas que conseguem indicar uma direção específica e também ícones minimalistas para deixar mais simplificado a sinalização do que com o uso de palavras, obviamente que tais dicas devem ser impostas apenas quando se encaixa no contexto. O tamanho da fonte também precisa ser levado em consideração. Para definir um tamanho, primeiramente é necessário analisar a distância a qual o usuário poderá utilizar a informação contida na sinalização. Deve-se observar a seguinte tabela:

Tabela 02 - Altura mínima das letras em placa de sinalização em função da distância de leitura. Fonte: AfixGraf

2.2 O DESIGN DE PLACAS E SINALIZAÇÃO

Segundo Chamma - A sinalização de rodovias é um bom exemplo. A leitura das placas deve ser imediata e precisa para que o condutor tenha tempo hábil de processar a informação e tomar uma decisão (por exemplo, reduzir a velocidade). Ainda neste exemplo a preocupação com a transmissão da informação é tamanha que se recorre à redundância para relembrar os motoristas constantemente: “saída a 1.000 m”, “saída a 500 m” etc. Mas até mesmo em projetos nos quais a segurança não seja o principal aspecto, a legibilidade ainda é uma constante. Afinal, qual o propósito de se empenhar recursos para transmitir informações que não serão lidas ou que sejam desnecessárias?

A legibilidade é determinada por diversos aspectos e provavelmente irá determinar muitas das escolhas de design. O primeiro aspecto é a chamada qualidade do texto, o qual deve ser conciso e objetivo. Placa não é lugar de romance, ou pior, de enigmáticas poesias concretas. A prática nos ensinou que em textos de sinalização o único modo que realmente funciona é o imperativo: faça isso e não faça aquilo. Nada de ‘talvez’ ou ‘quem sabe’. Suponha que existem três caminhos distintos de um determinado ponto A ao remoto ponto B. Agora apenas imagine colocarmos essas três alternativas em uma única placa – rodoviária, por exemplo. Alguém será capaz de entender algo se estiver atrás de um volante a 100 km/h? Temos três informações que na verdade representam nenhuma.

3 OBJETIVO

O objetivo geral foi criar um novo modelo de placa de logradouro para o município de Londrina, e assim, unificar conhecimento, reduzir custos e aliar a qualidade de legibilidade e compreensibilidade das placas inadequadas e, consequentemente garantir a satisfação da população.

O objetivo espcífico é, através do design, organizar e estruturar o desenvolvimento de uma nova identidade das placas de logradouro, por meio de uma identidade visual, contendo tipografia, conjunto de cores, diagramação que compreenda a correta identificação das informações das placas.

4 JUSTIFICATIVA

Visto que o município tem uma necessidade de melhorias na parte de placas de sinalizações dos logradouros, o projeto tem a finalidade de melhorar e padronizar.

5 METODOLOGIA

A metodologia tem como função direcionar e orientar o desenvolvimento do projeto. Para a realização deste utilizamos a metodologia de Chamma e Pastorello (2007), a qual é divida em 4 fases, sendo elas: de preparação, da geração, da avaliação, da realização. O objetivo da fase de preparação é coletar informações que geram em torno do problema, que possam servir de apoio para as fases seguintes.