Determinaçao de alumínio
Por: damarismelo • 25/6/2015 • Relatório de pesquisa • 787 Palavras (4 Páginas) • 778 Visualizações
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Escola Técnica Estadual de Suzano
Experimento nº
ALUMÍNIO (TROCAVEL)
Damaris Melo Campos
2º QUIN T1
Química Ambiental
Profº Lázaro
Suzano
Junho/ 2015
1.Introdução
O teor de alumínio trocável é importante na avaliação da capacidade de troca de cátions (CTC) dos solos, ou da saturação da CTC efetiva em alumínio. Em algumas regiões do Brasil, o teor de Al trocável no solo é utilizado como referência para o cálculo da necessidade de calagem dos solos. Como o alumínio é considerado o cátion predominante da acidez trocável na maioria dos solos brasileiros, o resultado obtido na titulação do extrato de solo em KCl 1 mol L com NaOH 0,025 mol é considerado como sendo o teor de Al (Embrapa, 1997).
No entanto, os teores reais de alumínio ficam mascarados pois é determinada a acidez trocável do solo devida não só ao Al trocável mas também a outras formas de acidez, principalmente em solos ricos em matéria orgânica (Coscione et al., 1998). Portanto, nos casos em que é necessária a determinação específica desse cátion a titulação poderá ser inadequada, devendo-se optar por outra técnica.
Por outro lado, o uso de soluções extratoras que contenham sais de amônio vem-se mostrando como uma alternativa promissora para a extração conjunta de cátions, em avaliações da fertilidade de solos. Entretanto, a determinação de alumínio por titulometria (técnica usada rotineiramente na maioria dos laboratórios que analisam esse elemento em solos, no Brasil) em extratos de NH4Cl é inviável. Isso se deve ao efeito tampão exercido pelo NH4Cl na faixa alcalina de pH, o que impede uma viragem nítida dos indicadores ácido-base usados nas titulações com NaOH.
Nesse caso, em substituição à titulação, o alumínio pode ser determinado por espectrofotometria de absorção atômica ou pelo método colorimétrico do alaranjado de xilenol. O primeiro método não é usado, em geral, em laboratórios de análises de solo, pelo risco de explosões do comburente utilizado (óxido nitroso) e elevado custo analítico. O segundo método foi desenvolvido por Otomo (1963) e proposto por Pritchard (1967) para uso na determinação de alumínio em solos. Esse método baseia-se na complexação dos íons Al3+ em solução pelo xilenol, sendo a leitura da cor (amarelada) feita em espectrofotômetro, no comprimento de onda de 555 nm. Duriez & Johas (1982), trabalhando com amostras de solos brasileiros, confirmaram a simplicidade de execução e a precisão desse método. Com base no trabalho de Dodson & Jennings (1972), que recomendam o uso de etanol em substituição ao aquecimento para o desenvolvimento da cor do complexo de alumínio com o alaranjado de xilenol, Coscione et al. (2000) desenvolveram um protocolo analítico para o elemento adequado à rotina de laboratórios que processam grande número de amostras, descrito em Coscione et al. (2001).
2. Objetivo
- Determinar a quantidade de alumínio na amostra do solo.
3. Materiais, equipamentos e Reagente
- Materiais, equipamentos
- Elernmeyer
- Balança analítica
- Suporte universal
- Garra
- Bureta
- Pipeta
3.2 Reagentes:
- Azul de bromotimol
- Hidróxido de sódio (NaOH) 0,025 M
4. Procedimento Experimental
4.1 Determinação de alumínio (trocável) método com NaOH
Transferiu-se 25mL de extrato para um elernmeyer e adicionou-se 3 gotas de azul de bromotimol e em seguida titulou-se com NaOH até a viragem da cor amarelo para verde.
4.2 Determinação de alumínio (trocável) método com KCl
Transferiu-se 25mL de extrato para um elernmeyer e adicionou-se 3mL de cloreto de potássio (KCl) e colocou-se 3 gotas de azul de bromotimol. Titulou-se com NaOH 0,025M até a viragem do indicador.
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