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Diversidade No Ambiente Escolar

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Por:   •  6/10/2013  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  773 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 03

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................08

REFERÊNCIAS..........................................................................................................09

1 INTRODUÇÃO

Dentro da escola, a função do coordenador pedagógico é um auxiliar do diretor para questões burocráticas.

Cabe a ele resolver os problemas disciplinares dos alunos. É o pedagogo que está na denominação do cargo é quase sempre esquecido. Os professores se aprimoram na prática de sala de aula para que os alunos aprendam sempre. Para isso, ele só tem um caminho, realizar a formação de um bom cidadão na escola.

Há quem acredite que ensinar é uma vocação e por isso um dom nasceria com a pessoa. Aprendemos com tentativas e erros, acumulando experiências na sala de aula. O domínio é como ensinar.

A necessidade de uma formação contínua só surge quando o professor é visto como um profissional que deve sempre aperfeiçoar sua prática ao fazer um trabalho de reflexão sobre conhecimento didático. É ai que surge o papel do formador do coordenador pedagógico.

Para bem cumprir a função ele deve estar sempre atualizado, compostas de saberes sobre o conteúdo, da maneira de ensinar a cada um de seus alunos. É com este conhecimento que o coordenador pedagógico planeja a sua formação dentro da nova maneira de ensinar.

A sala de aula é um espaço de interação entre o professor e aluno. Nessa relação pedagógica, compete ao professor o papel de mediador entre o conhecimento escolar e o aluno, considerando como alguém que já detém determinadas noções e informações sobre o que vai ser estudado.

A educação inclusiva é um meio privilegiado para alcançar a inclusão social, algo que não deve ser alheio aos governantes, cabe a estes dedicar os recursos necessários para estabelecer a inclusão de cada cidadão na educação escolar.

2 DESENVOLVIMENTO

Há muito o que pensar quando um professor recebe um aluno com alguma deficiência em uma classe. Se a classe já esta formada e o aluno com deficiência chegar depois, o professor poderá preparar seus alunos para receberem o novo colega. O professor deve explicar a eles, em linguagem apropriada, o que é a deficiência do colega, e que não é por ser portador da mesma que ele deixa de ser um adolescente e de gostar das mesmas coisas de que seus colegas gostam.

Se o aluno começa junto com a turma, o professor poderá se sentir um pouco ansioso e angustiado, se não teve ainda experiência com alunos com essa deficiência. Isto é natural. Neste caso, sugerimos-lhe estar sempre atento ao aluno, para ir conhecendo-o em suas manifestações, porque cada aluno e diferente um do outro, e o professor precisará ir descobrindo seus pontos fortes, suas singularidades e suas limitações.

Há uma extrema importância da parceria escola-família, que no caso do aluno com atraso no desenvolvimento, parece ainda mais necessária. Um trabalho integrado com o professor da sala de recursos, caso o aluno esteja freqüentando alguma, orientação às mães quanto ao que, em casa, poderiam fazer para ajudar no desenvolvimento de competências do adolescente, pode ser um caminho promissor. O adolescente com deficiência mental apresenta atrasos no desenvolvimento motor e na linguagem, sobretudo expressiva. Tais atrasos podem ser bastante minimizados, se o adolescente passou por um trabalho de estimulação precoce. Mesmo assim, os atrasos na aquisição e uso comunicativo da linguagem perduram e requerem continuidade dos trabalhos de intervenção, com um fonoaudiólogo.

O professor poderá ajudar o aluno a tornar sua comunicação mais clara. O gesto, aliado à expressão verbal do professor, serve como apoio para desenvolver a fluência verbal do aluno. Na avaliação, se for necessário, pode-se dar a prova antes para ser feita junto com o professor da sala de recursos. No dia da prova, o aluno deverá refazê-la sozinho.

O computador é um grande aliado porque os erros são corrigidos imediatamente. As atividades devem ser adaptadas para o aluno. Por exemplo, se os colegas copiam do quadro e ele não consegue copiar, recorte letras para ele colar conforme o texto escrito no quadro.

As atividades desse aluno devem ser semelhantes às dos demais, apenas adaptadas. Por exemplo, enquanto os outros lêem um texto, não lhe de algo infantil para fazer. Isto o infantiliza. Lembre-se que a auto-estima é fundamental para a inclusão. Nunca deixe seu aluno ocioso, porque neste caso aparecem as agressões e a hiperatividade, esteja sempre atento para não ceder às manipulações.

Esse aluno costuma se cansar mais facilmente que os demais e também se distrai com mais facilidade frente a estímulos que talvez não distraiam outros alunos. Descubra o espaço de atenção que seu aluno consegue sustentar sem se cansar.

Se o professor deseja facilitar a aprendizagem da leitura e escrita de seus alunos, inclusive o aluno com deficiência mental, uma coisa importante a fazer é enriquecer o ambiente lingüístico de sua classe: através de contos, vivências, dramatizações, ampliação do vocabulário, para que o aluno ao ler a palavra tenha acesso à sua representação; exercícios de segmentação das palavras, rimas, poesias, trava-línguas, canções, isolar ou trocar fonemas numa sílaba, omitir palavras em refrão, jogos verbais.

De acordo com Vygotsky, o grande problema do aluno com deficiência mental é que ele não sabe utilizar racionalmente os seus talentos naturais. Assim, a deficiência mental seria um “defeito não só dos processos naturais mas também de seu uso cultural” (Vygotsky, 1993:229).

Quem ensina está na posição de mediar a atenção do aluno em relação a algo a ser ensinado, selecionado, acentuando e planejando as situações com as quais o aluno deve interagir, sem acomodar-se às limitações. Por exemplo: uma atividade como jogar bola pode ser estruturada como um evento intermediário para ensinar conceitos como distância, velocidade ritmo e precisão. O aluno é guiado a desenvolver estratégias como partilhar, responder, planejar.

Como o aluno com deficiência mental tem mais dificuldade para generalizar o que aprendeu, de uma situação para outra, é preciso que um mesmo princípio ou conceito participe de situações ao mesmo tempo repetidas e bastante variadas,

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