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Adaptação - Evolucionismo

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Por:   •  10/6/2014  •  720 Palavras (3 Páginas)  •  435 Visualizações

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A adaptação, capacidade do ser vivo em se ajustar ao ambiente, pode ser outra evidência, uma vez que, por seleção natural, indivíduos portadores de determinadas características vantajosas - como a coloração parecida com a de seu substrato - possuem mais chances de sobreviver e transmitir a seus descendentes tais características. Assim, ao longo das gerações, determinadas características vão se modificando, tornando cada vez mais eficientes. Como exemplos de adaptação por seleção natural temos a camuflagem e o mimetismo.

Com frequência nos é afirmado pela elite evolucionista que as evidências para a evolução neo-darwinista – onde a impessoal selecção natural juntamente com as mutações aleatórias são as forças motoras por trás da complexidade e diversidade da vida biológica – é “sobrepujante”. No entanto, e apesar da publicitada confiança darwinista, ventos de dissensão podem ser encontrados em publicações científicas.

Um artigo publicado no ano passado em “Trends in EcologyandEvolution”[1] reconhece que existe um “debate salutar àcerca da suficiência da teoria neo-darwiniana como explicação para a macro-evolução“.

Convém ressalvar um ponto importante: “macro-evolução” é o que as pessoas têm em mente quando se fala de evolução. A transformação de um dinossauro para um pássaro é um exemplo de “macro-evolução”. “Micro-evolução” (que não é o mesmo que evolução) é apenas e só variação genética dentro de um tipo de animal. Por exemplo, se um par de gatos pretos procriar entre si e der à luz gatos brancos, cinzentos, pretos ou amarelos, isso é um exemplo de variação genética e não de evolução.

O que acontece com muita frequência, e muito devido ao facto de não haver evidências que confirmem a “macro-evolução”, os darwinistas usam uma ocorrência de “micro-evolução” (variação) como evidência para a “macro-evolução”. Ou seja, usam o exemplo de um evento não controverso, e aceite pelos criacionistas, como evidência exclusiva para a sua religião evolucionista. Isto é, no mínimo, desonesto.

Os cientistas estão a mostrar com mais frequência que não se pode extrapolar da variação para a evolução. Isso deve-se muito ao facto do progresso informacional ser distinto numa e na outra. Enquanto que na variação a informação genética presente mantém-se ou reduz, na evolução ela tem que aumentar. Onde não havia informação para codificar asas, bicos e pulmões específicos para o vôo, essa informação apareceu. De onde é que ela apareceu é que os darwinistas não dizem.

No princípio do corrente ano, Günter Theißen do Departamento de Genética da “Friedrich Schiller University” (Jena-Alemanha), escreveu na publicação científica “Theory in Biosciences” o seguinte:

Embora nós já tenhamos um bom entendimento da forma como os organismos se adaptam ao seu meio ambiente, muito menos se sabe àcerca dos mecanismos por trás da origem das novidades evolutivas, processo distinto da adaptação. Apesar dos inegáveis méritos de Darwin, explicar como é que a enorme complexidade e diversidade dos seres vivos no nosso planeta se originaram permanece um dos grandes desafios da Biologia.[2]

Por outras palavras, embora se possam explicar os fenómenos por trás da variação genética, o conhecimento adquirido no estudo deste processo

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