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Direito Empresarial

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Por:   •  21/3/2014  •  4.974 Palavras (20 Páginas)  •  375 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4

CAPITULO 1 ..........................................................................................................................4

1.1 EMPRESAS PESQUIZADA: SOUZA CRUZ S/A............................................................4

1.2 O MERCADO DE CIGARROS...........................................................................................5

1.3 PRODUTORES DE FUMO.................................................................................................6

1.4 REDE LOGISTICA E CADEIA PRODUTIVA..................................................................7

1.5 CADEIA DE SUPRIMENTOS............................................................................................8

CAPITULO 2............................................................................................................................9

2.1 O GOVERNO IMPÕE RESTRIÇÕES AO CIGARRO E GERA GARGALOS.................9

CAPITULO 3 ..........................................................................................................................12

3.1 SOLUÇÃO ADOTADA PARA REDUÇÃO DOS GARGALOS................................12

3.1.2 DISTRIBUIÇÃO NACIONAL........................................................................................12 3.1.3 PIRATARIA...................................................................................................................13

3.1. TRIBUTOS......................................................................................................................14

3.2 FATURAMENTO E PARTICIPAÇÃO NO MERCADO................................................15

3.3 QUADRO: MERCADO TABAGISTA NO BRASIL........................................................16

3.4 KPI: INDICADORES DE DESMPENHO.........................................................................16

3.4.1 INDICADORE DE DESEMPENHO: QUALIDADE.....................................................16

3.4.2 INDICADORES DE DESMPENHO: FINANCEIRO....................................................16

3.4.3 INDICADORES DE DESMPENHO: TEMPO E VELOCIDADE.................................17

3.5 SUGESTÕES DE MELHORIAS.......................................................................................17

3.6 SUGESTÃO DE MEDIDAS DE DESEMPENHO...........................................................18

3.7 COMO FICARI O ORGANOGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO..........................................18

3.8 ORGANIZAÇÕES FUNCIONAIS....................................................................................19

3.9 ORGANIÇÕES POR PROCESSOS...................................................................................19

CAPITULO 4...........................................................................................................................19

4.1 FLUXO DE CAIXAS RELEVANTES............................................................................19

4.2 TENDÊNCIAS....................................................................................................................20

CONCLUSÃO.........................................................................................................................20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................21

INTRODUÇÃO

Este trabalho acadêmico vem ilustrar e retratar de forma resumida a importância de uma administração que tem uma boa gestão da cadeia de suprimentos e logística, e uma gestão contemporânea e atenta ao novo, focando seus objetivos e esforços em agradar seus clientes.

A empresa em si pesquisada é considerada uma das melhores empresas na gestão da cadeia de suprimentos e distribuição varejista do país, não é por acaso que é líder no segmento em que atua no Brasil.

Por esse e por outros motivos nos despertou o interesse em fazer nosso trabalho acadêmico baseado em sua gestão de Supply Chain.

CAPITULO 1

1.1 EMPRESA PESQUISADA: SOUZA CRUZ S/A

A organização identificada é uma indústria de grande porte que atua no ramo de fabricação e comercialização de tabaco.

A SOUZA CRUZ S/A é uma empresa multinacional fundada pelo português Albino Souza cruz em 25/04/1903 no Rio de Janeiro e foi o pioneiro a produzir cigarros já enrolados em papel no Brasil.A Souza Cruz faz parte do Grupo BAT (British American Tobacco), que é o segundo maior grupo da indústria de tabaco no mundo com expressiva participação do mercado global.

No Brasil, o mercado é dominado por duas marcas, a Souza Cruz e a Phillip Morris. A Souza Cruz lidera as vendas, concentrando aproximadamente 62% do mercado brasileiro, enquanto a Phillip Morris detém cerca de 14% do mercado nacional de cigarros.

A Souza Cruz tem consciência que lida com um produto cujo consumo, embora proporcione prazer, está estatisticamente associado a riscos para a saúde por isso ela tem o compromisso de não incentivar os não fumantes e em especial de restringir o acesso ao cigarro aos menores de 18 anos.

Com uma estrutura de vendas e distribuição que cobre todo território brasileiro, a Souza Cruz tem seis centrais integradas de distribuição e seis gerências regionais de marketing, além de 24 centros de distribuição e mais de 80 postos de abastecimento.

