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Diversidade Cultural E Social

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Por:   •  26/9/2013  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  891 Visualizações

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A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e social. Por isso trabalhar as diferenças é um grande desafio para o professor, pois é ele um facilitador do processo ensino-aprendizagem. Logo, ele tem em mãos o dever de esclarecer e fazer com que o aluno compreenda que o diferente também deve ser respeitado. Em meio a esse processo de educação, o professor encontra várias dificuldades, primeiramente não possuem qualificação adequada às necessidades de uma educação inclusiva, os ambientes são inadequados e os recursos pedagógicos e metodológicos não são adaptados para atender as características específicas de cada estudante.

A diversidade no espaço escolar é um grande desafio para todos envolvidos nesse espaço, pois há diferenças econômicas, sociais, raciais e linguísticas, dessa forma a escola deve possibilitar aos alunos a consciência de que todos têm a oportunidade de estudar e viver em sociedade.

Portanto uma escola de qualidade é aquela que oferece aos educandos ações inclusivas que além de “aceitar” seu aluno e suas diferenças, contribui para que eles se respeitem e respeitem o próximo. O direito a educação não significa somente acesso a ela, como também que ela seja de qualidade garanta que os alunos aprendam, considerando que cada um tem motivações e experiências pessoais, por isso a diversidade está dentro do “normal”. Dada essa concepção a ênfase está em desenvolver uma educação que valorize e respeite o diferente. É de fundamental importância adequar o cotidiano escolar à realidade social e cultural de cada um.

Infelizmente o preconceito está impregnado à própria existência humana, pois o homem não aceita o diferente, não respeita a desigualdade, daí cabe ao professor inserir em sala de aula valores de respeito e tolerância incentivando os alunos ditos “normais” a acolherem e compartilharem as diferenças para que eles não se sintam excluídos, ou seja, alvo de chacotas e descriminação por parte dos colegas. Segundo Paulo Freire a prática educativa baseia-se no diálogo. Segundo Freire (2002):

Somente o diálogo, que implica um pensamento crítico, é capaz.

Também de gerá-lo. Sem ele não há comunicação e sem esta não

Há verdadeira educação. A que, operando a superação da contra-.

Dição educador-educandos se instaura como situação gnosiológica

em que os sujeitos incidem seu ato cognoscente sobre o objeto co-

gnoscível que os mediatiza. (p.83).

Partindo dessa visão é importante que o professor saiba lidar com seus alunos, utilizando uma linguagem clara e de fácil entendimento para que haja uma boa relação entre ambos e também um melhor entrosamento.

Nessa relação é essencial que haja afetividade, carinho e respeito, contudo não deve existir superproteção caracterizando a criança deficiente como ser frágil, ou isolá-lo como incapaz. Cabe ao professor considerar esse aluno como sua responsabilidade, igual aos demais, promovendo um ambiente de integração com atividades que visam o desenvolvimento da linguagem, autonomia e participação em educação inclusiva.

São várias as dificuldades dos alunos em sala de aula, que vão desde uma deficiência física ou mental até a algum problema de aprendizagem, deste modo à avaliação deve ser contínua, havendo uma flexibilidade em alguns critérios de avaliação, mantendo o ensino de qualidade, acolhendo e respeitando as diversidades e o ritmo de cada criança. Não se deve tratar o deficiente como “coitado” ou “incapaz” nem tampouco excluir do convívio social pensando que dessa forma está protegendo. Outra maneira de contribuir com a socialização é informando na escola a respeito das melhores maneiras de tratar (as comuns agregadas pela família) o aluno. E a escola, por sua fez deve orientar os colegas através de conversas para que eles não excluam os alunos especiais das brincadeiras da turma.

Diante dos diversos problemas encontrados pelo professor em sala de aula é de suma importância o auxílio do coordenador pedagógico ou pedagogo, orientando-os com estratégias de ensino adequadas às necessidades dos alunos para que os mesmos possam avançar ainda que em ritmo mais lento que os colegas.

Este é um grande desafio para a escola, especialmente para a coordenação que tem obrigação de orientar os professores, e a formação do pedagogo não oferece subsídios suficientes

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