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Diario Reflexivo

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Por:   •  11/8/2014  •  595 Palavras (3 Páginas)  •  479 Visualizações

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Autoconhecimento e Autoestima

Os responsáveis pelas atividades que dão suporte ao ensino precisam estar integrados ao projeto político pedagógico. Com a progressiva expansão da escolarização, percebe-se que, mais do que ser instruída por professores, a população precisa ser educada por educadores, compreendendo os que têm presença permanente no ambiente escolar. Todos os que estabelecem contato com os estudantes são educadores, independente da função exercida.As gerações que frequentaram as carteiras escolares, até agora, se acostumaram a vê-los como auxiliares, apenas varrendo, lavando, cozinhando, vigiando, anotando, sem participação no processo educativo. Resquício de uma lógica colonialista, suas funções estavam quase sempre relegadas ao plano da mão-de-obra barata e desqualificada. O funcionário, por um lado, é agente essencial no cotidiano escolar, preparando a base e construindo a estrutura sobre a qual se desenrolam os trabalhos dos outros profissionais e, por outro, ele mesmo assume o papel de educador, fazendo parte do ensino, compreendido a partir de uma perspectiva mais abrangente, como é a tendência que se assume neste estudo. Nesse cenário, merendeiras precisam, também, cuidar da educação alimentar, bibliotecários, ajudar na construção do hábito da leitura e da educação literária, secretários devem colaborar com o processo avaliativo do ensino e da aprendizagem, configurando-se a instituição de novas identidades funcionais.

Autonomia na atuação

Quando se trabalha em uma equipe que tem como foco os resultados de aprendizagem, é importante fazer com que cada grupo e indivíduo se sinta responsável pelos resultados do trabalho e pelo alcance das metas estabelecidas. Primeiro, é preciso ter os objetivos bem definidos pelo coletivo da escola para ter certeza de que os interesses sociais e educacionais sejam compatíveis com os pessoais. Com a certeza de que todos estão cientes dos rumos a seguir, as equipes podem ter autonomia para decidir a melhor forma de atuar. As merendeiras se organizam para dividir as tarefas do refeitório e da cozinha. Já os faxineiros decidem como setorizar os vários espaços da escola para que cada um cuide de uma parte e as instalações estejam sempre prontas para receber alunos e professores. O tempo também pode ser administrado por eles de acordo com as tarefas a cumprir. Como gestor, é seu papel criar um espaço de diálogo permanente - em que as dificuldades sejam apontadas conforme elas aparecem e possam ser discutidas abertamente. Lembre-se de que, como o foco está nos resultados, os processos podem ser debatidos e mudados de acordo com as necessidades e, para isso, nada melhor do que a experiência de quem está com a mão na massa.

Formação permanente

A escola deve ser um espaço de aprendizagem constante não só para os alunos mas também para os professores e os funcionários. Geralmente se fala em formação docente e se esquece de que os outros profissionais também precisam de informações e de troca de experiências para melhor exercer as funções, sempre visando a melhoria do serviço segundo a dimensão educativa do trabalho. "Antigamente, os gestores se preocupavam em dizer aos funcionários como eles tinham de executar as tarefas. Hoje, sabe-se que cada um pode

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