Missão: conquistar adultos fumantes para que compre nossas marcas e estimular nossos clientes a vende-las. Contribuindo assim para atingirmos os nossos objetivos de crescimento.

A visão: Liderar o mercado brasileiro de produtos de tabaco de forma responsável e inovadora assegurando a sustentabilidade do negócio através do desenvolvimento de nossos talentos e de nossas marcas.

Valores: Valores como diversidade, liberdade com responsabilidade, espírito empreendedor e responsabilidade social descrevem as crenças fundamentais da companhia e são destinados a todos nossos colaboradores e em todos níveis de atuação e áreas funcionais e devem ser ponto de referência a todos. A diversidade é um dos valores que estimula as diferenças de crença, sexo, raça, cor, idade, ideias, religião e origem social. Valoriza e reconhece habilidades diferentes e cria um ambiente favorável à integração.

Fonte: (DEPARTAMENTO DE RH SOUZA CRUZ, 11/2005).

Nome contato: Cleber Gomes dos Santos. Cargo: motorista de entrega.

Local: Centro operacional de distribuição de Ribeirão Preto

1.2 MERCADO DE CIGARROS

O volume total de cigarros comercializados no mercado brasileiro em 2010, estimado em cerca de 115,5 bilhões de unidades, apresentou uma redução de 1,5% em relação a 2009 (117,3 bilhões de unidades). Esta redução decorre principalmente dos aumentos de preços dos cigarros promovidos pelas empresas a fim de compensar a elevação das tributações do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), ocorrida em maio de 2009, e do PIS/COFINS, ocorrida em julho de 2009, em 23,5% e 72,5%, respectivamente.

A forte carga tributária sobre a produção e venda de cigarros continua sendo o principal fator de incentivo à comercialização informal do produto no Brasil. Nos últimos anos o Governo Federal vem tomando diversas medidas de combate a essas atividades ilegais, dentre elas: zonas de fronteira ou, em geral, fiscalização mais rigorosa; expansão da obrigatoriedade de emissão da nota fiscal eletrônica; informatização do ambiente contábil e fiscal, no âmbito do Programa SPED – Sistema Público de Escrituração Digital.

Em que pese o progresso obtido pelas autoridades brasileiras, estima-se que o mercado ilegal de cigarros no Brasil, compreendido pelo contrabando e pela comercialização sem necessariamente o pagamento de todos os tributos, ainda represente mais de 26% do consumo brasileiro de cigarros e equivale a aproximadamente R$ 2 bilhões de evasão de impostos.

A oferta de produtos contrabandeados, de baixa qualidade e não cumpridores das regulações e/ou oriundos da evasão fiscal, comercializados a baixos preços, é o principal fator de estímulo de consumo de pessoas de faixa etária inferior a 18 anos. A Souza Cruz tem continuamente apoiado todas as iniciativas governamentais que visam

reduzir a concorrência desleal provocada pelo não pagamento de tributos no setor, além de incentivar fortemente a adoção de práticas de responsabilidade tais como a campanha contra venda de cigarros a menores de 18 anos no varejo.

Fonte: (DEPARTAMENTO DE RH SOUZA CRUZ, 11/2005).

1.3 PRODUÇÃO DE FUMO

Os três estados da Região Sul do país respondem por mais de 90% da produção brasileira de tabaco. O Estado do Rio Grande do Sul tem a maior participação, com 49% da área plantada, seguido de Santa Catarina, com 34% e Paraná com 17%. Na safra 2009/10, foram gerados aproximadamente R$ 4,4 bilhões em receita para os produtores de fumo dessa região (safra 2008/2009 – R$ 4,0 bilhões).

Fonte: (Anuário Brasileiro do Tabaco 2010)

Estima-se que a produção de fumo seja a fonte complementar de renda de cerca de 185 mil pequenos produtores rurais em mais de 700 municípios, com importante contribuição social, envolvendo direta e indiretamente mais de 2,5 milhões de pessoas no processo.

De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil – AFUBRA, a produção total da safra 2009/2010, na Região Sul, atingiu 687 mil toneladas apresentando uma redução de aproximadamente 8% em relação à safra 2008/2009, quando foram produzidas aproximadamente 744 mil toneladas.

