ESCOLA MARGINALISTA E NEOCLÁSSICA
Artigo: ESCOLA MARGINALISTA E NEOCLÁSSICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: giulia03 • 9/2/2015 • 834 Palavras (4 Páginas) • 1.504 Visualizações
ESCOLA MARGINALISTA E NEOCLÁSSICA
Economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para designar diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo de oferta e demanda dos mercados.
A escola neoclássica ou marginalista do pensamento econômico caracterizou-se pelos contributos que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez e igualmente pela abordagem microeconômica e pelo forte instrumentário matemático com que revestia a exposição e fundamentação das suas teorias visando o equilíbrio da economia.
Aos marginalistas se devem conceitos tão importantes como os da elasticidade-preço e o dos rendimentos decrescentes. Essas correntes surgem no fim do século XIX, com o austríaco Carl Menger, o inglês William Stanley Jevons e o suíço Léon Walras. Posteriormente, destacaram-se o inglês Alfred Marshall, o sueco Knut Wicksell, o italiano Vilfredo Pareto e o estadunidense Irving Fisher.
a) Teoria Quantitativa da Moeda
É uma das principais teorias que analisam o equilíbrio da economia do lado monetário. Ela defende que o nível dos preços é determinado pela quantidade de moeda em circulação e pela sua velocidade de circulação. A relação entre o nível de preços e a quantidade de moeda em circulação é expressa pela equação quantitativa da moeda: MV=PY.
Esta equação "revela simplesmente que, ao multiplicar a quantidade de moeda M pela velocidade V com que ela cria renda, teremos a própria renda nominal PY. Neste sentido, é uma verdade em si mesma, que decorre simplesmente da maneira como a definimos. Passa a ser uma teoria monetária quando estabelecemos hipóteses teóricas sobre o comportamento das variáveis (se V é ou não constante, se Y está ou não a pleno emprego)”. Na equação quantitativa da moeda, V é a velocidade de circulação da moeda (não observável). Também chamada de velocidade-renda da moeda, é a frequência média em que a unidade monetária é gasta num certo período de tempo, isto é, a quantidade de "giros" que ela dá durante um período determinado, criando renda. No curto prazo a velocidade da moeda é constante, tal que, a equação quantitativa expressa a relação de proporcionalidade entre o estoque da moeda e o nível de preço, porque o produto também é constante, tal que: MV = PY; o que implica que: P = MV/Y
Ceteris Paribus é uma expressão em Latim que significa tudo o mais constante. Quando estamos estudando o comportamento do consumidor diante de diferentes preços assumimos que nada mudou, tudo continua o mesmo: a renda do consumidor, a qualidade do produto, a utilidade do produto. Fazemos isso, pois somente desta forma teremos a real dimensão da quantidade demandada diante de diferentes preços.
b) Modelo de Solow
Na teoria econômica do crescimento, o modelo de Solow-Swan é um modelo neoclássico do crescimento, cujo nome foi dado em homenagem ao Prêmio de Ciências Econômicas Robert Solow.
Apresentou como fonte de crescimento econômico: a acumulação de capital, o crescimento da força de trabalho e as alterações tecnológicas. Robert Solow preocupou-se em
demonstrar que o produto per capita é uma função crescente da razão entre capital
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