EDUCANDO-SE GLOBALMENTE
Por: Luciene Andrade Alves Olympio • 26/6/2016 • Trabalho acadêmico • 2.260 Palavras (10 Páginas) • 232 Visualizações
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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO VERDE
UNINCOR
Ana Paula Borges
Luciene Andrade Alves Olympio
Vitor Frigini Luchi
EDUCANDO-SE GLOBALMENTE
(vamos criar um nome legal para este trabalho)
Três Corações, julho de 2015
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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO VERDE
UNINCOR
Ana Paula Borges
Luciene Andrade Alves Olympio
Vitor Frigini Luchi
EDUCANDO-SE GLOBALMENTE
(vamos criar um nome legal para este trabalho)
Orientador:
Prof. Esp. Samuel Carvalho dos Santos
1 – INTRODUÇÃO:
Esta ação global pretende criar um modelo de educação sem “o professor” (como o conhecimento), mais com verdadeiros educadores, que serão todos.
Pretende-se com este projeto tornar o acesso à educação mais universal, para que todos se tornem educandos e educadores. Torna-se assim todos os ambientes aptos para a difusão de conhecimento com o intuito do acesso “escolar” em todos os lugares, não se referindo a lugares geográficos e sim lugares como, sala de estar, passeio com amigos, conversas, etc.
1.1 – CONTEXTUALIZAÇÃO:
Percebe-se que a situação educacional em nossa sociedade atualmente tem sido alvo de severas críticas. Compreende-se com isto a urgente necessidade de uma reforma nos parâmetros adotados nas escolas.
Segundo o sociólogo Ivan Illich (1971) a melhor maneira de desenvolver-se uma educação realmente comprometida com a adequação do homem ao seu meio e criando-se o que ele chama de “sociedade sem escola” - título de sua obra mais famosa (1971), não se pretende com isso abolir as escolas de nossas ruas, nem muito menos a imagem do professor.
Precisa-se lembrar aqui que em pleno século XXI, onde a sociedade é inteiramente globalizada vive-se num tipo de “aldeia global”, como definido por Marshall Mcluhan (1911 - 1980). Nesta aldeia global não se pode mais aceitar uma escala onde um, ou mais professores, portando-se como donos do conhecimento e alunos como meros receptores deste conhecimento.
Pretende-se com esta ação global criar um modelo de escola onde a função do professor será subsistida por tutor e “os professores” serão todos os envolvidos na longa jornada em busca do conhecimento.
Claro que não se pode banalizar a educação, permitindo que qualquer um transmita qualquer coisa como se fosse conhecimento.
Elenca-se no decorrer deste trabalho uma serie de conceitos, ideias e exemplos fundamentando que a escola e importante na construção e transmissão do conhecimento, mas ela não precisa ser necessariamente “dona” deste conhecimento.
1.2 – OBJETIVO:
1.2.1 – OBJETIVO GERAL:
Criar um conceito de educação onde todos tornarão educadores e educando, compartilhando conhecimentos para criar uma cadeia de compartilhamento de conhecimento.
1.2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Capacitar alunos e membros de nossas comunidades, sobretudo onde o acesso à educação e restrito, para que se tornem eles mesmos os educadores de suas comunidades;
- Levar o conhecimento adquirido nas mesas das salas de aula para outras mesas, mesa da sala de estar, do bar, da praça e do próprio recreio da escola.
- Fazer com que as escolas, através de seus membros, alunos, professores e funcionários, cheguem onde a estrutura física dela não está.
1.3 - JUSTIFICATIVA
Hoje as instituições de ensino têm que ir muito além da transmissão de ensino sistematizado. Deve-se, com certeza criar uma postura racional diante do próprio conhecimento, pois em nossos dias, o aluno tem que ser capaz não só de assimilar o conhecimento, mas de desmonta-o e remonta-o diante de diversas realidades que o dia a dia lhe apresenta
O papel do educador vai muito além de uma simples transmissão de conhecimento, precisa-se conduzir o aluno na jornada da construção de seu próprio conhecimento. A transmissão do conhecimento continua sendo muito importante no meio acadêmico, mas esta transmissão não define nem limita o ensinar.
Ao final de cada aula ou período de ensino o aluno tem que ser capaz de não somente compreender a realidade social, cultural, política, etc., mas conhecer seu papel neste meio e a influência que seus atos implicam na construção destas realidades.
E esta capacidade racional será mais bem construída em um sistema onde o aluno passe de receptor e espectador do conhecimento e se torne construtor e arquiteto deste conhecimento.
Reverencial teórico
Para podermos compreender o princípio que nos leva ao questionamento da institucionalização da máquina de ensino temos que compreender qual é o que mal faz esta institucionalização da educação.
Em entrevista ao programa EPC da rádio Catve 91,7 FM, no dia 13 de maio de 2014 Mário Sérgio Cortella afirma que “Muita gente confunde educação com escolarização, e escolarização é um pedaço da educação” (http://catve.com/noticia/6/84429/ acessado em 07 de maio de 2015 as 16:33), deixando bem claro na entrevista (vídeo disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Cs-d9cKUm6s acessado em 07 de maio de 2015 as 16:34) que a função da escola não e educar e sim escolarizar e “os pais precisam entender. A tarefa da educação é da família. Se a família não cumpre o seu papel fica difícil” (http://catve.com/noticia/6/84429/ acessado em 07 de maio de 2015 as 16:33).
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