O Brasil, além de ser o 2º maior produtor de tabaco do mundo, é o líder na exportação mundial do produto há mais de 15 anos. Em 2010, 506 mil toneladas de fumo foram exportadas, volume inferior em 25% em relação ao ano anterior quando foram embarcadas 675 mil toneladas. Por outro lado, em decorrência dos melhores preços obtidos em US dólares no mercado internacional, a redução no faturamento foi de aproximadamente 9% tendo alcançado US$ 2,7 bilhões contra US$ 3,0 bilhões de 2009.

Fonte: (Ministério da Agricultura)

1.4 REDE LOGÍSTICA CADEIA PRODUTIVA (SOUZA CRUZ S/A )

Fumo Industrial Trade marketing

varejos

Carros de entrega

Fornecedores

Safreiros

Postos de abastecimento

Centros de distribuição

Usinas de processamento de fumo

Fábricas

exportações

Produtores

fumo

Consumidor final

1.5 CADEIA DE SUPRIMENTOS

Produtores de fumo

Para obter sua matéria- prima, a Souza Cruz atua de maneira integrada com cerca de 45 mil famílias de agricultores, principalmente nos três estados da região sul do Brasil. Tudo se inicia com o fornecimento de sementes de variedades adequadas a cada produtor, de acordo com o clima e o solo de cada propriedade. Adubos, corretivos, equipamentos e demais insumos necessários à cultura também são financiados no início da safra. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Usinas de processamento de fumo

Toda produção agrícola é processada em quatro modernas usinas de processamento, a usina de processamento de Santa. Cruz do Sul tem sua capacidade nominal de processamento de mais de 230 mil toneladas, tendo a unidade de Blumenal (SC) capacidade para 55 mil toneladas ano, Rio Negro (PR) para 60mil toneladas ano, Patos (PB) 45mil toneladas ano. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Exportações

Com alta tecnologia e qualidade desenvolvida na produção e processamento de fumo, a Souza Cruz iniciou sua exportação em 1969, com uma modesta partida de 25 toneladas para Inglaterra. Hoje a exportação do fumo processado é um importante ramo de negócios da companhia, superando as 113 mil toneladas anuais. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Fabricas

A fabricação de cigarros começa quando as caixas com lâminas (folhas) e talos vindas da usina de processamento de fumo são despachadas e entram nas esteiras, em duas linhas distintas de processamento. O fumo desfiado é levado, através de tubulações, para as máquinas de fazer cigarros. Essas máquinas produzem até 16 mil por minuto e tem seu próprio controle de qualidade que, por meio de sensores eletrônicos, eliminam automaticamente qualquer cigarro com defeito por mínimo que seja. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Centros de distribuição

O armazenamento é feito por um sistema computadorizado obedecendo ao sistema PEPS (primeiro que entrar é o primeiro a sair), isto garante que o produto fabricado primeiro tenha prioridade na distribuição para os pontos de venda. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Postos de abastecimento

Atualmente á distribuição da Souza Cruz conta com seis modernas centrais de distribuição (CIDs), 28 Centros operacionais de distribuição (CODs), 83 postos de abastecimentos (PAs), que são locais próprios ou terceirizados, estrategicamente localizados. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Vendas

A Souza Cruz opera com 3 modalidades de vendas telemarketing, visita do vendedor e o centro de atendimento ao varejista (INTERACTION CENTER), que permite fazer pedidos extra por telefone. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Motorista de entrega

Há 2.300 vendedores e motoristas de entrega que atentem mais de 246 mil pontos de venda utilizando um sistema informatizado de otimização de rotas obtendo assim agilidade e economia na entrega. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Varejo

O varejista é fundamental para o sucesso do negócio pois ele está diretamente em contato com consumidor é o mais importante canal de comunicação de nossos produtos. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

Consumidor

O maior responsável pelo sucesso, devemos identificar as expectativas dos clientes de modo a atendê-los da melhor forma possível, buscar tendências inovadoras com isso abrem-se novas oportunidades no relacionamento com os consumidores, possibilitando um aumento de participação no mercado. (DEPARTAMENTO DE RH, SOUZA CRUZ, 11/2005).

