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Direito Civil

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Por:   •  13/9/2013  •  1.556 Palavras (7 Páginas)  •  666 Visualizações

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Pontos visitados no centro da cidade: um pequeno resumo do pouco que sobrou da antiga Fortaleza.

Praça dos Leões

Em fevereiro de 1887 resolução da Câmara dá ao largo o nome de Praça General Tibúrcio e em 8 de abril de 1888 foi ali inaugurada a primeira estátua erigida em Fortaleza, a do general Antônio Tibúrcio Ferreira de Sousa, fundida nas oficinas de Thiebaut Fréres, e o pedestal de mármore foi esculpido, em Fortaleza, pelo artista Frederico Skinner.

Depois houve o alargamento das ruas e o alinhamento das calçadas, obra realizada em 1914, na administração do Intendente Ildefonso Albano, que também reforma totalmente a praça, refazendo todas as fachadas das casas da Rua General Bezerril, que foram recuadas. Foi nessa época que surgiu o Palacete Brasil, construído pela firma Rodolfo F. Silva & Filho, especialmente para abrigar a sede estadual do Banco do Brasil. Foi também nesta época que foram colocadas as estátuas dos animais e o coreto para apresentações de bandas de música.

Praça de passeio público (ou praça dos Mártires)

Foi iniciada, em 1864, a construção do Passeio Público no Largo da Fortaleza ou Campo da Pólvora, que era a primeira praça da povoação, na gestão do presidente da Província Dr. Fausto Augusto de Aguiar, compreendendo três planos, o atual e outros dois mais abaixo, hoje ocupados pela Avenida Leste-Oeste.

O Passeio Público já foi Campo da Pólvora, Largo da Fortaleza, Largo do Paiol, Largo do Hospital de Caridade, Praça da Misericórdia e, a partir de 3/04/1879, Praça dos Mártires. Teve dois nomes não oficiais: Campo da Pólvora (1870) e Passeio Público, pelo qual é hoje conhecido. A praça foi urbanizada em 1864.

Havia três planos em três níveis, destinados às classes rica, média e pobre. Por volta de 1879 as duas praças mais baixas foram desativadas e a atual foi dividida em três setores com a mesma finalidade, ficando os ricos com a avenida do lado da praia, a classe média com a do lado da Rua Dr. João Moreira e os pobres com a central. Foi nesta época que o passeio recebeu as bonitas grades de ferro que o rodeavam e que foram retiradas em 1939 e recentemente feitas novas de acordo com as antigas.

Além da bela vista para o mar, o praça possui como atrativos naturais diversas árvores centenárias, como o famoso baobá plantado por Senador Pompeu em 1910.

Museu do ceará

O Museu do Ceará possui um acervo bastante variado, resultado de compras e, sobretudo, de doações de particulares e instituições públicas. Entre moedas e medalhas, há quadros, móveis, peças arqueológicas, artefatos indígenas, bandeiras e armas. Há também peças de “arte popular” e uma coleção de cordéis publicados entre 1940 e 2000 (950 exemplares). Alguns objetos se referem aos chamados “fatos históricos”, como a escravidão, o movimento abolicionista e movimentos literários, como a famosa “Padaria Espiritual”, que entrou para a História da Literatura Brasileira com especial destaque. Trata-se de um acervo com mais de sete mil peças, que atualmente é trabalhado como veículo de reflexão sobre a Historia local integrada à História do Ceará, em seus aspectos culturais, econômicos e sociais. Muitas peças estão em exposição, organizadas em salas temáticas.

Farmácia Oswaldo Cruz

A farmácia e drogaria Oswaldo Cruz doi instalada no dia 29 de maio de 1934, na rua Majos Facundo 576, na praça do Ferreira. Em 1950 a empresa proprietária viu-se em dificuldades financeiras e transferiu o controle da farmácia para outro boticário, Edgar de Paula. O novo proprietário nunca modificou nem a estrutura externa nem a interna da farmácia, e o resultado é que ela não guarda semelhança com nenhum outro estabelecimento do gênero existente em Fortaleza.

Com suas prateleiras á moda antiga, seus grandes balcões de madeira envernizada, seu piso de mosaico estilo década de 30, a farmácia mantém uma linha de continuidade com o passado, sem deixar de lado a modernidade requerida pelo estilo de vida atual dos grandes centros urbanos.

Bode de iôiô

Passou, então, a ser criado livremente, solto pelas ruas. Em pouco tempo, familiarizou-se com a cidade propriamente dita e conquistou a simpatia dos habitantes. Perambulava pela cidade, geralmente acompanhado por boêmios e escritores. Visitava, diariamente a Praça do Ferreira, centro cultural e comercial da época. Frequentava os cafés, bares, restaurante fortalezenses. Recebeu tal nome por conta da rota que frequentemente fazia, que parecia um ioiô (subindo e descendo pelas ruas de fortaleza).

As leis proibiam a circulação de animais desacompanhados pelas belas ruas da cidade. ainda assim, Ioiô não era perturbado nem pelos fiscais municipais fato devido à conquista da simpatia popular conquistada pelo animal. Seu aspecto descuidado e seu cheiro característico e desagradável não impediam que o carinho dos fortalezenses o atingisse. Fazia companhia aos beberrões da época, tornando-se um deles. “Reza a lenda” que Ioiô fazia companhia nas bebedeiras dos boêmios da cidade, e uma companhia ativa. Fala-se ainda que sua fama era alargada por ter sua atenção chamada pelo efeito que o vento da Praça do Ferreira fazia nos vestidos das moças e nas batinas dos padres. Isso estimulava o bode a correr atrás desses dois grupos.

Ainda como manifestação de profundo amor ao Bode e revolta pelos desmandos e corrupções exercidos pelos políticos da época, em 1922, os eleitores de Fortaleza elegeram o Bode Ioiô para vereador da cidade, inclusive, com a maior votação daquela eleição. Não foi empossado (claro!), mas sua “eleição” foi considerada na época como uma representativa manifestação de protesto ao poder público e isso fez com que sua fama se expandisse

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