Dificuldade De Aprendizagem
Casos: Dificuldade De Aprendizagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carmelucia • 30/9/2013 • 1.539 Palavras (7 Páginas) • 518 Visualizações
IESB – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO BRASIL
SEMINÁRIO
PORTO SEGURO – BA
SEMESTRE 3º
TEMA: EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO FUNDAMENTAL
LINGUAGEM E ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRICO DA ESCRITA – A CRIANÇA
A escrita surgiu primeiramente no Oriente Médio, acredita-se que o povo sumério foi aquele que usou a escrita pela primeira vez, tendo essa técnica se expandido e dando origem a outros sistemas.
No início, o sistema de escrita foi ideográfico – os sinais representavam idéias, e não palavras. Depois esses sinais, os desenhos, passaram a representar os sons, mais tarde as sílabas, até surgirem os alfabetos. Nosso alfabeto é de origem Greco - latino: os romanos adaptaram o sistema grego de representação gráfica à língua latina, do qual o português se originou.
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA
A escrita, como um sistema de representação gráfica, é um saber eminentemente social.
Nos dias atuais, entende-se que a escrita é essencialmente um saber social. Dominar a escrita é ir além do desenho de letras e palavras: é ter conhecimento de seus usos e de suas funções, é saber usar os diversos tipos de textos em situações adequadas.
Só se aprende a escrever lendo e escrevendo, em situações efetivas de uso. O domínio da escrita é fator que colabora para a formação de cidadãos conscientes e autônomos que, pelo acesso ao saber acumulado, podem criar o seu próprio conhecimento.
INTERAÇÃO ESCRITOR/LEITOR/TEXTO/CONTEXTO
Escrever é um processo social, histórico e cultural que envolve o autor e o leitor, com sua história, sua cultura, sua linguagem. É portanto, uma atividade de interação verbal, que tem formas e funções diferentes, dependendo das intenções do autor.
Ler é a interação verbal entre indivíduos socialmente determinados: o leitor e o autor, cada um com seu universo, seu lugar na sociedade, suas relações com o mundo e com os outros.
Ler e escrever são processos interdependentes, construídos a partir da história social, lingüística e cultural do leitor e do escritor. Mesmo que estejam a distância, ambos interagem para obter uma significação do que é escrito e do que é lido.
CONCEITO DE TEXTO: O texto pode ser definido de várias formas, dependendo da ênfase que se queira dar ou do objetivo que se queira atingir.
“...qualquer passagem, falada ou escrita, que forma um significado, independente de sua extensão”. FÁVERO, L.L. e KOCH, I.G.V. Lingüística textual: Introdução. São Paulo. Cortez, 1983. Porém, texto não é só a produção lingüística falada ou escrita. O texto pode ser uma música, uma foto, uma pintura, uma história em quadrinho, um filme, uma escultura, uma dança ou uma determinada situação sociocultural, ou seja,
“... qualquer tipo de comunicação realizada através de um sistema de signos”. FÁVERO, L.L E HOCH, I.G.V.op.cit, pag. 25.
CONCEITO DE CONTEXTO: É o que constitui o texto no seu todo.
Para se ter um texto, não é suficiente se alinharem algumas frases para ser uma unidade significativa, o texto deve possuir um conjunto de características que fazem dele mais do que uma seqüência de frases. Assim, além da coerência e da coesão, um texto tem que ter intencionalidade, aceitabilidade, situacional idade, informatividade e intertextualidade.
INTENCIONALIDADE
Indica o objeto do texto, por quer foi escrito, com que função da linguagem se relaciona. É para informar?, causar prazer?, solicitar?, perguntar? questionar? partilhar conhecimentos? O objeto deve ficar claro para o leitor, que pode aderir a ele, adotá-lo, rejeitá-lo, etc.
ACEITABILIDADE
É a possibilidade de o leitor se interessar pelo texto, gostar dele, achar que é importante ou relevante para ele, ficar motivado à leitura, apreciar o texto.
INFORMATIVIDADE
É a capacidade do texto de acrescentar ao conhecimento do leitor informações novas e inesperadas ou permitir que ele aprenda mais coisas ou reformule e enriqueça as informações anteriores. A informatividade de um texto depende de um relacionamento balanceado entre informações novas e conhecimentos anteriores. Assim um texto com elevada previsibilidade(clichês, estereótipos, frases feitas, afirmações óbvias, repetições do conhecimento é pouco informativo, desinteressante, cansativo: tem baixa informatividade. Por outro lado um texto com alta informatividade , só contendo informações novas, conhecimentos e mais conhecimentos, é de difícil entendimento e insuportável. Dosar bem o novo com o estabelecido é uma habilidade a ser adquirida e exercitada pelo escritor.
SITUACIONALIDADE
Diz respeito à sua contextualização (adequação ao contexto) no tempo, no espaço, às diferentes pessoas, situações, sentimentos, circunstâncias, culturas, tipos (do informativo ao literário) e gênero do texto( descrição, narração, dissertação), estilos...
INTERTEXTUALIDADE
Estabelece um diálogo entre textos. “Em qualquer obra que vemos, lemos ou ouvimos, há sempre além da voz de seu autor, outras vozes que estabelecem um concerto criador de outros
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