CAPITULO 2

2.1 O GOVERNO IMPÕE RESTRIÇÕES AO CIGARRO E GERA GARGALOS

A proibição de menta, chocolate, canela, cravo, entre outros aditivos nos cigarros pela ANVISA. Os fabricantes de cigarros terão 12 meses para se adaptar ao novo procedimento, e mais seis para tirar do mercado todos os cigarros com essas substancias.

Mas com tudo isso o maior gargalo da instituição Souza e Cruz, é a alta carga tributária de seus produtos, a restrição de publicidade explícita, e é claro o contrabando de produtos piratas, que no Brasil equivalem a 28 % de todo consumo nacional.

Os preços dos produtos contrabandeados e Piratas são muito inferiores, a tendência do mercado ilegal é aumentar sua participação no mercado de cigarros. A ilegalidade traz prejuízo para toda a sociedade.

* O trabalhador perde, uma vez que são reduzidos os números de empregados formais.

* O produtor de fumo perde com a redução da demanda.

* O governo deixa de arrecadar impostos.

* A indústria passa a enfrentar uma competição nociva e desleal.

* Os consumidores ficam expostos a produtos de qualidade e procedência duvidosas (sem os registros das marcas pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária).

* A sociedade deixa de ser beneficiada com os investimentos sociais que seriam realizados com os tributos que deveriam ser recolhidos.

Portanto a Souza Cruz defende junto a autoridades competentes a criação de um programa permanente de combate à ilegalidade, com abrangência federal, estadual e municipal.

Esse programa pretende exigir a revisão dos mecanismos públicos que permitem a sonegação; a Secretaria da fazenda e da Justiça pretende criar; um sistema eficaz de informação; fazer o controle das fronteiras internacionais e barreiras estaduais; o controle das principais rotas do produto ilegal; fazer o controle dos fabricantes, distribuidores e pontos de vendas; fazer a criação de uma divisão especializada no tema dos órgãos competentes; manter uma atuação efetiva das agencias reguladoras, e ter uma adequada divulgação pela mídia dos fatos relevantes para conscientização da opinião publica.

A Souza cruz considera que deve ser afastada das autoridades e da opinião publica a ideia de que o mercado ilegal de cigarro constitui pratica delituosa de menor gravidade, praticada por agentes econômicos menos favorecidos. De fato, o mercado ilegal apresenta uma estrutura com profundas conexões com o crime organizado, conforme demonstrado pelo citado relatório da CPI da pirataria. Ações coordenadas entre órgãos governamentais são extremamente importantes para garantir o recolhimento de tributos aos cofres públicos e os benefícios correspondentes à população brasileira.

O lucro fácil as dificuldade na fiscalização, e mais recente a proibição da propaganda de cigarro tornaram o mercado ilegal de cigarro uma atividade extremamente rentável no Brasil, onde a alta tributação sobre o produto legal favorece ainda mais a pratica clandestina.

A ilegalidade representou em 2005, cerca de 28% dos cigarros consumidos no país o equivalente a aproximadamente 18 bilhões de unidades vendidas.

Sem uma divulgação maior de seus produtos, a empresa fica com uma carga muito excessiva de produtos parados em seu estoque com isso acumula um prejuízo, pois se ficarem parados por muito tempo podem até ultrapassar a data de validade e precisam ser descartados dando um prejuízo maior ainda, e não tendo um espaço físico suficiente em seu depósito para armazenar os produtos acabados, tendo que armazena-los em locais que não são adequados para esses produtos.

A lei antifumo que foi adotada no estado de São Paulo proibindo o consumo de cigarros dentro de estabelecimentos públicos fechado, assim fazendo com que caia bastante as vendas nesses estabelecimentos. Com essa lei em vigor desde agosto de 2009, metade dos fumantes, reduziu o consumo de cigarro.

Fonte: (DEPARTAMENTO DE RH SOUZA CRUZ, 11/2005).

Algumas matérias primas em falta no mercado devido ao clima em que é cultivado ou é chuva demais ou de menos, atrapalham a fabricação de certos produtos, deixando a empresa de atender a demanda dos pedidos, e ficando com o estoque de alguns produtos em excesso e outros em falta.

