Didática e prática de treinamento
Tese: Didática e prática de treinamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Elianejmc36 • 23/4/2014 • Tese • 2.327 Palavras (10 Páginas) • 434 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO
Kenia Chaves dos Santos 4346818297
Eliane Campos de S. F. 3830724185
Andréia da Silva Siqueira R. 4708888757
Kelly Cristina Marcelino 6581334501
Valdinez de A. Fernandes 4300070060
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Didática e Pratica de Ensino”, sob orientação do professor-tutor a distância
Taguatinga D.F.
2013
Didática e prática de ensino
Atualmente, há uma ferrenha discussão entre educadores e vários segmentos da sociedade. No que diz respeito à participação e o envolvimento da família no cotidiano escolar de seus filhos. No atual contexto sócio-econômico em que se encontra o país, pais e mães têm se distanciado. Cada vez mais do ambiente doméstico, gerando assim, o ingresso precoce da criança na escola. Esta última, por sua vez, não pode arcar sozinha com a responsabilidade de cuidar e educar crianças pequenas, sem o conhecimento das aspirações da família quanto à sua educação. Assim, torna-se necessário uma articulação entre família e instituição, visando o mútuo conhecimento
dos processos de educação, valores e expectativas para que ambas se complementem, conforme o art. 29 da LDB/96. De acordo com a UNESCO (2003), “é crucial que a Instituição de Educação Infantil respeite e valorize a cultura das diferentes famílias envolvidas no processo educativo”, devendo estimular a participação destas no cotidiano escolar. Esta, não é tarefa fácil, pois muitos pais trabalham fora de casa o dia todo, não dispondo de tempo para acompanhar seus filhos na escola, outros mesmo que tenham tempo, consideram que sua participação não é importante, creditando ao professor a tarefa de educar sozinho seu filho. É claro que escola e família são instituições diferentes, que se contextualizam em vários moldes culturais, merecendo respeito mútuo, devendo-se assim, encontrar o ponto de convergência entre ambas. Cabe ressaltar ainda, que tanto a escola quanto a família, têm passado por transformações importantes. A família deixou de ser extensa, constituída por avós, pai, mãe, filhos, noras, genros e netos residindo na mesma casa, concentrando-se hoje, em núcleos menores e, muitas vezes, diferentes da tradicional família nuclear, configurando-se em outros modelos como monoparental (somente um dos pais), formadas por casais separados que tinham filhos de outro casamento e, mesmo por casais de homossexuais. A escola, por sua vez, está deixando de ser tradicional, na busca de novas metodologias de ensino, de novas formas de trabalhar a construção do conhecimento, inclusive, procurando respeitar a bagagem que seus alunos já
trazem, tentando inserir em suas práticas cotidianas a comunidade, os pais e outras pessoas a quem possam interessar suas atividades.
ASPECTOS RELACIONADOS AO APRENDER E AO ENSINAR; AOS ESTRANHAMENTOS; ÀS POSTURAS DOCENTES E AO COTIDIANO DA SALA DE AULA.
Através desse texto, quero compartilhar algumas experiências que vivi em uma sala de aula do ensino público, onde se ministra aula para crianças entre 6 e 8 anos.
Nessa minha descoberta do ensino público, percebi o quanto temos dificuldades de compartilhar o ensino pedagógico com tantas diversidades de educação familiar, personalidades diferentes, idades e uma série de desigualdades sociais vividas em sala de aula.
Quando eu fazia parte de um grupo de alunos nessa fase do ensino, jamais imaginei o quanto o professor (a) tinha que dar conta de tantas atividades ao mesmo tempo.
Um professor (a) deveria ser reconhecido como verdadeiros mestres da educação de um país. É no colégio que se começa a vida de um cidadão, e lá que formamos homens e mulheres que serão o futuro do nosso país.
Existe uma frase que resume bem isso.“A família educa e a escola ensina”.
Percebi que o professor (a) não pode de maneira alguma, demonstrar que tem problemas, que fica triste, que vive dificuldades, que também tem sentimentos. O dia começa com uma avaliação dos pais e coordenadores, logo na entrada dos alunos em sala de aula. O professor (a) tem que estar pronto pra receber os alunos com um belo sorriso estampado no rosto, deve abraçar e beijar um a um.Se por um descuido, o professor (a) esqueceu de cumprimentar, ou fez cara de tristeza para um aluno, ou quem acompanha esse aluno, automaticamente ele está condenado (a), e mal educado (a) não serve pra ser professor (a).
O professor (a) é responsável pela organização da sala de aula. É papel dele fazer o levantamento de quem tem mais dificuldades de enxergar, de aprender, dos mais bagunceiros, dos que conversam muito, dos mais desatentos, e com esse relatório fazer a distribuição dos lugares onde cada um deve se sentar.
Esse relatório é conhecido pelos professores com mapeamento de sala de aula.
Apresentar o conteúdo a ser estudado, desenvolvendo uma prática pedagógica que atraia a atenção de todos, gerando motivação e companheirismo nas atividades propostas, em grupos e individualmente.
Percebi que a minha presença representava algo novo em sala de aula, todos queriam saber quem eu era, o que eu estava fazendo lá e porque eu estava na sala deles.
A professora muito educada me disse que a vida de professor é uma luta diária que enfrentamos e me relatou algumas dificuldades que tinha pra realizar o seu trabalho.
Enquanto nós estávamos conversando, a sala de aula se tornou um parque de diversões, tinha menino pulando das cadeiras, outros brincando de lutas, uns empurrado as meninas, um menino se aproximou de nós e disse professora o Davi me bateu, logo a professora deu um grito!
Todos pros seus lugares agora! Percebi que ouve um grande silêncio,
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