Dufisionismo E Evolucionismo
Trabalho Escolar: Dufisionismo E Evolucionismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ssantos • 13/6/2013 • 604 Palavras (3 Páginas) • 527 Visualizações
TERÇA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2009
Difusionismo e Evolucionismo
AUTORAS: Marina Rute Pacheco & Dilaze Mirela Fonseca
A aula do dia 26 de março de 2009, respaldada no texto de Lucy Mair: ‘Como se desenvolveu a antropologia social’ foi dirigida pela professora Cecília McCallum. A partir da leitura do texto e da discussão em classe pudemos fazer uma síntese geral do que foi abordado.
A história da antropologia está indissociavelmente ligada à busca pelo conhecimento de nossa origem, isto é, das formas mais simples de organização social e de mentalidade até as formas mais complexas das nossas sociedades. No século XIX, a etnologia se aderiu à teoria do monogenismo enquanto a antropologia física defendia o poligenismo. Foi nesse período que surgiram dois linhas de pensamento teórico entre os etnólogos acerca da origem do ser humano: o evolucionismo e o difusionismo.
Evolucionismo cultural clássico
O evolucionismo foi influenciado pela teoria da seleção natural de Charles Darwin que se consistia na tentativa de explicar a diversidade de espécies de seres vivos através da evolução. No entanto, a teoria de evolução empregada pelos etnólogos deve mais a outro autor, o sociólogo e filósofo Herbert Spencer, cujo conceito de evolução difere em importantes aspectos daquela desenvolvida por Darwin. Mesmo assim, posteriormente, a abordagem Spenceriana ficou conhecido como ‘darwinismo social’.
Os étnologos evolucionistas consideravam a sociedade européia da época como o apogeu do processo evolucionário. Portanto, este pensamento estava inserido em uma visão etnocêntrica que coloca a organização sócio-políco-econômica européia como grau máximo de civilização. Entretanto, mesmo considerando esse pressuposto, a antropologia cultural da época não se tornou uma pseudociência racista.
A tese evolucionista apoiava o princípio da unidade psíquica da humanidade de Adolf Bastian, e defendia a existência de apenas uma espécie humana idêntica inicial (monogenismo), que se desenvolve tanto em suas formas tecno-econômicas como nos seus aspectos sociais e culturais. A evolução ocorre em ritmos desiguais, de acordo com as populações e localizações geográficas, passando pelas mesmas etapas, para alcançar o nível final de "civilização". Assim, a proposição básica era de que o desenvolvimento humano seguiu estágios. Em cada étapa a experiência humana acumulava, levando a formação cultural cada vez mais avançada. Esta ideia - de que a experiência humana acumula - foi inspirada no raciocínio empírico de John Locke e outros filósofos do ‘empirismo’ do Séc XVIII.
Dois argumentos davam suporte ao evolucionismo: movimento unilinear e o determinismo tecnológico ou social. Segundo a tese evolucionista, haveria um caminho só a ser trilhado por todas as sociedades, numa trajetória vista como obrigatória, seguindo uma única linha ascendente, de estágios mais simples aos mais complexos (do mais selvagem ao mais civilizado). O determinismo social e cultural defende que o indivíduo é determinado pelo meio sócio-cultural, portanto define o estagio de maior evolução de uma sociedade, pelo grau de complexidade de sua tecnologia; já o
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