Diagnóstico laboratorial de influenza A (H1N1)
Tese: Diagnóstico laboratorial de influenza A (H1N1). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: milla_cle • 26/11/2013 • Tese • 2.267 Palavras (10 Páginas) • 504 Visualizações
No caso das infecções virais agudas, quando se deseja detectar elementos da partícula viral, as amostras destinadas ao exame devem ser colhidas precocemente, antes que o vírus deixe de ser liberado.
Além disso, os anticorpos produzidos em resposta a infecção podem bloquear a detecção do vírus.
As amostras dos vírus da herpes simples (HHV1) e da varicelazoster (HHV3) devem ser isoladas, a partir das lesões, antes de se completarem cinco dias do início dos sintomas. Quanto menor o tempo entre a coleta da amostra e seu envio ao laboratório, maiores as chances de isolamento dos vírus. Os vírus podem ser cultivados em cultura celulares, ovos embrionados e animais experimentais.
O material a ser estudado geralmente consiste em grandes volumes de meio de cultura de tecido, líquidos orgânicos ou células infectadas. A purificação consiste na eliminação de material de natureza não viral e pode ser obtida por vários métodos. A primeira etapa de purificação envolve a concentração de partículas virais por precipitação com sulfato de amônio, etanol ou polietilenoglicol ou ainda por ultrafiltração.
Diagnóstico Laboratorial da Influenza A (H1N1)
O diagnóstico laboratorial da infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) é fundamental para a abordagem terapêutica individual e para as medidas de controle coletivas, e exames laboratoriais inespecíficos pouco auxiliam o diagnóstico. A fase de maior transmissibilidade da doença engloba o período entre um dia antes do início dos sintomas até o sétimo dia de evolução, devendo-se coletar as amostras respiratórias preferencialmente no início do quadro.
As amostras respiratórias preferenciais são:
swab ou aspirado nasofaríngeo/lavado ou aspirado nasal
alternativamente combinação do swab nasal com swab de orofaringe
aspirado traqueal em pacientes intubados
Os exames laboratoriais que confirmam a infecção pelo vírus influenza A (H1N1) são a cultura viral e o real time-PCR, mas são realizados até agora somente em laboratórios de referência mundial. Logo, uma tentativa de realizar o diagnóstico é a utilização de testes rápidos para vírus respiratórios humanos. O teste é baseado na detecção de antígenos nucleoprotéicos do vírus influenza A e B em amostras respiratórias, com a técnica de imunofluorescência direta. A sensibilidade do exame é de cerca de 50-70% em comparação com a cultura viral e a especifidade do exame é de 90-95% para os vírus respiratórios humanos.
A positividade dos testes para o vírus influenza tipo A pode ser sugestiva para a infecção pelo novo vírus influenza A (H1N1), quando há antecedente epidemiológico importante, mas devemos ressaltar que estes testes foram padronizados para amostras respiratórias dos quadros de influenza sazonais humanos, sem determinação da sensibilidade e especificidade para o influenza A (H1N1).
O método mais simples de detecção do HPV é a observação das verrugas genitais a olho nu. Entretanto, estima-se que apenas 1% dos pacientes com infecções pelo HPV apresentam condilomas típicos (verrugas visíveis) e que a grande maioria dos casos são subclínicos, portanto, assintomático, o que muitas vezes dificulta um diagnóstico .
O diagnóstico das infecções subclínicas baseia-se principalmente no exame de Papanicolaou ou citopatológico e na Genistoscopia, que se utilizam de reagentes e lentes de aumento.
Outros métodos, como biópsia dirigida e biologia molecular, são utilizados na identificação da infecção, sendo que o PCR ou a captura híbrida utilizados principalmente nos casos de infecções recorrentes e persistentes para identificação do DNA HPV proporcionando um melhor direcionamento na conduta a ser adotada com este paciente, tratamento ou apenas controle.
CITOLOGIA (Exame de Papanicolaou)
O diagnóstico citológico da infecção pelo HPV, caracteriza-se pela presença de alterações de forma das células em todos os níveis e variados graus e, através da avaliação destas alterações, o patologista irá identificar a infecção ou a suspeita de células de câncer.
HISTOLOGIA
A histologia é o estudo dos tecidos do corpo humano. São realizadas biópsias, ou seja, retirada de pequenos fragmentos dos tecidos, onde se realiza o método de coloração deste tecido e, após sua coloração, este tecido será observado com o auxilio do microscópio.
COLPOSCOPIA
A colposcopia consiste em exame de avaliação visual do trato genital inferior feminino utilizando equipamento com lentes (colposcópio) que permite ampliação da região e reconhecimento das áreas normais e das áreas acometidas pelo HPV.
Inicialmente é realizada visualização de toda região genital feminina (vulva, vagina e colo uterino) e constatada ou não a presença de verrugas, em seguida é colocada gaze embebida em ácido acético na região vulvar e vaginal e reavaliação visual para localizar lesões aceto positivas sugestivas de infecção pelo HPV.
Essas lesões encontradas são submetidas a biópsia e o material colhido é encaminhado para exame histológico e/ou para exames de biologia molecular (PCR, captura híbrida, ou hibridização in situ).
É realizada aplicação de lugol (iodo) na região do colo uterino e da vagina (Teste de Schiller) e avaliação com o colposcópio para observar áreas iodo negativas indicando as regiões que apresentam alterações epiteliais (regiões que não produz glicogênio).
Além da avaliação diagnóstica a colposcopia permite o tratamento das lesões encontradas através de cauterizações com bisturi elétrico ou laser de CO2.
BIOLOGIA MOLECULAR
Neste método a identificação dos agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos) é baseada na detecção do seu material genético (DNA e RNA), onde se torna possível não só a identificação, como também, a quantificação dos mesmos, em um prazo de poucas horas.
Se por um lado a microscopia eletrônica é o único método que permite a visualização das partículas virais diretamente, a biologia molecular, através dos diferentes métodos, permite a confirmação e classificação do vírus de uma maneira indireta, tanto nos casos clínicos, como nos casos subclínicos. Esta técnica vem sendo utilizada com mais freqüência principalmente nos casos de lesões recidivantes e persistentes.
A aplicação de métodos de biologia molecular para a identificação de agentes infecciosos vem apresentando
...