Doença de Parkinson

Mal de Parkinson

Muitos dos avanços da neurociência foram reconhecidos durante a chamada década do cérebro (1990-2000). Foi uma das áreas que mais repercutiu nos últimos anos e tem colaborado com avanços no campo científico no Brasil.

O cérebro é um órgão complexo, considerado o principal órgão do corpo humano. ¨É composto por massa cinzenta e massa branca, sendo dividido em dois hemisférios por intermédio do corpo caloso, compreendendo também o tronco encefálico e o cerebelo¨.

Existem várias doenças relacionadas ao cérebro como esquizofrenia, doença de Alzheimer, doença de Parkinson entre outras que desafiam a ciência na causa e cura por exemplo.

A doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica e progressiva, caracterizada pela perda contínua de neurônios dopaminérgicos na parte negra do mesencéfalo. É de causa desconhecida, mas a fatores que influenciam como excesso de medicamentos (vertigens, doenças psiquiátricas), Intoxicações (monóxido de carbono, manganês), problemas circulatórios cerebrais, lesões traumáticas cerebrais e outras doenças degenerativas, podendo ser em alguns casos raramente hereditário.

Atinge com maior incidência a população idosa na faixa etária dos 55 a 60 anos, aumentando a prevalência a partir dos 70 a 75 anos, perdendo somente para a doença de Alzheimer. Alguns casos começam a partir dos 40 anos.

Compromete o movimento causando tremores, rigidez muscular, instabilidade postural, desequilíbrio entre outros, manifestados quando a neurodegeneração for 50% dos neurônios e a perda de 80 a 90% de dopamina estriatal.

A DP pode ser conceituada como parkinsonismo primário ou idiopático devido não ter causa atribuída a ela.

Sua principal forma de tratamento é a utilização de fármacos que evitam a diminuição da dopamina. Levodopa, sinemet, levodopa e carbidopa

pramipexol, ropinirol, bromocriptina selegilina, rasagilina são alguns deles. Há também formas psicoterápicas e até cirúrgicas em alguns casos que ajuda na estimulação cerebral profunda quando o cirurgião implanta estimuladores elétricos em áreas específicas do cérebro para ajudar o movimento.

Com base nos sintomas e no exame físico pode-se também diagnosticar e mostrar sintomas da doença como dificuldade para começar ou terminar movimentos voluntários, movimentos espasmódicos e rígidos, atrofia muscular, tremores de Parkinson e variação dos batimentos cardíacos.

Algumas dicas para prevenção é manter o bem estar físico e mental com atividades físicas, ajudando na preservação da qualidade dos movimentos, ler, manter-se informado com as notícias diárias, períodos regulares de descanso e evitar o estresse, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, corrimãos colocados em áreas comumente usadas na casa, utensílios especiais para comer mantendo assim a atividade intelectual e procurar um médico na percepção de tremores ou micrografia (diminuição do tamanho de letra).

Esquizofrenia

É uma doença psiquiátrica caracterizada pela perda do contato com a realidade

que dificulta fazer a distinção entre as experiências reais e imaginárias, pensar de forma lógica,