Produto parado em estoque não gira o capital da empresa, e por esse motivo esta sendo tomadas outras medidas para poder aumentar as vendas e fazer com que os produtos parados em estoque tenham uma saída mais rápida, são fatores que viram que o planejamento que estava sendo utilizado não estava dando muito certo.

Pedidos que vão incompletos para clientes por falta de alguns produtos no estoque.

Vendas paradas por falta de produtos que poderá dar até perda de alguns clientes, causando um prejuízo na empresa.

Com isso atrapalha o rendimento da produção, tendo que diminuir o ritmo para que não sobrecarregue o estoque de produto acabado, o atraso nas entregas das mercadorias para o cliente, a falta de espaço no estoque por causa de mercadoria parada, as vendas que não foram geradas por falta de produtos e com essa baixa nas vendas podendo gerar alguns cortes de funcionários. (DEPARTAMENTO DE RH, 11/2005).

CAPITULO 3

3.1 SOLUÇÕES ADOTADAS PARA A REDUÇÃO DOS GARGALOS

3.1.2 DISTRIBUIÇÃO NACIONAL

A Souza Cruz possui uma complexa e sofisticada rede de distribuição que atende diretamente a 260 mil varejos. O abastecimento dos pontos de venda atendidos pela Souza Cruz é realizado através de cerca de 2.500 veículos de venda e distribuição. Mais de dois mil colaboradores estão envolvidos nesta operação nacional, entre vendedores, motoristas e auxiliares.

A Empresa é reconhecida como fornecedora modelo de um mercado cada vez mais organizado e mais exigente como o varejo de cigarros, sendo considerada pela COPPEAD (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro) como referência internacional de operação logística para produtos de consumo de massa, com base no modelo da Michigan State University. De acordo com a metodologia da MEMRB Custom Research Worldwide, a Companhia também foi reconhecida como um fornecedor padrão entre as empresas de bens de consumo de massa pelos varejistas por ela atendidos.

A estrutura de distribuição da Souza Cruz conta com seis modernas Centrais Integradas de Distribuição (as CIDs), localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Contagem, Curitiba, Porto Alegre e Recife, 24 Centros de Distribuição e 80 Postos de Abastecimento, que são locais próprios ou terceirizados, estrategicamente localizados. O projeto das Centrais Integradas de Distribuição segue uma tendência mundial em que a empresa, ao reunir operações de atendimento ao mercado antes dispersas, ganha dinamismo, flexibilidade e controle. No coração deste sistema, está a CID São Paulo, o maior e mais moderno centro de distribuição de cigarros da América Latina.

3.1.3 PIRATARIA

Para minimizar o tráfico de cigarros, foi aprovado no último dia 10 de janeiro o novo tratado internacional elaborado pela Organização das Nações Unidas para estabelecer regras para o combate ao comércio ilegal de tabaco, o controle da cadeia de suprimentos e visa promover a cooperação internacional.

O protocolo obriga os países a estabelecer, como medida chave, um sistema global de rastreamento para reduzir o comércio ilegal de produtos. No Brasil, somente o mercado ilegal de cigarros é responsável por 28% do total. As fronteiras com países como Paraguai, Bolívia, Suriname, Colômbia, Peru, Argentina e Uruguai são portas de entrada para relações comerciais não reguladas.

Comércio de cigarros ilegais somam 28% da demanda nacional, causando um rombo de R$ 2 bilhões anuais aos cofres públicos.

Este comércio impacta diretamente a economia local, postos de trabalho, arrecadação e ainda contamina comércios regulares, que pagam impostos devidos e também vendem produtos tributados pela legislação brasileira.

A ilegalidade tem como vertentes o contrabando, a falsificação e a sonegação, que prejudicam a indústria do cigarro cada vez mais

Todas as empresas do grupo British American Tobacco têm o compromisso de trabalhar em conjunto com governos e organizações internacionais no combate ao comércio ilegal de cigarros. Nesta direção, a Souza Cruz apoia diversas campanhas de conscientização, dirigidas ao comércio e ao consumidor brasileiro, sobre os riscos e malefícios envolvidos na comercialização e no consumo de produtos ilícitos.

No Brasil, estima-se que o mercado ilegal responda por cerca de 29% do volume consumido. O lucro fácil, as baixas penalizações existentes para o crime de contrabando/descaminho e as dificuldades na fiscalização - devido à grande área de fronteira com outros países e sua grande extensão geográfica -, tornaram o mercado ilegal de cigarros uma atividade extremamente atrativa no país.

