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EMPIRISMO E IMPROVISAÇÃO

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Por:   •  22/11/2014  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  242 Visualizações

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As organizações, anteriormente, eram bem diferentes dos dias atuais, eram pequenas e simples. Com a Revolução Industrial, surgiu a substituição do artesão e de sua oficina para a migração de massa humana nas fábricas. Ou seja, a força braçal deixou de existir, sendo substituída por grandes máquinas. Produzir mais em menos tempo. Obtendo maior lucro e produção com menos custo. Foi um fator histórico.

Por outro lado, temos a questão da gestão. Os dirigentes naquela época cuidavam de seus estabelecimentos com base em organizações militares ou eclesiásticas dos séculos anteriores. Com a utilização das máquinas, os patrões ficaram mais autoritários e os funcionários mais “mecanizados”, visto que não havia espaço para que estes últimos pudessem desenvolver suas habilidades e inteligência. Ou seja, trabalho repetitivo e rotineiro. Em resumo podemos dizer que houve um crescimento tão desordenado que as organizações se limitaram apenas em produzir, se preocupando em economizar mão de obra e evitar o desperdício, esquecendo-se da gestão uniforme da organização.

As teorias eram baseadas em fatores empíricos, ou seja, experiências e tradições que ocorriam nas organizações naquela época. Aquilo que dava certo era usado, o que dava errado se descartava. Mas este processo desperdiçava tempo e recursos.

O improviso era dominante nas práticas produtivas. Tomava-se uma atitude conforme o fato ocorrido naquele momento. Não havia estudos, preparos nem planejamentos. A segurança, da estrutura física e do trabalhador, quase nunca era levada em consideração. Muitas crianças eram utilizadas em fábricas de tecidos, por exemplo. Por este motivo, muitos acidentes ocorriam.

Mais tarde foi desenvolvida a Teoria da Administração Cientifica (Taylor) e a Teoria Clássica da Administração (Fayol). Algo de suma importância dentro do mundo da Administração. Ou seja, surge uma nova maneira de pensar. Sentiu-se a necessidade de dividir o trabalho, de acordo com cada cargo e função. Realizar treinamentos, estudos e normas. Ou seja, o colaborador deixa a posição de um simples operário, e passa a ser, realmente, parte da organização, com habilidades e competências valorizadas.

Segundo Smith, o indivíduo que realiza sempre a mesma tarefa tende a ficar ignorante, pois não se desenvolve, não cria a capacidade de inovar, imaginar ou buscar alternativas. Logo, quando surge uma situação de contingência, este não saberá lidar com ela nem solucionar o conflito. Daí o resultado do “improviso ou empirismo”, utilizado anteriormente pelas empresas.

Podemos concluir que, o método empírico foi sim bastante utilizado pelas empresas, de acordo com a necessidade da época. Mas as organizações não conseguem sobrevier utilizando, apenas, métodos tradicionais ou improvisações. É de suma importância o planejamento, o controle e a divisão de tarefas (gerentes e trabalhadores). Este tem como objetivo maior, aumentar a eficiência e a eficácia da Organização, para que se tenha o melhor rendimento do tempo e dos recursos.

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