ESTE BARCO TAMBÉM É MEU
Ensaios: ESTE BARCO TAMBÉM É MEU. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nattuca • 18/3/2014 • 1.480 Palavras (6 Páginas) • 1.035 Visualizações
ESTE BARCO TAMBÉM É SEU
Michael Abrashoff – Editora Cultrix – Amana Key
Resumo
O livro “Este barco também é seu” foi escrito por Michael Abrashoff, Capitão de Mar e Guerra da
Marinha americana. Ele relata sua experiência de comando no USS Benfold, um navio de guerra
moderno, equipado com sistemas avançados, alta tecnologia, mas com uma tripulação de baixa
produtividade.
Para aprimorar o navio, ele entendeu que deveria aprimorar sua própria capacidade de liderança e
conseguir, assim, uma tripulação mais confiante, motivada para solucionar problemas e disposta a
tomar iniciativas e assumir a responsabilidade pelos seus atos.
Após implementar importantes práticas de gestão que, muitas vezes, ele aprendeu sozinho,
Michael Abrashoff conseguiu, junto com sua tripulação, reduzir custos e obter as mais altas
pontuações de toda a Esquadra do Pacífico, o que levou o USS Benfold a ser reconhecido como um
modelo de eficiência naval.
O livro possui 12 capítulos (200 páginas) em que o autor compartilha seus “segredos” de gestão
bem-sucedida contada em forma de narração, uma vez que é baseado em fatos reais, o que torna
a leitura muito agradável.
Introdução
O autor descreve a capacidade tecnológica do navio USS Benfold e apresenta estatísticas sobre as
Forças Armadas americanas, de forma a facilitar nossa compreensão do modelo de “gestão
militar” e nossa visão do desafio que ele teria pela frente ao assumir o comando de uma tripulação
de cerca de 300 pessoas. Além disso, emite sua opinião sobre o que considera importante para
que um líder seja bem sucedido em sua tarefa.
Capítulo 1 – Assuma o comando
Neste capítulo, você vai entender o “clima” da tripulação do navio e os desafios de Abrashoff a
partir do momento em que assumiu o comando percebendo o alívio e a forma desrespeitosa com
que a tripulação agiu durante a despedida do antigo comandante. A partir de questionamentos
pessoais sobre como ele gostaria de ser tratado quando o momento de passar o comando para
outra pessoa chegasse, começou a desenhar seu estilo de liderança. Enquanto procura por
informações do mundo civil, Abrashoff identifica quatro razões pelas quais as pessoas se e começa
a trabalhar com base nessas razões. As dicas desse capítulo são baseadas nos casos em que deu
autonomia para seus tripulantes questionarem a forma como as coisas sempre foram feitas na
Marinha e apresentarem sugestões para mudar e melhorar.
Capítulo 2 – Lidere pelo exemplo
Como o próprio título diz, no capítulo 2, Abrashoff compartilha sua visão de gestão baseada na
premissa de que a liderança de verdade deve ser conquistada pelo exemplo, não por preceitos. Ele
ressalta que os subordinados observam seu gestor em busca de sinais e que o gestor exerce uma
enorme influência sobre eles.
Capítulo 3 – Ouça com o máximo de atenção
Neste capítulo, o autor lembra a época em que esteve em Washington, acompanhando William
Perry, Secretário de Defesa dos Estados Unidos, que era adorado por diversos públicos (chefes de
Estado, Ministros, tropas americanas e tropas estrangeiras aliadas). Na opinião de Abrashoff, o
segredo do sucesso de William Perry estava na forma como ele se dispunha a ouvir genuinamente
seus interlocutores e que esse seria um dos pontos de liderança que deveria desenvolver com sua
tripulação. Três dicas muito importantes sobre gestão: 1) Ver o navio pelos olhos da tripulação (ele
começou a entrevistar os integrantes de sua tripulação para conhecê-los melhor); 2) Encontrar as
pessoas certas para os lugares certos (combinar as metas pessoais de seus tripulantes com as
tarefas que precisavam ser executas no navio); 3) Usar o poder mágico das palavras (praticar o
discurso).
Capítulo 4 – Comunique o objetivo e o sentido
No capítulo 4, o autor comenta a falta de “energia” que sentia nas pessoas enquanto realizavam
seu trabalho, conseqüência da falta da visão da importância das tarefas que estavam realizando.
Para mudar essa situação, ele utilizou quatro estratégicas de liderança: 1) Fazer a tripulação
pensar que poderia realizar qualquer coisa (usar todos os meios de comunicação disponíveis para
manter as pessoas informadas, elogiá-las, comunicar as metas e manter todos trabalhando em
conjunto em torno de uma causa em comum); 2) Desbloquear os canais obstruídos
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