O Brasil está entre os países do mundo que praticam as maiores cargas tributárias para cigarros, o que normalmente funciona como um estímulo à ilegalidade. Conforme apurado no relatório da CPI da Pirataria, da Câmara dos Deputados, existem no país mais de 360 marcas ilegais.

Disponível: http://www.souzacruz.com.br/group/sites/SOU_7UVF24.nsf/

3.1.4 TRIBUTOS

A empresa Souza e Cruz hoje, esta entre as Dez empresas que mais gera arrecadação tributária no país, isso porque os tributos chegam a quase 60% do valor praticado no varejo, uma comparação simples: Hoje o preço mínimo tabelado pelo governo é 3,00 o maço se levarmos em consideração que quase 60% desse valor é pago em impostos, ou seja 1,80 desse total, quem na verdade vai pagar a conta é o consumidor final, tendo em vista que esse é o objetivo do governo para diminuir o consumo, e esta sendo bem sucedido.

Com o aumento dos cigarros a empresa perdeu um pouco de mercado, pois muito dos consumidores passou a optar pelos cigarros piratas e contrabandeados, colocando suas vidas em riscos.

Por outro lado essa atitude do governo, faz com empresas do ramo sejam desencorajadas a investir nesse segmento no Brasil, ou seja pouca concorrência.

Por esse e por outros motivos hoje a Souza e Cruz detém cerca de 56 % do mercado nacional.

Com o aumento dos preços dos cigarros, o governo vai arrecadar mais R$ 1,6 bilhão, em 2012. Em 2013 e 2014, a arrecadação crescerá cerca de R$ 800 milhões a mais por ano e, em 2015, avançará aproximadamente R$ 700 milhões com o IPI maior dos cigarros, segundo números da Receita.

Com estes recursos, o governo poderá compensar parte das perdas relativas às novas medidas do pacote de estímulo às empresas. O pacote industrial prevê renúncias de R$ 20,7 bilhões, até o fim de 2012, com desonerações de tributos sobre a folha de pagamentos para quatro setores (calçados, confecções, móveis e softwares), além de linhas de crédito com juros mais baixos e medidas de defesa da concorrência.

FONTE: G1 (HTTP//:www.g1.com.brhttp://economia/preco-do-cigarro-deve-subir-20-em-dezembro-e-55-ate-2015-142124.html

Evolução dos tributos sobre as vendas (em R$ milhões):

3.2 FATURAMENTO E PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DA SOUZA CRUZ S/A

Evolução da participação no mercado e do volume de vendas (Fonte: relatório de acompanhamento de mercado):

Em 2011, os investimentos foram distribuídos da seguinte forma:

Disponível em: http: //www.souzacruz.com.br/br/ar/2011/resultados-financeiros.html

3.3 MERCADO TABAGISTA NO BRASIL

FONTE: Globo economia

3.4 KPI = KEY PERFORMACE INDICATOR (INDICADORES DE DESEMPENHO)

A KPI’s são na verdade mecanismos de medidas de desempenho quantificáveis, que ajudam as organizações, a avaliar e definir melhorar seu desempenho. Essas medidas envolve toda a empresa, e com o resultado desse trabalho é definido o que é melhor para a empresa.

3.4.1 INDICADORES DE DESEPENHO: QUALIDADE

Nesse caso os indicadores deverão ser voltados para; índice de avarias e devoluções.

As avarias remetem diretamente a empresa em si, já as devoluções envolvem os clientes, pois se devolveu algo esta errado ou não lhe agradou.

3.4.2 INDICADORES DE DESEMPENHO: FINANCEIRO

Na área financeira é levado em consideração as medidas; custo estoque, relação de custos totais / receitas e ainda o lucro por funcionário. Esse mecanismo ajuda a organização a médio e longo prazo.

3.4.3 INDICADORES DE DESEMPENHO: TEMPO E VELOCIDADE

Esse indicador também chamado de OTIF (on time, in full = no prazo, completo). Ele mede o percentual de pedidos atendidos corretamente e no prazo estipulado.

Esses indicadores tendem a refletir a estratégia da organização, e todas as áreas devem estar com seus objetivos alinhados.

Disponível em: www.logisticadescomplicada.com

3.5 SUGESTÕES DE MELHORIAS

Da nossa pesquisa foi observado, na empresa em questão, e que possui um dos melhores sistemas de distribuição do país, a possibilidade de redução de custos na operação de distribuição, tendo em vista que a Souza Cruz tem 24 centros de distribuição e 80 postos de abastecimentos, vimos então à possibilidade de ampliar parcerias com distribuidores independentes (terceirizados), mas que seja subordinado a Souza Cruz.

Exemplo: Distribuidores terceirizados em regiões afastadas do ponto de distribuição da Souza Cruz, ampliando assim sua área de atendimento, menor distância percorrida pelo seus veículo e o prazo de entrega reduzido.

Atende: toda região no entorno desse centro de distribuição terceirizado.

Como funciona: a Souza Cruz abastece esse Distribuidor, que ficará encarregado de atender seus clientes nesse entorno.

Com que a Souza Cruz ganha: Esse Distribuidor passará a conhecer mais de perto os clientes e suas necessidades, além do mais a Souza Cruz, fará um investimento baixo, e não precisará fazer a manutenção da frota, ou pagar encargos salariais, pagará somente pelo serviço prestado.

O que o cliente ganha: Suas encomendas serão entregue num prazo de entrega menor, qualquer problemas ou sugestões ele passará ao centro mais próximo que tomará as providências de acordo com a decisão da Souza Cruz.

Para a Souza Cruz ampliar seus centros de Distribuições precisará fazer um alto investimento em prédios, contratações e aumentar a frota, isso poderia se tornar inviável á curto prazo.

Hoje, mesmo com toda eficiência logística que a empresa possui, percebe-se um grande deslocamento a distâncias médias, e muito das vezes o carro vai com pouca mercadoria, pois a empresa precisa honrar seus compromissos com clientes, isso faz com que os custos operacionais venham ser consideráveis.

A ideia é aumentar a área de distribuição do país, terceirizando esses centros, reduzindo custos operacionais, fazendo com que a empresa atenda uma área maior com menor tempo de prazo de entrega ao cliente/distribuidores que são bares, supermercados, farmácias etc.

3.6 SUGESTÃO DE MEDIDAS DE DESEMPENHO

Sugerimos a empresa Pesquisada, criar um sistema onde periodicamente de 3 em 3 meses, sejam enviadas um email aos clientes varejistas ( com uma pesquisa sobre a satisfação com os produtos e serviços fornecidos ), esse cliente responderá perguntas como: o produto esta sendo entregue de maneira correta e no prazo correto, nosso atendimento tem sido eficiente e prestativo, os clientes tem reclamado do produto etc.

A partir dessas repostas saberão a satisfação de seus clientes, o que poderá ser melhorado, se os pedidos estão sendo entregue no prazo. Com esse mecanismo de medida de desempenho, a empresa poderá até saber a média de venda de cada cliente que responder a pesquisa, assim ela saberá melhor a definir sua estratégia de venda e claro definir melhor suas metas.

3.7 COMO FICARÍA O ORGANOGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO

3.8 ORGANIZAÇÕES FUNCIONAIS

As estruturas funcionais são mais centralizadoras, favorecendo a especialização e aperfeiçoamento, por esse motivo é mais fácil alcançar boa qualidade de produto, porém exige grade habilidade gerencial, pois nesse sistema há mais conflitos.

As organizações funcionais foram criadas com uma visão voltada para si própria, e não voltada para o cliente. Esse tipo de organização ainda domina a maioria das empresas que conhecemos, mas esse tipo de processo esta perdendo espaço para empresas contemporâneas que esta mudando seu foco exclusivamente para o cliente. Nesse processo as funções são todas divididas por etapas, onde são fragmentados processos de trabalho, trata-se de um trabalho individual e voltado a tarefas, ou seja o funcionário é contratado para tal função e só executa aquela função.

3.9 ORGANIZAÇÕES POR PROCESSOS

A organização por processos diz que o negócio precisa focar o cliente, todo trabalho é executado pensando no cliente, ou seja a empresa olha para fora, diferente das empresas que adotam o sistema de estrutura funcional.

Nesse tipo de organização os funcionários entendem o processo como um todo, e não em partes como é o caso do processo funcional, nesse sistema valoriza-se o trabalho em equipe, a cooperação, a responsabilidade individual e a vontade de fazer um trabalho melhor. Os funcionários se tornam multifuncionais, e deixa de ser limitados apenas as suas atividades.

Esse tipo de sistema de organização permite que esses processos e tarefas sejam medidas, para melhorias continuas e sempre que se fazerem necessárias.

As medidas dos desempenhos dos processos serão a base para o estabelecimento de programas de melhorias constantes, sejam estas graduais ou radicais;

A organização por processos orienta os funcionários para o cliente, diferentemente do processo funcional, pois nesse caso o funcionário é orientado por hierarquia, ou seja é direcionado ao seu superior

CAPITULO 4

4.1 FLUXO DE CAIXA RELEVANTE

Antes de tomarmos uma decisão, seja em qualquer situação profissional, pessoal ou financeira é muito comum avaliarmos todos os prós e os contras dessa situação, quando uma empresa avalia uma proposta de investimento é muito importante, observar quais são as informações relevantes e menos importantes que estão envolvidas nestas análises e projeção.

Todas as informações financeiras e contábeis devem ser estudadas como valor presente líquido taxa interna de retardo e outras medidas, tendem ser avaliadas para que se possa aceitar ou não a nova proposta de investimento.

Um fluxo de caixa é relevante em um projeto, ele é aquele que provoca grandes mudanças nas decisões de uma empresa, por isso ele dever bem analisado antes de ser tomada qualquer decisão.

Portanto entender o conceito de fluxo é fundamental na análise de implantação de um projeto.

4.2 TENDÊNCIAS

Cresce nas empresas a percepção de que os desafios futuros estão relacionados ás pressões crescentes para entregar melhores produtos a custos mais baixos,com maior velocidade e em mercados customizados.

Em um mercado tão globalizado os focos são competição entre cadeias de suprimentos,

Pressões por melhores produtos, redução de custos Maior velocidade, produção puxada por demanda, fluxo continuo e suave da produção, serviços customizados e lucratividade mais alta.

Cada vez mais o sucesso da organização individual parece estar relacionado á sua habilidade em competir, desempenhando diferentes papeis nas cadeias de suprimentos, (CALLEGARI COELHO, 2010).

Já para o profissional, o conhecimento especifico em toda cadeia de suprimentos é muito importante e muito buscada hoje pelas empresas. Esse profissional precisa saber trabalhar com ferramentas tecnológicas, ter liderança, uma integração com todos envolvidos no processo da organização.

Disponível: www.logisticadescomplicada.com

CONCLUSÃO

Ao executarmos esse trabalho concluímos que, a Cadeia de suprimentos é de suma importância para uma organização contemporânea e inovadora e que busca ser manter competitiva nos dia de hoje, além desta mesma organização ter uma equipe preparada e na gestão ela também precisa de gente preparada executando suas atividades dentro da organização, mesmo que seja em cargo inferior. São essas pessoas que contribuem para o sucesso da organização.

A empresa que estudamos é líder no seu segmento e um exemplo a ser seguido de gestão. Hoje a empresa tem uma das melhores logística de distribuição do país, e certamente não conseguiu isso com uma visão de cima para baixo, e sim vendo a empresa como um todo, vendo todos como uma parte importante da engrenagem, se por acaso quebra um elo fará muita diferença.

Para uma empresa ser competitiva em qualquer segmento hoje, ela precisa ter parcerias sólidas com fornecedores, colaboradores e com o cliente que nesse caso é o mais importante eportanto toda empresa que quer crescer precisa direcionar seu foco para o cliente, fazer seu produto e prestar seu serviço pensando em agradar o cliente, a empresa não conseguirá fazer isso sozinha por isso a importância da parceria com fornecedores, e não podemos esquecer que esta organização deve estar em constante troca de informações com seus clientes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHRISTOPHER, MARTIN Logística e Gerenciamento na Cadeia de Suprimentos/ Martin Christipher: tradução EZ2Translate: revisão técnica James Richard Hunter.- São Paulo: Cengage Learning, 2012.

CHIAVENATO, Introdução a teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus 2000

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